Coleção pessoal de DiCello

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Sou feito de metades
Numa delas é a tristeza
Que simplesmente invade
E na outra a alegria
Ecoa pelos dias e noites
Metade de mim é depressão
Em outras metades sou euforia
Sou amor, dor e paixão
Também tenho o lado down
Quando a preguiça toma posse
Mas quando chega a intensidade
a vontade me coloca em ação
são fazendo tudo... com intensidade
com volúpia e satisfação
Metade de mim é dor
Quando sinto a falta do amor
E a outra metade é garra pra viver
É desejo que tudo aconteça
Seria eu bipolar, ou apenas normal
Quando escrevo minh’alma
Meu corpo não é metade
Sou totalmente eu em liberdade
(Adaptado de Carol Wurlitzer,
Por DiCello, 28/05/2019)

Desde que você partiu
Naquele dia de outubro,
Exatamente em outubro
Naquele dia eu escrevi
Traduzindo cada um,
Um a um os sentimentos
Hoje se passaram sete meses
Aproximadamente 210 dias
As horas pouco importam
Mas tenho o mesmo número de cartas
todas endereçadas à você,
escrevi elas, desde então
Mas tem um detalhe
eu nunca as enviei
guardei-as com dor e saudade
Meu coração ainda está quebrado,
como antes, em outros momentos
Estou me sentindo vulnerável,
Ah, como dói meu coração
Ontem a noite, mais uma vez
Eu chorei querendo você
Desejando tua mansidão
Não tenho vergonha em dizer
Em escrever ao universo
Esses sentimentos
Tenho a certeza que te amei
Com o ardente fogo da paixão
(DiCello, 28/05/2019)

Eu te descrevo
desenho as tuas linhas
percorro teus caminhos
aqueles sinuosos
tuas saliências eu desejo
nas tuas curvas me perco
enquanto isso sonho com beijos
aqueles que um dia
vou me deliciar em ti
Eu te desejo
inteiramente minha
quero ouvir-te pedir
ouvindo teus sussurros abafados
teus gemidos mais ousados
ecoando pela casa
pelo quarto....
Eu te queria aqui
intensa...nua...
entregue aos meus braços
te despindo o corpo
livrando-te de pudores
deixando os outros de lado
Eu queria poder
gritar bem alto o teu nome
para que todos pudessem saber
quem és realmente
e que tomaste posse do meu coração
Mas, como não posso
não tenho o teu nome ainda
me restrinjo a escrever
criando as poesias
transcrevendo meus sonhos
meu desejos que a flor da pele
parecem os mais verdadeiros
Eu queria escrever o teu nome
bem aqui nesta poesia
que fiz pensando em ti
Mas estou imaginado...
sinto tua presença
aqui neste quarto...
Qual será o teu nome???
quem será você que invade
que habita meus sonhos loucos
mas saiba, que eu te desejo!
(2011)

Onde?!
Não sei bem...
Eu sei que há alguém
Debaixo do luar
ou dos raios quentes do sol
Alguém especial
que me ame na eternidade
naquela que só o tempo sabe
a determinação do tempo
não pertence a nós
depende do destino
aquele escrito a muito tempo
bem alto...nas estrelas
Nem mesmo sei quem é
quem eu busco...
ou mesmo minha outra metade
Não sei em que lugar
sei que é alguém
que também busca
que tem um bom coração
Que a gente se encontre
Em algum lugar deste chão
neste espaço chamado nosso
E toda noite eu penso
quando aquela estrela vem,
aquela estrela especial
muitas vezes penso
quando a noite estende seu véu
E todos nós dormimos juntos
todos sobre o mesmo céu
Eu sei que há...
desejo isso...acredito nisso...
O amor eterno e imortal
Hoje é só um sonho
Mas um dia, em breve...
Se tornará real...
já dizia o poeta:
Que seja eterno
enquanto dure, afinal!
Um dia...um mês...
ou uma eternidade...
(2011)

Eu te convido...
para um passeio diferente
vem passear comigo de mãos dadas
te imploro que caminhes
bem perto de mim...
quero te mostrar um mundo novo
um lugar cheio de amor
Te convido para vir comigo
sentir os cheiros...
sabores e as sensações...
Quero te mostrar mais
te fazer ver as cores mais lindas
a sinuosidade da vida
as mais belas flores
florestas imensas...
quero passear contigo
até mesmo quando a chuva
cair forte...mostrar a beleza dos pingos
tocando com suavidade a terra
deixando tudo mais belo
assim como nós mesmos
Quero caminhar contigo
num infinito imensurável
entre a paixão infinita
e aquele amor unico e infinito
enquanto houver leveza
e ao mesmo tempo intensidade
quando existir liberdade
e amor em nossos corações
Eu te convido
caminha comigo como uma dança
que se nada mais tivesse sentido
em nossos passos compartilhados
na longa caminhada da vida
aquela que busca no dia a dia
os mais belos e intensos instantes
Desejo que fique ao meu lado
quero te dar muito mais
mais que uma longa e doce caminhada...
pelos caminhos do amor...
(DiCello, 2011)

Quintana, Bandeira e Neruda
escreviam suas dores, as cores
deixando as almas em paz
Alimentavam assim, outros seres
aos leitores apaziguar
Seus escritos fazem até hoje
nos dias atuais, nossos corações
simplesmente pulsarem
Nossos grandes mestres, escritores
vem para nos inspirar

Escrever é mais
muito mais, é se permitir
entregar os pensamentos
as loucas sensações
Sentimentos obscuros
traduzidos em palavras
as quais existem
e são liberadas pela alma
Leiamos Quintana,
nos inspiramos em Neruda
Em Florbela Espanca,
Cora(ção) Coralina
nos encanta, nos permitindo
inspirando nossas almas
a exercitar a alma
Num pedaço de papel
onde escrevemos um turbilhão
um tsunami de sensações
sentimentos e pensamentos
Excedendo tudo em palavras
em alegrias, dores
dando a cor certa ao mundo
entregando a alma
(28/05/2019)

Cai chuva.... a noite inteira
Uma pequena brisa... raios e trovões
Afastando de vez o calor
Adoro quando chove
Ebala o meu sono de domingo
Até o limiar da segunda-feira
Sonho com você...
Nos reencontramos sempre,
Todas as vezes no mesmo lugar
Amo a chuva, ela acalma
Seduz a minh’alma
Traz calma para noite inteira
Eu penso em você
São lembranças calientes
Aqueles momentos de loucura
Noites e madrugadas de amor
Infelizmente, já é quase segunda-feira
Cai chuva... nesta manhã inteira
Chuva de verão, na meia estação
Ou então na primavera
Chuva de inverno pede aconchego
Chocolate quente, e cumplicidade
Pela vida inteira
(DiCello, 23/05/2019)

E, quando a chuva cai
Lembro de você
Fantasio nós dois
Nos encontrando
A primeira vez
Tudo pode acontecer
Até mesmo nos entorpecer
Um seduzir ao outro
Com emoção
Tanta satisfação
Os desejos podem florescer
O que realmente vai acontecer
Não sei dizer
Nem mesmo afirmar
Só sei que eu adoraria
Enlouqueceria ao te abraçar
Ao te beijar loucamente
E querer mais...
Mais e mais sem limites
Mas por enquanto, a chuva não cai
Nem aqui, muito menos ali
Deixa a fantasia me levar
A te escrever poesias
Traduzindo sensações
E reais sentimentos
(DiCello, 23/05/2019)

Quem sou
Não sei dizem
Com certeza
Se sou viajante
Deste tempo
Se sou poeta
Que errante segue
Não sei viver
Sem escrever verdades,
Traduzo sentimentos
Me permito existir
Coexistir neste paralelo
O amor que traduzo
é poesia na essência
simplesmente ao meditar
ao reverenciar consciente
É quase impossível
Há infinitas possibilidades
Sou errante
Minha inspiração
Não vê corpos
Vê almas
E suas profundezas
Na devoção profunda
e no silêncio
quando chego ao ápice
Silencio-me diante de ti
Me embriago
Em tua sensualidade
Sou passageiro
Deste mundo complexo
Desvendando a intensidade
(22/05/2019)

És a chama
A intensidade que cresce
Que aflora de nós dois
em mim desejo sentir
arder o fogo do amor
E, também da paixão
(DiCello, 23/05/2019)

És a brisa
O vento que me acaricia
Seduz o meu todo
Levando-me ao delírio
Aos desejos
Na plenitude de nós
Sinto um arrepio
Brotar desde as profundezas
Sinto também, o calor
Um frenesi aflorar dos poros
Avivando a libido
Loucos pensamentos
Tantos motivo
Para querer tua mansidão
Pulsante é o coração
Que te deseja em sublimação
Paz, amor e paixão
(DiCello, 23/05/2019)

Sei mais...
Muito mais que imaginas
Sei ler mentes
Traduzo através das observações
Sei muito além da pele
Por detrás das entranhas
Sei tudo sobre ti
Sem precisar ler tua mão
Sei mais...
Sinto tu’alma me tocar
Me seduzir
Entorpecendo a mansidão
Cada detalhe teu
Traz paz... arde o fogo
Tanto do amor
Quanto da voraz paixão
Sei mais...
Sinto tua alma e o coração
(DiCello, 23/05/2019)

Vês esse sol de luzes coroada?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
Vês o Céu de planetas adorado?
o Céu deixemos vês naquele prado.
A rosa com razão desvanecida?
a açucena por alva presumida?
O cravo por galã lisonjeado?
Deixa o prado; vem cá,
minha adorada,
vês desse mar a esfera cristalina.
em sucessivo aljôfar desatada?
Parece aos olhos ser de prata fina?
Vês tudo isso bem?
pois tudo é nada. à vista do teu rosto.
(G.M)

Ao caminhar pela mata
Na busca por outra cachoeira
Encontrei você no caminho
Vi também todas as belezas
Tantas coisas escondidas
Aos olhares daqueles que não vêem
Não conseguem vislumbrar
Nesta mansidão natural
Vi os verdes detalhes
Os tons diferentes neste lugar
Vi também seus olhos brilharem
Com as joaninhas, borboletas coloridas
O zumbido das abelhas
Sem esquecer, dos pássaros
Que ali gorjeiam o seu canto
Num som melodioso
Ah, quantas são as belezas do lugar
Vi ainda você, sua silhueta
Seus contornos belíssimos e ímpares
Continuamos ao objetivo
Seguimos mata a dentro
E, num repente o som das águas
Seduziu nossos ouvidos e almas
Avistamos ao longe uma belíssima
E sedutora cachoeira...
Lembrou um véu de águas límpidas
Translúcida corredeira
Impressionante... com toda certeza
(22/05/2019)

Pouco... muito pouco
quase nada a tua nudez
quase nada revelada
Apenas quem tem olhos
vê apenas um corpo
não consegue ver a'lma

Pouco... muito pouco
nada mesmo a tua nudez
só se revela quando é tocada
quando é sentida por outro
caso contrário, vê-se pouco
para se ver, quase nada

Pouco, muito pouco
a nudez revela as belezas
os detalhes e entalhes
apenas poucos conseguem ver
Menos ainda sabem traduzir
essa silhueta desnuda

Pouco... muito pouco
a nudez é sublime inspiração
é etérea e sedutora poesia
nas rimas versadas
que somente esse poeta
consegue traduzir almas

Moça, vá se jogar
Nas mais gélidas águas
Numa cachoeira qualquer
Gostas de andar descalço
Sentindo o mato fresco
Massagear seus pés

Moça, vá sentir o sol
Ele toca a sua pele,
Deixando uma tatuagem
Um desenho natural
Por toda a sua mansidão
Tua beleza seduz corações

Moça, volte para casa
Volte para o dia a dia
Mas sempre terás na alma
As imagens daquele lugar
Cada detalhe, cada momento
Gravado no coração
(21/05/2019)

Moça, cabelos longos...
Tu’alma faceira
Ama banhar-se nas cachoeiras
Onde brincas, danças
És seduzida
Pela magia encantada
trazendo leveza ao coração
Moça, caminhas por trilhas
Na busca constante
Das mais belas e sedutoras
Imagens e sensações
Teu caminho leva
As viagens que transcendem
Que enfeitiçam a mansidão
Tuas linhas, as curvas
Compõem a paisagem
Neste mundo real
Brotam as ilusões
(DiCello, 21/05/2019)

Quem tem imaginação
Tem a magia para ver o que desejar
É possível encontrar constelações
em apenas um olhar
É possível se perder, e se deleitar
nas curvas de um belo sorriso
ou na sinuosidade de um belo ser
numa mulher, obra de arte
mansidão de raríssima beleza
sedutora obra-prima
num desenho de Renouart
Poesia se faz apenas ao observar
Quão sedutora e indomável
És tu mulher, minha suspiração
Meu desejo ímpar de eternizar
Tua belíssima mansidão
(17/05/2019)

Essa obra prima
Uma arte divina
Sinto minhas mãos
Deleitar por ti
Tua mansidão seduziu
Assanhou o coração
Delírios. ..gemidos
Ecoam pela casa inteira
Sublimes sensações
Amarei com volúpia
Eternizarei feito canção
Minhas rimas
Os arrepios inflamam
Invadem meu ser
Que atiça a inspiração
Dedico minha poesia
És minha sublimação
(14/12/2016)