Coleção pessoal de JonataRodrigues
Quando essa moda do " só namoro se colocar meu @ na sua bio acabar, me avisem que eu começo, porquê vamos combinar, è muito brega né?
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Percebi que todo saber que eu procurava podia ser encontrado em mim mesmo ou no grande livro do mundo.
Deve-se evitar toda "precipitação" e todo o "preconceito" ao se analisar um assunto e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto.
Os que melhor digerem os seus pensamentos a fim de os tornarem claros e inteligíveis têm maior facilidade em persuadir daquilo que propõem, mesmo que só falem em mau bretão.
Depois de ficar horas e horas observando as estrelas, percebi, que o brilho das mesmas se ofuscam quando seu olhar está em minha mente.
Sinônimo de superioridade espiritual e mental é saber que, você tem poder para destruir quem te feriu, mas não fazê-lo. O controle da situação é totalmente seu, e isso, no final das contas, lhe traz paz interior.
A dor tem motivo para chegar, nem sempre para ir embora. A dor mexe com todos os nossos sentidos e quem sentindo mexe com os sentimentos do outro. O outro até tenta insultar para a superação da dor, mas a depender da intensidade, os torna mais sensível ainda.A dor é inevitável, contudo, controlável. Até que um dia vem e vai embora para que em outros tempos, voltar a vir...A dor lhe custa a vida.
Se teus princípios forem firmados em uma vida de gratidão, não importa o que te aconteça, a felicidade vai dar um jeitinho de te acompanhar. Porque felicidade é uma virtude do coração Grato.
A CARA DA MORTE
Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!
Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!
Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!
O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!
Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!
Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!
Uma linda embalagem não mostra o produto estragado
O sorriso no rosto não mostra a mente pertubada.