Coleção pessoal de irineu_xavier_cotrim

Encontrados 20 pensamentos na coleção de irineu_xavier_cotrim

O escrever é contemporizar a saudade do que passou, o escrever forma e informa palavras em forma de metáforas, formando frases, descrevendo e resgatando o que já se foi para o passado, vivido ou mesmo sonhado.

Na escuridão, sem lua, com raios faiscantes, trovões atordoantes, e sem o sono atormentando, medo do próprio medo.
O silencio da noite, fazia as trovoadas mais barulhentas e assustadoras.
As sombras haviam sumido e apareciam agarrando-se as paredes quando os relâmpagos penetravam pelos vãos da janela.

Naquela minha infância não se consumia tantas avarezas, brincávamos naquelas ruas, as brincadeiras eram infantis lembro dos gibis, dos pebolins, do jogo di bóla, dos jogos de pião, as bolinhas de gude, das figurinhas de coleção, do pega-pega e da mãe da rua. Onde anda a infância, perdida nas novas tecnologias...

O ódio ao invés de ir em direção da exploração que leva a miséria, ao contrário, vai contra os que luta por justiça social.

enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam os países.

O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.

Pessoa equilibrada e em harmonia consigo mesma, não agride os semelhantes.

A mais elementar probidade exige Que se critique com conhecimento de causa a coisa criticada.
Justifique -se com argumentos sólidos e não com fofocas plantadas nos facks.
a realidade destes tempos comandados e desgovernados por incompetentes que não tem sensibilidade humana, fizeram ressuscitar o que nem acreditávamos existir. o ÓDIO.

O tempo é mistério, é novo e é velho. O tempo está em tudo: no ar que respiramos que é novo como este dia e velho como este mundo; na brisa que passa com o pássaro na cantoria do tempo desde antes: no mar, no vento e no pensamento. Vinha cambaleando numa cantilena quando recebi uma baforada de vento, e até fui enleado de contentamento e sem querer pensar, pensei e fui parafusando os desentendimentos que dormiam na balada do tempo. Tentava refugiar-me no passado, mas cadê a tranquilidade, cadê a inocência? Este presente molambento o furtou e agora vou derreando os ombros nesta lenta caminhada

No início da invasão portuguesa, as terras foram distribuídas para os amigos do rei, quando se aproximava o fim da ESCRAVIZAÇÃO, surgiu uma lei. Lei da terra, para impedir os ex escravos a ter acesso a propriedade da terra. O que temos hoje a desnacionalização da terra Brasilis a maioria destas terras nas mãos do agronegócio plantam em monocultura, transgênicos e com agrotóxicos. E mandam no congresso nacional.

Acho que estou deveras desentendido do real e da fantasia. Ninguém pode negar que se separam no final. Nestes tempos nebulosos de globalização onde até alguns criminosos se tornam líderes religiosos e vira referência nacional, alguns chegam a ser apontados e processados por lavagem de dinheiro, estelionatos e outros “enrosco”, voltam, e se defendem e acusam o demônio para comoção dos fiéis, e põe fiel nisso... E cada dízimo somado, multiplicado nos paraísos fiscais. Fiscais?

Senti a fragrância das flores. Será que foi o vento que veio trazer-me esse contentamento...

Não há lua, tudo é um betume negro que escondeu as estrelas.

Algumas pessoas não têm a magnitude de entender que a vida é única e o destino singular, fatores esses que o faz aceitar a sua animalidade.

Milhões de seres humanos dariam tudo para ter o que um gato ou cachorro de estimação recebem no que se refere a amor e contatos físicos.

Os dias de infortúnio abolia os contornos das sensações, sentia aniquilar o sombrio desejo ardente de uma noite de verão

Como não admirar a beleza e a força da mulher. Quando subia pelo dorso, parecia percorrer o globo terrestre. Que desejos são esses de atingir o picaro dos Confins. Fundiram se numa comoção simultânea enrolado se um ao outro abrirá se as viceras o êxtase fez se um regorgizar sem fim.

Não fui o que os outros foram
Não vi o que os outros viram
Mas por isso, o que amei,
amei sozinho.

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Bom dia, amigo
Que a paz seja contigo
Eu vim somente dizer
Que eu te amo tanto
Que vou morrer
Amigo... adeus