Coleção pessoal de juleiria

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Te quero em silêncio. Em troca posso te dar toda a minha paz.

Que tal passarmos um tempo juntos e em silêncio, meu bem? Não te parece uma boa idéia a gente calar todas essas palavras que só nos machucam. Talvez em silêncio os nossos corações consigam se ouvir e se entender.

Quero ver tua habilidade em me traduzir em palavras. Quero ver como tu me interpretas. Quero ler a minha verdade na tua verdade.

Não adianta me procurar em outros textos, tentar me encontrar em outras histórias, tentar me reconhecer em outras personagens. Sinto muito, meu bem, pois não vais encontrar. Tenho más notícias: ainda não fui escrita. E digo mais, baby: eu só posso ser escrita por ti.

Cansa freqüentar os mesmos lugares. Cansa essas horas vazias. Cansa essa falta de concentração. Cansa ter as vontades negadas. Cansa minha paz.

Papel foi feito para ser rabiscado, não encharcado por lágrimas doloridas.

Não tenho paciência pras tuas feridas. Não gosto do teu passado. Quase invejo o teu jeito de sofrer não sofrendo.

Esse tom de voz baixo não combina contigo, nem te dá mais razão, e não te faz uma pessoa melhor. Esse sorriso falso, de nervoso, também não. Essas palavras da boca pra fora não me alcançam mais. O teu olhar já não me convence.

O sonho é uma pintura e sua realização é uma obra de arte. A repetição que leva a perfeição.

Eu tenho o mundo aos meus pés. E nesse mundo só tem pessoas boas. Aqui não tem espaço para nenhuma pequenez.

Eu escrevo coisas lindas pra quem julgo valer a pena. E escrevo coisas lindas pra quem não vale nada também.

Eu ligo para dizer palavras bonitas, sinceras, escritas com o meu coração. Ligo porque não sou egoísta, ligo porque sinto saudades alegres. Ligo porque me importo. Ligo porque não me cobram ligações.

Desamor é falta. Falta de interesse na pessoa amada. Falta de significado na relação, “vulgo” indiferença. Desamor é falta de amor. Falta de sentimentos nobres. Falta de carinho. É onde deveria ter muito amor, mas não tem.

Um silêncio que me cerca, me envolve, que me instiga a decifrá-lo. Um silêncio que quer sentar do meu lado e pegar minha mão. Um silêncio que eu quero ouvir de pertinho.

É um silêncio burro. Que se fosse colocado pra fora resolveria o mundo.

É um silêncio que não gosta de ser silencioso. Um silêncio que tem muita coisa pra dizer, mas não diz nada.

Conheço esse silêncio. É um silêncio que tem medo de falar o que pensa. É o silêncio que tem medo de revelar o que quer. Um silêncio que consome sentimentos que deveriam ser livres. Um silêncio observador, que sofre. Mas que sofre em silêncio. Um silêncio ensurdecedor.

Hoje coloquei meu nome numa flor. Ela surgiu em minhas mãos, caída dos céus. Tanto lugar e foi parar justamente entre meus dedos. Às vezes a gente fica cobrando uma resposta do universo, de deus, do destino, da vida – sei lá como cada um chama – e não percebemos que o que tanto procuramos pode estar em nossas mãos.

Doida. Daquelas capazes de abrir mão do amor da sua vida. Doida que não tem medo de deixar esse mundo. Doida que viaja 800 km só para poder sentir saudade. Doida que troca o sono por papel e caneta. Doida que troca tudo o que tem por nada, só para começar tudo de novo. Tão doida que até as borboletas a seguem.

Ser feliz em segredo não existe, é ilusão. Não existe felicidade na clandestinidade.