Coleção pessoal de EdilsonAlves

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SOBRE DEUS, A VERDADE E ALGO MAIS.

- O cientista também tem o seu Deus. Ele se chama verdade.

- Querem uma verdade intocável para que sua alma orgulhsa possa se tornar também ... intocável?

- A busca pela verdade é apenas um sintoma da busca por poder. Vontade de potência como diria Nietzsche.
- Uma vez ouvi dizê-lo: "Podem me destruir, mas jamais destruirão a minha verdade". Mas espere um pouco! Não é a sua verdade, no fundo, ... você?

- E foi assim que ouvi o grito de liberdade que veio enlouquecido do fundo da minha alma: " Eu não quero mais um Deus dilacerado. Eu quero um Deus que saiba rir. Inclusive de si mesmo".
- Se o seu Deus não te faz rir, então procure companhias melhores, pois essa não é digna de você.
- Sempre tenha cuidado ao construir uma estátua com pedra. Pois você terá que usar dinamite se um dia quiser destruí-la.

NÃO SOU EU

Saio de cena
Quando volto
Não sou eu.

Busco o poema
Quando encontro
Não é mas
O mesmo tema.

O poema, e eu
Não somos dois
Somos um
Em um mesmo corpo.

QUERO

Quero...
Ter o teu carinho
Vivendo do brilho
Do seu lindo olhar.

Quero...
Viver dos favores
Curtir suas cores
Te ver ao meu lado.

Quero...
Teu sorriso solto
Teu amor envolto
Sua mão na minha.

Quero...
Teu amor possível
Enquanto espero...
Vivo o impossível
Que é viver sem ti.

CHUVA

Chuva tardia no verão
Ela vai de poça em poça
Corpo molhado.

ANTISSOCIAL

A poesia
Tem me tornado
Antissocial.

Ganho em versos
Perco em amor
Continuo só

O querer ser diferente
Nos torna
Antissocial.

A solidão vira rotina
Isso não é bom
Andar sozinho
É foda!

Melhor mal acompanhado

Viver embriagado
De lembranças
Ter sempre
Resaca de saudade.

Os dias lentos
Se aproximam
Não tem como relaxar.

E eu, como fico
Sempre só
Antissocial.

O MENINO A GAIOLA E O POEMA

Lá vem o mínimo
Trazendo o poema
Em uma gaiola
E o poema canta.

Em uma gaiola?
Porque o menino
Não solta o poema?


Lá vem o poema
Livre ao vento
Cantando, cantando
Lá vem o poema.

O poema, o menino
A gaiola, o vento.

O poema canta
Meu coração encanta

Livre
Solto
Maroto.

Eu ouço
Seu cantar
Dentro do meu coração.

Quebrei a gaiola
Soltei o poema
O menino sou eu.
O poema é livre...

RELATO SIMPLES

Porque...
Esse dilema
Chamada ideia
De destino
Me persegue?

Porque...
Esse pensamento
Ainda está vivo
Dentro de mim?

Vejo o meu destino
Sem tino
E enquanto ele existe
Eu não viverei.

Simplesmente
Não há espaço para os dois na vida

Enquanto eu esperar um futuro
Jamais terei um presente.

O futuro só me traz medo.
O destino me faz viver com covardia.

A própria ideia de destino é fruto da covardia.

Destinado à quê?
Não há o que fazer.
Não há esperança.

Não há salvação.
A única coisa que existe é a vida.

ESPERANÇA

Nossa esperança é verde
O amor nos guia
Nosso destino é a paz
Nossa vida é breve.

Sonhamos com um mundo melhor.
Limitado, porém melhor.
Todos os dias

A esperança se eterniza
Em um mundo maravilhoso
Alegre. Cativante.
Aonde todos se dão bem.

DO ESPERANTO PARA O PORTUGUÊS

Para você eu devo dizer a verdade.

Eu não sou imperialista
Eu não apoio mais o inglês e assim eu me tornei um esperantista

É meu querido idioma
a linguagem da felicidade.

Não pertence a nenhum país mas para a liberdade humana.

Humanidade hoje eu te chamo.

porque nós temos que mudar esse
mundo chato

Essa tarefa não é fácil
mas ainda temos todo o futuro.

HISTÓRIA TRISTE

Vestindo um traje de noiva
Ela foi a igreja com outro casar
Seus lábios empalideceram
E se contraíram, a se declarar.

Casou-se, levando o segredo
daquela aliança que um dia lhe dei
Em um dia de grande emoção
Em meu coração seuu nome eu gravei.

Ela foi, foi no seu lindo vestido
Mas o seu casamento é perdido
Ela sabe, e eu sei também.

Ela foi, foi se casar na igrejinha
Se casou, mas sabendo que é minha
Que é só minha e de mais ninguém.

O CIRCO
Tema crítico. Se não gostar de circo, não entre.estou indo. Qualquer coisa é só chamar.
=_==_==_==_==_==_==_==_==_==_==_==_=
Hoje tem espetáculo?
Tem sim, senhor
Tem malabarista?
Tem sim, senhor.

E o palhaço quem é?
É o homem de fé
E o palhaço quem é?
É o homem de fé.

E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee
E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee

Tem equilibrista?
Tem sim, senhor
Tem contorcionista?
Tem sim, senhor

E o palhaço quem é
É o homem de fé
E o palhaço quem é
É o homem de fé.

E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee
E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee

Tem trapezista?
Tem sim, senhor
E o homem que
Engole fogo?
Tem sim, senhor.

E o palhaço quem é?
É o homem de fé
E o palhaço quem é?
É o homem de fé.

E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee
E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee

a mulher
Que engole espada?
Tem sim, senhor.

Tem domador?
Tem sim, senhor.

E o palhaço quem é?
É o homem de fé
E o palhaço quem é?
É o homem de fé.

E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee
E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee

E o homem
Que atira facas?
Tem sim, senhor
E ilusionista?
Tem sim, senhor.

E o palhaço quem é?
É o homem de fé
E o palhaço quem é?
É o homem de fé.

Traga toda a sua família
Convite parentes e amigos.

Paga para entrar?
Paga sim, senhor
Paga pra sair.
Paga sim, senhor.

Não esqueça de trazer os vizinhos.

E arrocha negrada
eeeeeeeeeeeeeee

O circo já está armado

DEUS

Não te afastes de mim,
Nem deixes que meus dias
Se consumam nos

Meus últimos anos.
Pois te peço
Alivias minha dor
Não me prives, do teu eterno amor.

Sei que agora, do teu perdão preciso

Como caim, que matou Abel
Fora do paraíso.

Como ovelhas,
Perdida do rebanho
Vou sem rumo
Sem ter onde chegar.

Mais provaste o teu divino amor
Em um momento

De sublime luz.
Quando desses a vida
Pregado em uma cruz.

FANTASMAS

Sai o primeiro fantasma
Ela escuta
Não se assusta.

Sai o segundo fantasma
Silêncio...

Sai o terceiro fantasma
O frio congela o sangue.

O primeiro fantasma
Espalhava terror e medo.

Ela permanecia calada
Parecia não entender nada

A dor era real
O bem não existia
O ódio tem final
A fê, não tem valia.

O segundo fantasma
Trazia nas mãos
Uma ordem...

Morte
Terror
Desespero

Ela está séria...
Sabe que o fim
Está próximo...

A prostituição
Tem seu caminho
Na boca de quem clama
É vinho.

Bebem sem querer
Julgam sem sofrer
Amam sem saber
Ela finge que não ver.

Eu saio de cena
Sou encontrado morto
Na próxima esquina

O poema, sai nao sai
Escreve três linhas
Faz um haikai.

Olho a vida pelo espelho
A minha imagem
Está cada vez mas velha!

AMANTES.
(Doces aventuras)

Com você
Vivi a mais linda aventura.
Adicionei à vida seu nome.

De repente o encontro
O desconhecido fez parte
De nossa vida.

uma aventura, um romance proibido.
Dois seres descarados
e sem juízo.
vivendo na contramão do amor.

se amando sem nenhum pudor.

amantes incendiados por uma paixão ardente.

descobrindo os mais loucos desejos e fantasias
Amantes perfeitos de prazer e sedução,
cama e colchão, praia e carro.
frio e calor, fogo de amor.

Depois os xingamentos.
Os teus pejorativos
O homem que sou

A mulher que sabe fazer o que poucas sabem.
Desfaz tudo com um sorriso.

Eu poderia ter previsto
Que uma aventura
Com uma mulher bonita
Como você
Não se esquece nunca.

QUERENCIA

Nada melhor do que querer.
Bom mesmo, é quando esse querer, vira
querencia

Querencia de ver
Querencia de estar perto.

Passam-se as horas
O querer aumenta
Nada substitui a falta do outro.

Querencia
todo querer por bem querer vira Querencia.

A verdadeira querencia ver os erros sabe que eles existem, porém perdoa.

Querencia
é quando não se consegue ficar longe

É pegação
É ligação
Alienação sadia.

Vontade que vira realidade
Realidade que gera aproximação.

É bom querer por querer.
Deixar ser levado
Amar ser amado.

Querencia
é chorar na despedida

E acima de tudo
É ter a certeza
Que o bem amado

Vai fazer de tudo
Para está perto
Outra vez.

ABSTRATO

Nosso amor
Tornou-se abstrato.
Maltrato a rima.

Parece difícil

Pior...
Até no seu pensamento
Torno-me abstrato

Me mato.

Já fui gato
Retrato
Imediato
A jato.

Hoje, abstrato
Fato
Ingrato
Rato.

Seu trato
Fez-me abstrato.

Eu não acompanhei
Os fatos

Por isso me mato.

Maltrato a rima.

Mas não me furto
A difícil tarefa
De lhe trazer à mente.

E dizer que meu amor
Abstrato
Vai além deste conceito.

E, a cada dia
Te quero mais.

Chuva

Pingo d'água
Escorre na folha
Chão molhado

Haikai

Hoje
Quem sabe amanhã
Outro dia