Coleção pessoal de FabricioCanalis

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Ando tão triste que até
As pedras me olham com pena de mim.

E a tua lembrança me faz desabar.
Desabo num choro com cometas
E estrelas cadentes a me acompanhar.

Oceanos deviam ser mais profundos
Para que sua lembrança de lá não saísse
Com tamanha facilidade.

O universo é pouco para
Esconder-te do meu amor

Seria o amor egoísta?
Seria o amor possessivo?
Amar é querer o ser amado só para si ou saber dividi-lo?

Qual o limite se há, entre o amor e a possessão?
É justo esperar que alguém viva
exclusivamente para a outra?

Creio em um amor de entrega e dependência total.
Num amor que mantenha ardendo a paixão.

Que cative a vontade e o querer de uma forma
Que eles sejam apenas para agradar o outro.
Um amor assim seria sadio?
Existiria por ventura um sentimento assim?
Se me sinto dessa forma seria justo
esperar isso da outra parte?
Não sei o que houve comigo.
É como se os meus olhos fossem abertos
Para ver o quanto te amo e
o quanto sou dependente de ti.
Isso me assusta!

E minha prece é para que seja correspondido
Nesse sentimento tão ameaçador.

Será loucura minha sentir ciúmes do que perto de ti está?
Dos que possuem a sorte grande de desfrutar
De sua alegre e esfuziante presença?
Ah! Como queria ser um deles nesses momentos.
Será você minha obsessão?
Sim, tenho grande inveja dos que agora tem sua atenção
E sua companhia enquanto me encontro aprisionado nesse penoso labor.
Passo o dia sonhando em poder sair contigo.
Levando-te ao passeio pelas praias e encostas.
Levar-te a lugares onde você seja toda minha.
Onde não tenha que dividir sua atenção com outros.
Mas só nos dois.
E ternamente nos amarmos diante da natureza.
Mostrar-te o romântico incurável que sou enquanto teu.
Quero que o tempo pare
Que o mundo pare
Que tudo pare
Para que esse momento seja eterno para nós.

Quero te mostrar que esse amor transcende o tempo e o espaço.
E vivermos em outra dimensão do eterno amor.

Quando chove, são minhas lágrimas
Derramadas pela ausência tua.

Quando o sol brilha é o meu amor
Ardendo no céu te iluminando.

E quando o dia amanhece
Eu sei que você acabou de acordar
E abrindo seus olhos clareia meu dia com teu amor.

E quando me olhar nos olhos,
Quero que veja o olhar de um homem apaixonado.
Quando me beijar
Quero que sintas a sede e a fome que sinto de você.

Pois teu amor é o meu alimento
E teu sorriso a minha paz!
Meu tesouro!

Quando chove, são minhas lágrimas
Derramadas pela ausência tua.

Quando o sol brilha é o meu amor
Ardendo no céu te iluminando.

Quando o vento sopra
É o meu canto te dizendo do meu amor.

Quando os pássaros cantam
Estão te lembrando que em algum lugar eu canto por ti.

Quando a noite cai
É a tristeza no meu coração por não estar contigo.

E quando o dia amanhece
Eu sei que você acabou de acordar
E abrindo seus olhos clareia meu dia com teu amor.

E quando me olhar nos olhos,
Quero que veja o olhar de um homem apaixonado.
Quando me beijar
Quero que sintas a sede e a fome que sinto de você.

Pois teu amor é o meu alimento
E teu sorriso a minha paz!
Meu tesouro!
Minha flor!
Meu amor!

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

O que te envenena, diga-me?
Será que vês algo invisível a mim?
Ou pressentes de alguma forma imaterial
Algo do qual tentas avisar-me ou proteger?
Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?
Até o apetite me foge.

Alimento-me o suficiente pra manter vivo este corpo
Já que minha alma definha de tristeza.
Nem o alimento me é prazeroso como foi outrora.
Ó Deus ouve-me este lamurioso clamor e ajuda-me.
Tu que sondas o profundo do meu ser
E conhece-me melhor que eu próprio.
Socorre-me!
Dá-me remédio que revigore esta minha alma desfalecida,
Pois encontro-me entre a vida e a morte.
Vivifica-me a alma.
Veni creator
Veni ruah.

Se soubesse o quanto a desejo.
Entregar-nos-íamos um ao outro
Como alguém sedento sorve a agua fresca de uma fonte.

Anseio em tocar-te o corpo,
Sentindo teus lábios nos meus,
Meu sangue fervendo,
Coração acelerado,
Respiração ofegante.

O cortante azorrague da impossibilidade de estar agora contigo,
Rasgou-me os tímpanos ao ressonar de tua doce e alegre voz.

Não sei o que fazer,
Sinto-me tão cansado, confuso,
Mais confuso que cansado ou o contrário.
Não sei.

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?

Não consigo encontrar coragem para escrever
O que está pesando em meu coração.
É como se eu não quisesse encarar ou admitir
E deixar aflorar o sofrimento que me machuca.

E tenho medo também de não
conseguir conter as lagrimas.
Por que nos homens temos esse
medo idiota de chorar?

Hoje estou triste, depois de
um fim de semana prolongado
O qual passei com a felicidade .

Estávamos lá a trabalho claro!
Mas foi maravilhoso mesmo assim!

Ontem à noite, quanto mais se aproximava
A hora de nos separarmos,
Mais a angustiava, me apertava
e maltratava o coração


Olho a menininha passeando com seus pais,
e ela com a doce e inexorável autoridade
que são peculiares a todas as crianças,

Faz deles grandes escravos felizes,
de seus pequenos desejos e
dos seus grandes caprichos.

Lembrei-me com saudades dessa época.

Agora minhas crianças já não são mais crianças.
Não são tão caprichosas e nem
me fazem mais escravo de seu ego.

isso me faz sentir uma onda de nostalgia
inundar meus olhos já marejados.

Quanto mais o tempo passa
mais independente de mim elas ficam
e eu delas me torno mais terrivelmente dependente.