Coleção pessoal de jessicacrissoares

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Tenho frases guardadas, que fiquei de dizer quando houvesse sentido.

Os livros não mudam o mundo. Os livros mudam as pessoas, as pessoas mudam o mundo.

Você sabe. Acho que sempre soube. Eu tinha medo de gostar de alguém, de me envolver, de me mostrar sem disfarces. Amar dá um medo danado. De perder a liberdade, a identidade, de se machucar, de não saber mais voltar.

O mais estranho é que pela primeira vez na minha vida, eu comecei a sentir alguma coisa por alguém que não fosse eu mesma. Isso me deixou morrendo de medo para falar a verdade.
Mas eu gostei.

A parte mais difícil da vida é o medo de perder alguém que você ama. Primeiro você quase deseja que nunca tivesse conhecido, então começa a pensar em sair fora, parece que isso vai te matar.
Mas no final você perderia a melhor parte, o doce fardo de ser necessário.

Talvez amar seja outra coisa. É mais do que apenas se sentir leve e livre. É saber que o coração dos outros não é seu. Não lhe pertence, porque não é um contrato. A cada dia você deve merecer e dizer. E mais importante, deve fazer o outro sentir. E compreender pelas respostas que talvez seja necessário mudar. Talvez, amar seja abandonar quem você é para encontrar o caminho de quem você pode ser. Só talvez.

Sou daquele tipo de pessoa que vive esperando algo da vida. Esperando uma ligação, um SMS de madrugada, uma batida na porta, um “sinto sua falta” ou um “eu preciso de você”. Fico esperando coisas impossíveis, esperando momentos que nunca vão acontecer nunca.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida.

MANEIRA DE AMAR

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".

A eternidade se mostrou passageira. Os sonhos acabaram morrendo com o tempo. E do amor… só encontrei boatos.

O amor é quando a gente mora um no outro.

A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: o que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?

Você pode dizer adeus a sua família e a seus amigos e afastar-se milhas e milhas e, ao mesmo tempo, carregá-los em seu coração, em sua mente, em seu estômago, pois você não apenas vive no mundo, mas o mundo vive em você.

É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?

Eu queria saber voar, mas não tenho asas. Eu queria fugir, mas não sei pra onde.
Eu queria amar, se eu fosse amado de volta.

“Escute. Escute meu silêncio. Ele já está rouco, de tanto gritar”

Certas pessoas têm uma aparência decente e altiva, mas são ocos por dentro – e podem até ser maus – , enquanto que outros são quietos, discretos, parecem não valer grande coisa e no entanto são os verdadeiros super-heróis, as tais criaturas fascinantes que tanto procuramos pela vida.

A vida é assim mesmo, menino, surpreende, desgasta, esfola, transforma. Coração, em suas mãos, é brinquedo, pessoas são fantoches, tempo é remédio. O amor? Ah, o amor é cura! Por isso que eu sigo, que você segue, que nós seguimos. A gente não perde a esperança de encontrá-lo nas curvas da estrada. A gente não perde a fé e acredita na promessa do felizes-para-sempre. É, menino, pura loucura, eu bem sei, mas o coração tem dessas coisas mesmo, acredita no impossível. Cai, levanta e insiste em acreditar. De tanto acreditar, encontra.

Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranho. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida minutos atrás. To indignado. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Ficaria envergonhado. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.

Até hoje não diferencio os cogumelos venenosos dos sadios. Como descobrir o que mata sem morrer um pouco por vez?