Coleção pessoal de FabricioCanalis

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Quanto mais o tempo passa
mais independente de mim elas ficam
e eu delas me torno mais
terrivelmente dependente.

Hoje me peguei olhando
Minha imagem refletida num espelho.
Que estranho! Esse não sou eu!

Parece que a imagem que vejo
Não condiz com o eu interior.

É difícil vincular minha mente
A essa figura patética
E obesa qual reflete a lâmina.

É tão infinitamente incompleto
Julgar que minha mente se resume
Ao que se pode ver
Através da minha aparência física.

Penso que a todo instante,
No mundo inteiro
Somos classificados
Pelo que podem ver de nós.
Ou seja, nossa aparência física.

Não se pode fazer um diagnóstico
Ou traçar um perfil de alguém
Simplesmente pela sua aparência.
Não no meu caso!

Meu corpo é algo
Extremamente inferior
A minha mente.
É quase um insulto!

Entendo um pouco da filosofia
Greco-romana quando penso nisso.
“mens sana in corpore sano”.
Li essas palavras quando pequeno
Em um adesivo colado em um veículo qualquer
E ficou gravado em minha mente.

Gostaria de valorizar meu corpo
Na mesma intensidade
E com a mesma seletividade
Com que valorizo e alimento minha mente.

Penso que devo ter um firme propósito
Em mudar essa realidade do meu corpo físico.

Preciso ficar mais parecido por fora
De como sou por dentro.
Penso: quantas pessoas já se sentiram como eu?
E quantas já fizeram a mesma pergunta?
Será que sou o único?

Devo tomar uma decisão a respeito disso.
E imediatamente!
E manter-me firme no propósito
De melhorar meu físico e deixá-lo mais saudável.
Passado alguns instantes,
Isso já não me parece possível.

A minha força e determinação desapareceram.
Parece-me perda de tempo
Sair caminhando só por caminhar,
Malhar, suar e tudo sem nada construir.

Apenas para melhorar a aparência física
E ser mais fácil de ser sociável
Ou ser aceito numa sociedade essencialmente hipócrita,
Egoísta, e superficial.

Às vezes penso ser melhor e mais fácil
O relacionamento com animais do que com seres humanos.

Vemos claramente isso nos animais de sem tetos.
Eles os amam mesmo estando nojentos,
Fétidos, sujos e quase sempre sem comida.
Eles não ligam.

Querem a companhia deles e os seguem e os defendem até.
A aparência física, para eles, é o que menos importa.
E entre eles vemos companheirismo,
Partilha, carinho, sinceridade.
Uma relação sincera de cumplicidade.
Devo estar viajando!

Sinto minha alma fatigada em esperar de ti
Alguma reciprocidade em relação ao que sinto.
Vejo-me como um miserável mendicante
A suplicar por um pouco de carinho de ti.

Essa fadiga me gangrena a alma,
Destruindo-me pouco a pouco,
Bem lenta e dolorosamente.

Meus olhos se iludem,
Mas meu coração vê
que minha morte é inevitável
Com o partir de nossas almas.

Como gêmeos siameses que
fomos durante anos,
Nessa cisão um terá de ser sacrificado.
E serei eu.
Pois não poderei sobreviver fora de ti
Ou com você fora de mim.

E agora que aprendi a ser tudo
o que querias que eu fosse,
O resultado final é o fim.

Onde foi que nos perdemos?
Em que parte do caminho seguimos
por lados opostos?

Meus olhos se abriram
E vejo que tua imagem a meu lado é só uma miragem desesperada
De quem não aceita admitir que esta só.

Como me é penoso viver!

Arrasto-me o dia todo em um interminável caminhar,
Vigilante, mas adormecido pelo torpor da minha alma
Solapada pela angustia e solidão.

Sim o que sinto é vazio.
Solidão gelada, densa e escura.
Em minha alma há furiosa tempestade, onde o norte se perdeu
E não sei nem onde me encontro nem que rumo seguir
Meu corpo sente o peso da alma
e se torna lento, pesado e doente.

Sinto meu corpo fraco
Uma fraqueza que brota da alma.
E muito, muito sono.
Parece que há paz no sono.
Quero dormir, sim, dormir, dormir, dormir.
E quando acordar encontrar um mundo diferente e maravilhoso.

Parece que a imagem que vejo
Não condiz com o eu interior.

É difícil vincular minha mente
A essa figura patética
E obesa qual reflete a lâmina.

É tão infinitamente incompleto
Julgar que minha mente se resume
Ao que se pode ver
Através da minha aparência física.

Não se pode fazer um diagnóstico
Ou traçar um perfil de alguém
Simplesmente pela sua aparência.
Não no meu caso!

Meu corpo é algo
Extremamente inferior
A minha mente.
É quase um insulto!

Gostaria de valorizar meu corpo
Na mesma intensidade
E com a mesma seletividade
Com que valorizo e alimento minha mente.

Escrevo estas lamuriosas linhas
Na esperança de nunca ter que lê-las
Ou entrega-las a ti.
Sinto minha alma fatigada em esperar de ti
Alguma reciprocidade em relação ao que sinto.
Vejo-me como um miserável mendicante
A suplicar por um pouco de carinho de ti.

Essa fadiga me gangrena a alma,
Destruindo-me pouco a pouco,
Bem lenta e dolorosamente.

Meus olhos se iludem,
Mas meu coração vê que minha morte é inevitável
Com o partir de nossas almas.

Como gêmeos siameses que fomos durante anos,
Nessa cisão um terá de ser sacrificado.
E serei eu.
Pois não poderei sobreviver fora de ti
Ou com você fora de mim.

Quero muito estar errado.
E espero em Deus que isso nunca venha nos suceder.
Foi pelo temor desse dia chegar
Que me mantive sempre inalcançável
Ou inatingível todos esses anos.
E agora que aprendi a ser tudo o que queria de mim,
O resultado final é o fim.

Onde foi que nos perdemos?
Em que parte do caminho seguimos por lados opostos?

E como pudemos prosseguir por tão longo tempo
Na ilusão de estarmos ainda caminhando juntos?
Meus olhos se abriram
E vejo que tua imagem a meu lado é só uma miragem desesperada
De quem não aceita admitir que esta só.
O sonho acabou?
Para onde iremos?
Reúno os fios de orgulho e de amor próprio
Que ainda me restam escondidos e esquecidos
Em um canto qualquer de minha alma e deixo-te.
Sim me vou embora.
Sei que morrerei sem ti,
Mas tenho esperança de que um dia
Eu possa renascer em um amor talvez não igual ao teu,
Mas apenas o suficiente para me trazer de volta a vida,
E me fazer novamente sonhar com um amor
Igualmente correspondido e devotado.
Peço-te que ao menos me deixe ficar com as crianças.
Pois seria menos penosos para mim,
Tê-las como parte de você que um dia me pertenceu por completo (?).
Finado...Fabricio

É como se minha existência estivesse condicionada a te amar.
E apavorado pela verdade aterradora
De que é essa minha real condição,
Entrego-te minha existência.

Ai meu amor como sinto a falta tua.
Sinto minha alma desfalecer dentro em mim pela falta de você.
Sem você meu destino é a inexistência.

Arrasto-me o dia todo
adormecido pelo torpor da minha alma
solapada pela angustia e solidão.