Coleção pessoal de Flahvia

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O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

(...) passava o resto do dia representando com obediência o papel de ser.

Eu não: quero é uma realidade inventada.

Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer.

Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi o apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Goze.
Quem sabe essa
é a última dose?

Roube ainda hoje! Amanhã pode ser ilegal.

Chato: indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele.