Coleção pessoal de EmOutrasPalavras

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Não existe ligação com o Absoluto,..., que evite a mutação da moral segundo os tempos, os lugares e os contextos históricos nos quais uma vivência humana se desenvolve."

A dimensão ética começa quando entra em cena o outro.

Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que ‘não sabem português’ ou que ‘português é muito difícil’ é porque esta disciplina fascinante foi transformada numa ‘ciência esotérica’, numa ‘doutrina cabalística’ que somente alguns ‘iluminados’ (os gramáticos tradicionalistas!) conseguem dominar completamente.

Se existisse língua ‘difícil’, ninguém no mundo falaria húngaro, chinês ou guarani, e no entanto essas línguas são faladas por milhões de pessoas, inclusive criancinhas analfabetas!

E o tipo mais trágico de preconceito não é aquele que é exercido por uma pessoa em relação a outra, mas o preconceito que uma pessoa exerce contra si mesma.

Evite problemas e você nunca será um dos que superam.

A mais leve sugestão de mudança é uma ameaça de morte a alguns status quo.

Nossa sorte é não termos recordação de outras vidas, pensei. Imobilizados pela memória, não poderíamos prosseguir com esta.

Se eu puder lhe dizer uma única coisa sobre a vida, eu diria: nunca esqueça que é um jogo.

– O mundo não é uma esfera, Dickie, é uma enorme pirâmide flutuante. Na sua base está a mais baixa forma de vida que se possa imaginar, odiosa, cheia de vícios e praticando o mal por puro prazer, destituída de compaixão, um pouco acima da consciência, tão selvagem que se autodestrói assim que nasce. Existe espaço para este tipo de consciência, muito espaço, bem aqui no nosso terceiro planeta triangular.
– O que está no topo da pirâmide?
– Uma consciência tão refinada que quase só reconhece a luz. Seres que vivem apenas para seus amores, para os mais altos princípios...”
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“– Paz é melhor que guerra.
– Aqueles no topo da pirâmide concordariam. A paz os faria mais felizes.
– E os da base?
– ...amam a batalha! Há sempre uma razão para lutar. Com sorte, é uma causa quente: esta guerra nós fazemos por Deus, esta é para salvar nossa pátria, esta outra para limpar a Raça, para expandir o Império, para obter lata e tungstênio. Lutamos porque paga-se bem, porque é mais excitante matar do que construir vidas, porque guerra evita trabalhar para viver, porque todos estão lutando, porque vai provar que sou um homem, porque gosto de matar.
– Terrível.
– Não é terrível, é previsível. Quando um planeta abriga um espectro tão amplo de mentalidades, espera-se um monte de conflitos.
(Fugindo do Ninho)

– O mundo não é uma esfera, Dickie, é uma enorme pirâmide flutuante. Na sua base está a mais baixa forma de vida que se possa imaginar, odiosa, cheia de vícios e praticando o mal por puro prazer, destituída de compaixão, um pouco acima da consciência, tão selvagem que se autodestrói assim que nasce. Existe espaço para este tipo de consciência, muito espaço, bem aqui no nosso terceiro planeta triangular.
– O que está no topo da pirâmide?
– Uma consciência tão refinada que quase só reconhece a luz. Seres que vivem apenas para seus amores, para os mais altos princípios...
(Fugindo do Ninho)

Chamamos este mundo de Terra, mas o nome verdadeiro é Mudança.

Os semelhantes se atraem. Isso vai surpreendê-lo enquanto viver. Escolha um amor e trabalhe para que ele seja verdadeiro, e de algum modo vai acontecer, algo imprevisto vai juntar os semelhantes, vai libertá-lo e colocá-lo no caminho de seu próximo muro.

Lembre-se de que este mundo não é a realidade. É o playground das aparências, no qual praticamos a arte de superar o "Parece Ser" com o nosso conhecimento do "É". O Princípio das Coincidências é uma ferramenta poderosa que promete, nesse playground, transportar-nos através do muro

Afastar-se da segurança não quer dizer correr riscos inúteis.

– Você é mestre de sua vida? – perguntou ele.
– Claro que sou! Eu, você e todos os outros. Mas nos esquecemos disso.
– Como eles fazem isso?
– Como quem faz o quê?
– Como os mestres mudam sua vida quando querem?
Sorri a esta pergunta.
– Com armas poderosas.
– O quê?
– Outra diferença entre mestres e vítimas é que as vítimas não descobriram as armas poderosas e os mestres as usam o tempo todo.
– Furadeiras elétricas? Serras circulares? – Ele parecia um náufrago em busca de socorro. Um bom professor o teria deixado descobrir a resposta sozinho, mas eu falo demais para um professor.
– Nada disso. 'Escolha'. A lâmina encantada com um fio que modela as existências. Se ainda assim temos medo de escolher outra coisa que não o que já temos, o que adianta escolher?

(Fugindo do Ninho)

Tudo o que aprendi, Dickie, daquele momento em diante, comprovou o poder do indivíduo para mudar seu destino, o poder de escolha de cada um. (...) nunca espere alguém para mostrar-lhe o caminho ou fazê-lo feliz.

(Fugindo do Ninho)

Voar ainda é uma fantasia para muitos de nós – expliquei. – Quantas fantasias incluem doença? Viva bastante aquilo que você sempre sonhou em fazer e não sobra espaço para as doenças.

(Fugindo do Ninho)

Uma droga para tudo é maluquice. Legal ou não, prescrita ou não, passada por cima ou por baixo do balcão, comprada para uso nas esquinas das ruas – cada pílula nos separa do conhecimento de nossa própria compleição e nos distancia do aprendizado da verdade. É melhor nos tratarmos sem recorrer a nenhuma droga, seja qual for a droga e a situação. É criminoso, imaginei, para mim, apoiar uma multidão que trata o corpo como uma máquina em vez de notar as manifestações psicológicas, que fracassam em ver além da primeira tela das aparências.
(Fugindo do Ninho)

Congelei de medo... tinha de fazer isso, não importa o que achasse correto para mim? Crescer é isto, ter de fazer o que as outras pessoas fazem? Não gosto do que está acontecendo aqui. Como posso sair dessa? Socorro! Como resposta, houve uma explosão no fundo da minha mente, portas arrancadas dos gonzos, uma força lívida arrebentando, agitando. Este idiota está querendo lhe dizer o que você deve ou não fazer? Que história é essa de ‘você tem que fazer’? Você não tem que fazer nada que não queira. Quem é este palhaço para mandar você fazer o que ele quer? Bati com o copo na mesa, a cerveja saltando da borda.
– Eu não tenho que beber nada, Mike! Ninguém me diz o que fazer!”
(Fugindo do Ninho)