Coleção pessoal de Epena

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Precisamos ensinar à próxima geração de crianças, a partir do primeiro dia, que eles são responsáveis por suas vidas. A maior dádiva da espécie humana, e também sua maior desgraça, é que nós temos livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas baseadas no amor ou no medo.

Não existem erros, coincidências. Todos os eventos são bênçãos dadas a nós para aprendermos através deles.

" Aprenda como viver, e você saberá como morrer. Aprenda como morrer, e você saberá como viver."

" Morrer pertence à vida, assim como nascer. Para andar, primeiro levantamos o pé e, depois, o baixamos ao chão (...) Algum dia saberemos que a morte não pode roubar nada do que nossa alma tiver conquistado, porque suas conquistas se identificam com a própria vida."

"O processo de envelhecimento de envelhecimento é complexo e multifatorial. Embora tenha havido ganhos inegáveis na esperança de vida ao nascer, o ser humano é finito, e a morte é o evento último da vida - é um processo natural do ciclo da vida.

A morte é um acontecimento real que deve ser encarado por todos - familiares, cuidadores e profissionais -, pois faz parte da vida. No entanto, é difícil e desafiador falar da morte, tanto pelo reforço cultural de negação, quanto pelo próprio conceito que representa para cada um. Logo ou tardiamente, com sofrimento ou não, haverá o entendimento de que a perda é uma condição permanente da vida".

CUIDADOR DE IDOSO

HABILIDADE E QUALIDADE DOS CUIDADORES FORMAIS E INFORMAIS

- Habilidades técnicas: conhecimento teórico-prático adquirido em cursos específicos, com orientação de profissionais especializados.

- Qualidades éticas e morais: ter uma relação de confiança, dignidade e respeito. Deve adaptar-ser aos hábitos familiares e respeitar a intimidade, organização e crenças da família, evitando interferências.

- Qualidades emocionais: deve possuir domínio e equilíbrio emocional, facilidade de relacionamento humano; compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso.

- Qualidades físicas e intelectuais: saúde física, incluindo força e energia. Ser capaz de administrar situações que envolvem ação e tomada de decisões.

- Motivação: é fundamental possuir empatia pelo idoso, valorizando-o, considerando-o não como um ser improdutivo. O cuidador deve saber que a velhice consiste em uma série de mudanças às quais necessitamos nos adaptar".

"OBS: Ao cuidador é necessária a preocupação de cuidar-se física, psíquica e organicamente.Ele deve, também, buscar cursos de reciclagem visando orientação sobre cuidados o com o outro e consigo mesmo".

Ótimo que a tua mão ajude o vôo...
Mas que ela jamais se atreva a tomar o lugar das asas...

"O cuidado entra na natureza e na constituição do ser humano...Sem o cuidado, ele deixa de ser humano. Se não receber cuidado desde o nascimento até a morte, o ser humano desestrutura-se, definha, perde sentido e morre. Se, ao largo da vida, não fizer com cuidado tudo que empreender, acabará por prejudicar a si mesmo e por destruir o que estiver a sua volta...O cuidado deve ser entendido na linha da essência humana".

Mulheres

No mundo existem diversos tipos de mulheres. Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.
Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que escrevem o que a gente sente.
Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.
Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.
Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.
Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.
Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.
Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.
Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.
Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.
* * *
A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito. Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.
Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.

NOS DOMÍNIOS DA FALA

Não somente falar, mas verificar, sobretudo, o que damos com as nossas palavras.
Automaticamente, transferimos estados de alma para aqueles que nos ouvem, toda vez que damos forma às emoções e pensamentos com recursos verbais.
Terás pronunciado formosos vocábulos, selecionando frases a capricho, no entanto, se não as tiveres recamado de bondade e entendimento é possível que tenhas colhido apenas indiferença ou distância nos companheiros que compartilham a experiência. Ainda mesmo hajam sido as tuas expressões das mais corretas e das mais nobres, gramaticalmente considerando, se nelas colocaste quaisquer vibrações de pessimismo ou azedume, ironia ou insinceridade, elas terão sido semelhantes a recipiente de ouro que derramassem vinagre ou veneno, ferindo ou amargurando corações ao redor de ti.
Isso ocorre porque, instintivamente, a nossa palavra está carregada de nosso próprio espírito, ou melhor, insuflamos os próprios sentimentos em todos aqueles que nos prestem atenção. À vista disso, analisemo-nos em tudo o que dissermos.
Conversa é doação de nós mesmos. Opiniões que exteriorizemos são pinceladas para a configuração de nosso retrato moral. Mais que isso o verbo é criador. Cada frase é semente viva. Plantamos o bem ou o mal, a saúde ou a enfermidade, o otimismo ou o desalento, a vida ou a morte, naqueles que nos escutam, conforme as idéias edificantes ou destrutivas que lhes imponhamos pelos mecanismos da influenciação, ainda mesmo indiretamente.
Balsamizarás as feridas dos que se encontrem caídos nas trilhas do mundo, entretanto, que será de nossos irmãos horizontalizados na angústia se não lhes instilamos no coração a fé necessária para que se levantem na condição de filhos de Deus, tão dignos e tão necessitados da benção de Deus, quanto nós?
Estudemos a nossa palavra, entendendo-lhe a importância na vida.
Diálogo é o agente que nos expõe o mundo íntimo.
O verbo é o espelho que nos reflete a personalidade real para julgamento dos outros.
Falarás e aparecerás.

"Não grite com seu semelhante.
Seja sempre polido na maneira de falar e no tom de voz que fala.
A pessoa irritada fala alto e agressivamente. É difícil suportá-la.
Já notou que até a música, quando em volume elevado, é irritante ?
Quanto mais a voz que dá ordens, que repreende e que discorda...
Fale aos seus iguais e aos seus subordinados como quem fala a um amigo. Mesmo dando suas ordens fale em tom que revele a sua educação e o seu respeito à dignidade da pessoas humana".

Como Uma Onda

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará

A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo

Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará

A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo

Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre

Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Não se apegue aos bens materiais.
Não se faça deles escravo.
Os bens que a Providência lhe concedeu possuir devem ser usados para a sua subsistência, a conservação de sua saúde e até para o seu conforto material, é claro. Para isso você trabalhou.
O que não é possível é que em outra coisa você não pense mais, a não ser em possuir bens materiais, como se não houvessem outros valores mais importantes e essenciais.
Lembre-se de que os bens que temos a morte os consome; o bem que fazemos o Céu retribui.

VIDA E MORTE

A vida é luz, doação, alegria e movimento.
A morte é sombra, egoísmo, desalento e inércia.
Analisa as forças vivas que te rodeiam e observarás a Natureza desfazer-se em cânticos de trabalho e de amor, assegurando-te bem-estar.
É a árvore a crescer na produção intensiva, o manancial em atividade constante para garantir-te a existência, a atmosfera a refazer sem cessar os elementos com que te preserva a saúde e o equilíbrio...
Mas não longe de ti podes ver igualmente a morte no poço estagnado em que as águas se corrompem, na enxada inútil que a ferrugem devora, no fruto desaproveitado que a corrupção desagrega...
Depende de ti acordar e viver, valorizando o tempo que o Senhor te confere, estendendo o dom de ajudar e aprender, amar e servir.
Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas cadaverizadas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem.
Absorvem os recursos da Terra sem retribuição, recebem sem dar, exigem concurso alheio sem qualquer impulso de cooperação em favor dos outros e vampirizam as forças que encontram, quais sorvedouros que tudo consomem sem qualquer proveito para o mundo que os agasalha.
Semelhantes companheiros são realmente os mortos dignos de socorro e de piedade, porquanto, à distância da luz que lhes cabe inflamar em si próprios, preferem o mergulho na inutilidade, acomodando-se com as trevas.
Lembra-te dos talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter a glória do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar vão firme em direção à Vida Eterna.

VELHAS RECORDAÇÕES, VELHAS DOENÇAS

"Trazemos múltiplos clichês mentais arquivados no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras existências no passado distante.
Essas fontes emitem, através de mecanismos psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.
Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de cura para todos os males, é que impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e sim a enfermidades e desalentos.
Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões, ou mesmo buscando alívio no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da dor, porque essas medidas são temporárias.
É mais fácil dizer se tem uma úlcera gástrica do que admitir um descontentamento espiritual conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de uma frequente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo colérico e inflexível.
Muitas moléstias antes consideradas como orgânicas estão sendo reconhecidas agora como "psicossomáticas", porque se encontraram fatores psicológicos expressivos em sua origem.
As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das recordações doentias de ódio e vingança, que, mantidas a longo prazo, resultam em doenças crônicas.
Dessa forma, compreenderás que a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do passado.
As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.
Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.
Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar. Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ciam repisando os erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional.
Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia.
Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.
Das velhas doenças nos libertaremos quando as velhas recordações do "não-perdão" deixarem de comandar o leme de nossas vidas."

Senhor, quando eu tiver fome,
dai-me alguém que necessite de comida.
Quando tiver sede,
dai-me alguém que precise de água.
Quando sentir frio,
dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento,
dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando minha cruz parecer pesada,
deixe-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre,
ponde a meu lado alguém necessitado.
Quanto não tiver tempo,
dai-me alguém que precise
de alguns dos meus minutos.
Quando sofrer humilhação,
dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada,
dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir a necessidade
da compreensão dos outros,
dai-me alguém que necessite da minha.
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim,
dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma,
voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor,
de servir nossos irmãos
que vivem e morrem pobres e com fome,
no mundo de hoje.
Dai-lhes, através das nossas mãos,
o pão de cada dia e dai-lhes,
graças ao nosso amor compassivo,
a paz e a alegria.

PRECEPTOR DAS ALMAS

Ele andou pelos caminhos terrenos desprovido de qualquer apego, consideração ou aplausos.
Ensinou a excelência da mensagem do amor em sua grandeza superlativa e, ao mesmo tempo, percorreu os caminhos, desacompanhado de seus pais ou parentes, solicitando, todavia,a presença espontânea de amigos amorosos que lhes absorveram as lições inesquecíveis.
Não tinha sequer onde reclinar a cabeça, despojado de qualquer bem material; nunca tomava decisões precipitadas em face de atitudes positivas ou negativas que aconteciam em seu redor, mas sempre reflexionava com sua estrutura divina pois tinha plena consciência de sua missão terrena em favor da educação de uma humanidade ignorante e sofredora.
Ele afirmava que todos deveriam ser vistos como irmãos ou amigos, porque sabia que em potencial poderiam vir a ser pais, filhos, cônjuges ou irmãos, visto que é da lei universal a reencarnação e a caminhada a um só rebanho e a um só Pastor.
Independente de tudo e de todos, conhecia a estrada a ser percorrida, pois estava seguro de Si mesmo; dessa forma, fez sua trajetória livre de convenções e padrões preestabelecidos, não aceitando preconceitos de qualquer matiz, porquanto sabia transitar com grandeza e dignidade pelos caminhos do mundo.
Criatura magnífica, retinha na mente poderes que lhe permitiam manipular desde a intimidade da matéria até as essências mais sutis da alma humana.
Homem generoso, sempre voltado à Natureza, com a qual se integrava em plenitude.
Amava os lírios dos campos, os pássaros dos céus, os montes arborizados, as brisas da manhã, as águas dos lagos, os trigais, e a própria natureza divina que existe em tudo e em todos.
Ele exemplificou as belezas naturais terrenas, comparando-as com os Reino dos Céus, fazendo dessa forma um elo divino, isto é, uma ligação de amor entre os Céus e a Terra.
Ensinou-nos a respeitar inicialmente as coisas da Terra, para que pudéssemos, então, amar as coisas da Vida Maior.
Aparentemente fracassado na cruz, mostrou-nos logo após que venceu o mundo em todos os aspectos.
Jesus podia "ver" com absoluta facilidade por trás das cortinas do teatro da vida humana e tinha a nítida percepção das intenções mais secretas.
Os seres humanos, para Jesus, eram verdadeiros "livros abertos": seu olhar penetrava o âmago das almas, onde conseguia alcançar seus pontos fracos.
Não sufocava com a força de sua personalidade aqueles que O procuravam; ao contrário, afirmava: "Tudo depende de ti", ou mesmo , " A tua fé te curou". Em outras ocasiões, aconselhava-os: " Vai e não peques mais", convidando-os para uma vida autêntica e oferecendo apoio e incentivo para construírem a "Casa sobre a rocha".
Foi mestre por excelência, porque se manteve longe dos excessos nos relacionamentos: do excesso de "convites", que promove desmedido envolvimento pessoal, dificultando a ajuda real, e do excesso de "indiferença", que provoca falta de compaixão e posicionamento frio.
Preceptor das Almas, levou-nos à reflexão íntima, ou melhor, à interiorização de nós mesmos, quando assegurou: " Eu estou no Pai e o Pai está em mim", formalizando assim a necessidade do nosso autoconhecimento como base vital para alcançarmos o Reino dos Céus.
Sigamos Jesus, Ele é a Luz do Mundo, o Sol Fulgurante que aquece as almas do frio interior, da desilusão e da desesperança.
Busquemos Jesus agora e sempre, porque só assim estaremos caminhando ao encontro da paz tão almejada.

- Meu filho! Quando um escritor cria um romance sobre um drama qualquer, mesmo uma obra de ficção, por exemplo, tratando de personagens irreais ele precisa mostrá-los com respeito e caridade. O vilão, não deve ser caracterizado apenas como um mau espírito, pois, geralmente, nos mais severos obsessores identificamos a ignorância como gênese dos seus equívocos. Não é costume dos bons escritores dar ênfase ao mal para agradar leitores ou deixar claro que o mal existe e faz vítimas.
" Observamos o grau de responsabilidade de um escritor. A repercussão que um livro tem é muito grande. A depender do seu conteúdo podemos interpretá-lo como um amigo ou um inimigo que adentra o lar, pois em uns provoca mudanças, enche de alegria e a outros causa tristeza, remorso, arrependimento. Como os personagens dos romances espíritas geralmente são reais, as cenas descritas e os atos praticados por ele, lidos repetidamente por milhares de pessoas, poderão, em alguns casos, dificultar a recuperação dos envolvidos, encarnados ou desencarnados, caso venha a se estabelecer uma sintonia com alguém que tenha vivido aqueles episódios ou outros semelhantes. Essa sintonia pode ser motivada pelo medo, ódio, identificação com os fatos narrados ou com as personalidades que os geraram, formando um vínculo, provocando reminiscências passadas. O pensamento, uma vez lançado, é difícil de deter. Existem entre os leitores, pessoas que viveram dramas severos que podem ser liberados do porão que os retêm mediante uma leitura; outros cultivam desejos descontrolados a espera de estímulos que funcionem como gatilhos; terceiros criam fantasias que não devem ser alimentadas. Lembre-se de que nascemos com tendências ainda não sublimadas e de que um livro mal escrito pode aguçá-las, prestando um desserviço à evolução de muitos. Um bom livro é um bom amigo; um mau livro é um péssimo professor. Enquanto um bom livro clarifica o mundo e eterniza seu autor, qual sucedeu a Kardec, outros são pesados lastros a chumbar as pernas de viajantes descuidados. O bom escritor sabe selecionar e dosar dores e alegrias. Qual bom confeiteiro, adiciona à ideia central uma pitada de de poesia, outra de otimismo, mais uma parte de esperança, para então dizer que a dor é real, dói, mas é tragável e tem sua utilidade. Se uma obra não contribui para melhorar o mundo, antes dissemina o pessimismo e o desamor, melhor será deixá-la aos cuidados do pó, nas prateleiras, onde somente as traças a visitem. Um velho adágio popular diz que para iniciar uma revolução, a pena é mais valiosa do que a espada. A revolução que o Espiritismo propaga é aquela que o indivíduo começa em si mesmo a luta contra suas imperfeições morais, ou seja, a transformação que resulta em reformas cada vez mais abrangentes até atingir o estado de felicidade completa. Com sua obras fortaleça a revolução espírita".

Estrela

© Letícia Thompson

Queria eu

Ser uma estrela

E te acordar

No meio da madrugada

Com meu brilho.

Eu te deixaria lúcido,

Te envolveria

Com minha luz

E te faria

Seguir o meu trilho.

Te abraçaria

Em lugar deserto

E te amaria tanto

Que você, por certo,

Já não iria querer

Voltar pra casa.

Mas,

A luz do sol chegando,

Eu iria embora

Para sonhar

Com meus doces momentos.

E te deixaria assim,

De tal modo amado

Que cada dia,

Você esperaria

Ansiosamente

A chegada da madrugada...

Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.