Coleção pessoal de evermondo
Os sofás, disfarçados de refúgios, são os novos abismos zen da zona de conforto — onde o mundo passa e a mente adormece, sem jamais despertar.
Eu prefiro ser um original imperfeito a ser uma cópia perfeita. Que eu abrace minha verdade e, nela, encontre a força para ser quem realmente sou.
Nada que eu disser ou fizer vai agradar você, nem mesmo meu silêncio ou inércia, porque a gratidão é algo que vem de dentro. Eu sou apenas a fagulha que acontece, não o fogo que aquece.
O problema não é o problema, mas a lente do julgamento que transforma as ações em ídolos ou demônios.
Consideramos estranhas as dádivas que descem do céu, mas talvez seja de lá que os milagres sussurrem sua origem. No entanto, estamos acostumados a rejeitar tudo o que é estranho e incomum.
Uma casa viva precisa respirar; na prisão, você pira. A diferença está na perspectiva: a limitada sufoca, enquanto a ampla liberta.
Corpos são copos que carregam vida; não há nada de frágil nisso. Na verdade, são o local mais seguro do universo, onde a vida se renova e a força se manifesta. Desde quando a vida passou a ser sinônimo de morte? Let's keep safe dentro do lar. Aqui também mora a segurança.
Não se trata de estarem meio cheios ou meio vazios, mas de transbordarem vitalidade. Copos e corpos deveriam sempre pulsar com a essência da vida. No entanto, a sociedade, muitas vezes com intenções sombrias, quebra, esvazia e aprisiona vidas adoecidas.