Coleção pessoal de Janinekussler

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A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis.

Burrice e maldade são irmãs siamesas: onde vem uma, a outra vem junto.

A inveja e a burrice têm muito em comum: geralmente assaltam espíritos fracos, mesquinhos e covardes. Estes nunca admitem ter nenhuma das duas, mas sempre alegam conhecer quem as tenham.

"A mais extrema burrice é a sensação de inteligência: a incapacidade de suspeitar que o interlocutor talvez saiba algo que você não sabe."

A pessoa ser leiga, até é compreensível.
Agora, burra não!...
Burrice nada mais é
que a preguiça de pensar!

A ironia atinge apenas a inteligência. Inútil desperdiçá-la com os que estão longe do seu alcance.
Contra estes ainda não se conseguiu inventar nenhuma arma. A burrice é invencível.

Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos fatos.

Inteligência encobre feiura, mas beleza não disfarça burrice.

A burrice, no Brasil, tem um passado glorioso e um futuro promissor.

A burrice é diferente da ignorância. A ignorância é o desconhecimento dos fatos e das possibilidades. A burrice é uma força da natureza.

Deus é injusto, pois criou sérios limites a inteligência dos homens, mas nenhuma a sua burrice.

A burrice não tem fronteiras ideológicas.

Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.

Invejo a burrice, porque é eterna.

⁠Tudo aquilo aquilo que não souberes, coloca no Google e encontrarás.

⁠E ao exumar meu cadáver, pérolas hão de encontrar.

⁠Aqui jazem sobreviventes

E em todo lugar

Do novo velho mundo decadente

Suprimindo suas vozes

Outrora ativas, ferozes

Agora doentes

Corpos meros recipientes

De amor líquido

Numa vida real inventada.

⁠Nem mesmo a mais bela ilusão deixa de ser ilusão pelo fato de ser bela.

Angustiado coração
Ainda sinto o cheiro
O toque, o beijo
Embriagado de paixão
Latente desejo
Melodia de arpejo
Dependente compulsão
Lascivo e imoderado
Anseia o ser amado
Sestrosa condição
Noite fria
Cama vazia
Enfim sós, melancolia.

⁠Poetizar
Enfim me-ei poetizar
No livre e leve gesto de amar
Enquanto aprendo, ensinar
Em pensamento e ato, sintetizar
O turbilhão de sentimento
Presente em um momento
E propagado pelo tempo
Que nunca há de se apagar.
Então virá felicidade
E junto à ela, liberdade
Pois só aquele que ama, deveras sabe a verdade.