Coleção pessoal de eliana_mora

21 - 40 do total de 119 pensamentos na coleção de eliana_mora

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Toda dificuldade evitada se tornará um fantasma mais tarde que perturbará nosso descanso.

A bondade é a delicadeza das almas grosseiras.

Quando um louco parece completamente lúcido é o momento de colocar-lhe a camisa de força.

O macaco melhorou ou foi o homem que piorou?

Nostalgia é saudade do que vivi, melancolia é saudade do que não vivi.

A natureza esconde seu segredo porque é sublime, não por astúcia.

A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.

A imaginação é positivamente aparentada com o infinito.

Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.

Livre

Livre! Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilhões que nos flagelam
e livre penetrar nos Dons que selam
a alma e lhe emprestam toda a etérea lava.

Livre da humana, da terrestre bava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.

Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.

Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.

Evitai de vos observar ao microscópio. Bons olhos, sem vidros, voltados para o que vos cerca é quanto basta.

Sentir é estar distraído.

As nações são todas mistérios. / Cada uma é todo o mundo a sós.

Odiarmos alguém é preocuparmo-nos tanto como se o amássemos.

Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto.

Cantiga para não morrer

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.

A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente.

O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança.

A primeira qualidade do estilo é a clareza.