Coleção pessoal de JBP2023

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⁠Poema do Terror

Na sociedade colapsada, ressoa o eco,
Do simbolismo social, barulhento e seco.
Militância nojenta, abjeta, imunda,
Na pocilga do ódio, a divisão se aprofunda.

Novas expressões, vernáculo ultrajado,
Vocabulário em frases, impactantes, revirado.
Ato subterrâneo, comportamento binário,
Amantes da democracia em caos planetário.

Populismo digital, extremista em vigor,
Ainda estamos aqui, apesar do terror.
Preceitos fundamentais que a sociedade forjou,
Agora no abraço da democracia desmoronaram.
Monstros sociais, utopias regressivas,

Militância doentia em lutas nocivas.
Idiotas da história, vanglória, mediocridade,
Roedores do erário público, artistas da falsidade.
Corruptos, sanguessugas, peculatários também,

Concussionários do dinheiro, humanos que nada têm.
Latrocidas da verdade, falsários do caminho,
Urubus sociais, abutres do dinheiro mesquinho.

Mentiras escorrendo em agressões cabotinas,
Narcisistas no espelho da latrina.
Imundície vil, ignóbil e cruel,
A sociedade em septicemia, sob o próprio véu.

Morte, agonia, decomposição e podridão,
Lixo humano em sujeira, canalhice em explosão.
Idiotas antissociais, com suas condescendências,

Apropriação indébita, criminosas evidências.
Anomia e hipocrisia em rebeldia disfarçada,
Mentiras como bazófia enganosa, mal intencionada.
Ilusão e jactância, ideologias em rupturas,
Fraudulentos forjando a corrosão das estruturas.

Um filme de terror com voracidade destrutiva,
A desconexão com a sociedade já é ativa.
A democracia, apaixonados proclamam amar,
Mas na escuridão, a humanidade deixa a sangrar.

⁠Poema da Opressão

Na túnica obscura do poder estatal,
oculta-se a força de um jugo brutal.
Sob os holofotes da democracia ferida,
ergue-se a mordaça que cala a vida.

Censura, exceção, anomia reinam,
num sistema onde as injustiças tecem.
A liberdade é prisão, um cárcere oculto,
repressão vestida de ordem, fruto do insulto.

Desigualdade social em atrofia cruel,
o país, sob tirania, perde seu papel.
Monarquias de prepotência e aristocracia,
Luiz XIV, na história, uma sombra sombria.

O governo centralizador, tirânico e frio,
exerce seu poder sob o despotismo sombrio.
Coerção e coação em ondas violentas,
a brutalidade desenha cicatrizes cruentas.

Arbitrariedade e boçalidade, armas da dominação,
intolerância que corrói o chão da nação.
Prisão, ergástulo, enxovia do pensamento,
solidariedade e humanismo viram lamento.

Mas, mesmo sob o jugo da sujeição,
há quem sonhe com a ruptura da opressão.
Fraternidade e dignidade em luta renascem,
na corrosão do sistema, forças se entrelaçam.

Icônica será a força da liberdade,
quando o humanismo vencer a atrocidade.
Que a túnica negra caia, revelando a luz,
e a democracia, enfim, conduza à paz que seduz.

Implosão de Sentimentos

No esplendor da noite,
Uma estrela se desponta
No infinito,
Iluminando a terra
Com suas centelhas irradiantes.

O silêncio eloquente
Da madrugada me seduz,
Com o encanto da paz
Anunciada na bela ária
Que exalta o amor
E a solidariedade.

Por fim, é tempo de viver
A esperança de dias melhores,
Sem ódio e sem sofrimento,
Sem os dissabores
E tormentosas diatribes
Que assombram os valores humanitários.

⁠Procuro fazer a diferença produzindo conhecimento nas madrugadas; durante o dia, quando todos têm a mesma oportunidade, as pessoas tendem a ser comuns.

⁠E agora?

O poder desabou,
O idiota volta às cenas
Do ostracismo.

O palco desarmou,
Não há mais público,
O espetáculo acabou.

A máscara caiu,
Os holofotes apagaram,
O circo se desfez.

Não há mais lugar
Para o narcisista pendurar.
Os asseclas desapareceram,
O fogo se extinguiu,
As labaredas morreram.

As estrelas ofuscaram,
As trevas retornaram,
A idiotice silenciou.

Agora, só resta o museu,
Frio e distante,
Para guardar a máscara
Das aventuras pueris.

⁠Nos Jardins do Coração

No arrebol do dia que desponta,
Surge o amor em sua ternura, tão pronta,
De leveza e lhaneza, veste-se o instante,
E a maciez da alma torna tudo radiante.

Olhos que brilham com coloração serena,
Na epiderme, o toque que enleva e acena,
Suavidade que ao néctar da vida se assemelha,
Como paixão que arde e nunca se espelha.

Terno é o enlace de mãos solidárias,
Onde a lealdade reina em tramas diárias.
A gratidão, como flor em concretude,
Brotando na alma, com plena virtude.

Embora fugaz, o tempo nos ensina,
Que no efêmero há beleza divina.
E na eternidade do que é bem vivido,
O coração guarda tudo o que é sentido.

Que a vida seja feita de doçura e bondade,
Com o néctar da paz e da solidariedade.
Pois o arrebol da existência, em sua pureza,
É poema eterno de ternura e beleza.

⁠O Lirismo do Poeta

Manhã ensolarada,
O céu com nuvens coloridas;
O vento balança as folhas dos coqueiros,
A alegria na inocência das crianças.

O azul anil da piscina
Transforma a beleza de um dia de domingo.
Minha musa se apresenta,
Como deusa da beleza.

O sobrevoo dos pássaros em chilreio
Anuncia o encanto do verão.
A inspiração do menestrel do Mucuri
Rasga o coração para jorrar
O sangue da ternura e do amor.

O verde das árvores guarda resquícios
De primavera.
Os arranha-céus colorem a exuberância
Do espaço de encanto e prazer,
Aflorando o lirismo do poeta,
Com suspiros e saudades.

A paz cultuada na essência
Da bela ária que ecoa nos ouvidos
Daqueles que apreciam
O néctar da vida.

⁠Sinto o corpo cansado; o tempo passou velozmente; fantasias; renúncias; veleidades; aventuras; tudo isso ficou no passado. Hoje, não posso voltar atrás, refazer e corrigir algumas inconsistências; chegando quase no fim do caminho, sigo limpando a poeira, abraçado com a essência da vida; amando aquilo que mais existe de importante no plano existencial, juncado de amor e ternura; deixo a minha gratidão a quem me ajudou a construir uma história vitoriosa que ficará eternizada nos alfarrábios da vida.

⁠A sociedade moderna, dinâmica por excelência exige abandono de práticas obsoletas; em tempos modernos, via de regra, o profissional de segurança pública é aquele servidor público preparado para enfrentar ocorrências de alta complexidade; as utopias regressivas ficaram num passado bem distante; hoje, o sistema de segurança pública exige adoção de ações eficazes e proativas na defesa social; planejamento estratégico no emprego dos profissionais é marca registrada de todas as agências de segurança pública; talvez a única fragilidade nos modelos atuais é a esdrúxula enxurrada de nomeação de gestores amadores para fazerem política de segurança pública; o intervencionismo da política nojenta deste país na nomeação de gestores narcisistas para pastas estratégicas de segurança pública em nome do fisiologismo político, ainda representa risco iminente para os interesses da sociedade; é preciso entender com técnica e sabedoria que o estudo meticuloso do fenômeno criminal, sobretudo, no campo da prevenção primária é pressuposto antecedente básico para a eficaz política da segurança pública; cuidar da segurança da população exige-se prioritariamente conhecimento técnico e profissionalismo na epiderme no tecido social; estampas bélicas e exóticas impregnadas na epiderme corporal de mentes doentias, comportamento tirânico, aloprados sem rumos, cabotinismo abjeto, tudo isso representa inequívoca falência sistêmica do Estado, criação de um inimigo social, figura robótica fantasiosa, nascimento de aloprados sem noção com inquestionáveis sintomas de ignorância e manifestação de fraqueza, com manifesto despreparo para o exercício da função.

⁠A banditismo no Brasil é sistêmico, altamente contagiante, capaz de destruir a essência de muita gente, antes havida como pessoas acima de qualquer suspeita; enfim, possui roupagem de endemia: vagabundos nos aglomerados, criminosos do asfalto, dos corredores de Brasília; do poder público; da classe política; delinquentes infiltrados na polícia, nas Forças Armadas; no sistema de justiça; nas grandes empresas; em todos os lados do campo, na esquerda, na direita, no centro do campo; um jogo desleal e epidêmico; tudo isso, certamente, com menor incidência, na classe pagadora de impostos, aquele trabalhador que acorda de madrugada, prepara sua marmita e vai trabalhar, na esperança de voltar vivo; um festival de terror e atrocidades que campeia célere nas fendas da Justiça e nos suntuosos gabinetes de canalhas SOCIOCIDAS, caçadores de holofotes; narcisistas potencializados, todos responsáveis pelo fuzilamento da esperança do povo brasileiro.

⁠O humanismo é a essência da vida.

⁠Raridade nas alturas

A completude da vida
Acontece, fugaz e raramente
Com o surgimento luminoso
Riscando os céus no firmamento
Um luar exuberantemente raro
Entre coqueiros e folhagens
Balançando nos ares
Deixando rastro de brisa
Em tempos de verão
Despertando a veia poética
Do menestrel do Mucuri
Boquiaberto, adormecido
Nas elucubrações das
Madrugadas silenciosas
Coração tenro, palpitante
Mar calmo e suave
Efervescência da epiderme
Que jorrra com ternura a beleza
Do verão que aparece implodindo
A imensidão das águas líricas
De bela Saratoga

⁠E quando aparecem profissionais honestos, arrojados, de conduta escorreita, ilibada, que possuem essência de austeridade, totalmente desvinculados do sistema podre e corrompido, querendo acabar com a farra das injustiças, das violações dos direitos humanos, das concussões e das condescendências criminosas da administração pública, se propõem a fazer gestão pública séria e transparente e, sobretudo, fiscalizar os contratos públicos firmados pela administração, pautando linha de ação com austeridade, com zelo e responsabilidade social, é claro que não demora muito e ato contínuo começam a sofrer toda sorte de assédios morais e ações segregadoras, é submetido a veladas ações de violência e tortura psicológica, é isolado e perseguido, é alijado do setor público; é sumariamente sepultado vivo, num ataúde sem velas e sem flores, aviltado e ultrajado, e logo vem uma ordem de cima, de narcisistas e tirânicos decretando e determinando peremptoriamente: pega esse idiota e enterra na necrópole dos insurgentes.

⁠Doçuras do Mucuri

Brota no Vale do Mucuri
O menino poeta do Mucuri
Na plenitude do tempo de exceção
Os céus riscados com chumbos
Da beligerância, da boçalidade
O assustado jovem brilha
Como estrela reluzente
Em meio ao bucólico bairro Bela Vista
Na Sapucaia ou Surumaia, afloram
Sentimentos bons, com raízes
Dos Suspiros poéticos e saudades
Um estilista mergulhado nas figuras
De construção do moderno vernáculo
Suas hipérboles de amor e paixão
Sua sensibilidade em retratar
O caminho da perseverança
Na incessante busca por valores
De eticidade imutável e solidez
De honestidade e compromisso ético
Imersão nas ondas renovatórias
Do humanismo petrarquiano exacerbado
Um colorido de juridicidade poética
Da exordial, a parte dispositiva
Um tom romântico de doçura
Da lucidez de paixão desenfreada
Um misto de silêncio e musicalidade
Nas elucubrações noturnas
Com seu estilo singular e próprio
Uma paixão desenfreada por
Sua Terra do Amor Fraterno
Sua Filadélfia de estimação
Sempre enaltecida em versos e prosa
Da encantadora Fonte Luminosa
O encanto da Praça Tiradentes
A raridade do Alto do Iracema
Exaltando com profundidade
Néctar de eterna ternura e paz espiritual
Raridade policroma nas gemas preciosas
Águas Marinhas, Topázio, Safira, Ametista
O encanto da Lagoa do Marajoara
O festival de pedras nas ruas do Jardim das Acácias
Ametista, Berilo, Crisólita, Topázio,
Diamante, Águas Marinhas, Safira, Turmalina e quejando
A serenidade do bicho-preguiça enfeitando a bela
Praça Tiradentes
Por isso, o poeta há de ressaltar
Jorrando sangue do tenro coração
Admiração e amor a Mucuri
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...

⁠Desenho no firmamento

Subitamente, néctar visual
Revoada de pássaros colore
O espaço sideral
Risca os céus e rasga
Meu tenro coração
Na bela fonte grande
A calmaria da tarde
Conduz meus pensamentos
Aos rincões de Minas
Amor, desejos, final feliz
Cenário de novela
Flores multicoloridas
Fazem retornar ao tempo
De outrora cinzenta
De encantos e loucuras
Tempo que para no silêncio
Ensurdecedor
Da tarde que ensaia
Anoitecer generosamente
De paz e ternura

AMOR DE MÃE

⁠Fonte que exala amor verdadeiro. Força que explode emoções. Amor de mãe, perfeito, protetor, verdadeiro e eterno; imune de falsidades, de hipocrisias; sem perfídia e sem incursões maliciosas. Amor puro, bálsamo para a alma; sem fantasias; sem manifestações cabotinas, amor no romantismo em suspiros poéticos e saudades, como no realismo do poeta do Vale. Amor na simplicidade como deve ser a vida; proteção do Menino do Mucuri, professora no silêncio e no exemplo de vida. Quero viver a eternidade de tua alma, sentir seguro nos tormentos sociais, rasgar meu coração de ponta a ponta para fazer jorrar o sangue do amor que plantastes na minha epiderme. Gratidão é a palavra de ordem.

⁠Não me convive para compor esse sistema corroído; meu grito é pela ética; minha voz é pela honradez; minha conduta é moldada na honestidade; esse modelo podre não coaduna com a minha razão de ser; tenho ojeriza pela podridão desse sistema falido e associativo para o desvio de condutas.

⁠O paisagismo paradisíaco

O mundo se transforma, calmo e sereno
Magia épica das montanhas
Que colorem os olhos de amantes
Da natureza, bela e potente
A beleza risca os céus de búzios
Sol, águas límpidas e artes na areia
Garças e barcos disputam
Espaços do mar, na calmaria
Da armadura de João Fernandes
Sintomas de nobreza e exuberância
De Saint Tropez de Brigitte Bardot
Poesia culinária da Tia Chica
Aflora nas mãos mágicas
Santas e talentosas
Da Patrícia, amante do segredo
Do irresistível arroz, que desperta
Encanto, traz à tona a mão santa
Revela o sublime sabor exuberante
Que encanta e apraz o sabor da agradável
Simpática e sorridente Franciele…
A lhaneza do João, sábio, tranquilo
E atencioso, educado e eficiente
Enfim, o lirismo da implosão de argentinos
Que esbanjam alegria e transbordam
Força de trabalho na orla
Do prazer e da humanidade

⁠Brigitte Bardot. Ícone da constelação

Um talento que prospera
Humanismo que desabrocha
Promove mutações sociais
Em plena era do chumbo
Boçalidade, arrogância
Clarões da brutalidade,
Canhões totalitários
Projéteis riscando os céus
Azuis da imensidão
Num ambiente terráqueo
Uma estrela meiga, adorada
Surreal desfila nas orlas
Da belíssima Búzios
Exalando humildade e paz
Simpatia e amor aos
Seres sencientes
Busa que inspira, enaltece
Estrelismo sem narcisismos
Humanismo que aflora
Amor e compaixão
Inspira o menestrel do Mucuri
Bela, exuberante, que exala sintomas do néctar
De uma bela flor nos jardins
Da orla da inesquecível Búzios
Para mexer com o âmago
Do poeta lírico do Vale do Mucuri
Que ensaiava no berço do amor
Seus embriões para transformar
Cromossômicos em gente que inspira;
Que insurge contra a
Crueldade dos homens chacais
Que fuzila alma da ignorância.
Que se junta ao brilho de Maria Ninguém
Para jorrar amor e paz
Com seu humanismo petrarquiano.

⁠Raios irradiantes

Singularidade ao despertar
Amanhecer de raios
Incandescentes
Invadem as fendas
Da janela lateral
Do alto do Iracema
Transcende amarelo-ouro
Luminosidade estonteante
Nos convidando para
Um novo dia desafiador
Ao longe o cantar do galo
Feito sinfonia ecoante
Serena e calmaria aflorante
Mineirice do Vale do Mucuri
A despertar a humanidade
A viver novos desafios