Coleção pessoal de diegogoes

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A coerência é a face da realidade e o alicerce da sabedoria

Controle, é tudo uma questão de controle. Toda ditadura tem uma obsessão. A Roma antiga dava para as pessoas pão e circo, entretinha o povo com diversão. Outras ditaduras usam as mais diversas estratégias para controlar ideias (o conhecimento). Como fazem isso? Rebaixam a educação e limitam a cultura censurando informações e qualquer meio de expressão individual. É importante lembrar que isso é um padrão que sempre se repete por toda a história.

O silêncio é o espírito da alienação do ser.

Uma das características marcantes de nossa
espécie é a capacidade de seu intelecto
projetar, para fora do ser, o que somente
nele existe, convertendo seus sonhos em
mitos e crenças. Mitos e crenças que, ao
adquirir vida autônoma, passam a
condicionar tal intelecto.

A razão é a permissão para o progresso.

O homem pode construir máquinas de teletransporte ou até mesmo a fórmula de se viver uns 500 anos, mas se ainda assim, ele não desenvolver o ato da razão, nunca progredirá.

De todas as poesias, versos e melodias, não existem palavras que descrevam o enorme amor que sinto por te.
Hoje acordei com uma palavra familiar na boca, uma palavra que já carrego no meu coração e é tão bom dizer te amo que já nem tenho noção.
Não me canso de falar... Quando olho pra te fico preso no seu olhar.
Você me hipnotiza, me faz sonhar!
E no meu sonho mais profundo, no pôr-do- sol ao amanhecer, você já me realizou por inteiro.
Então carrego o teu cheiro e continuo a te esperar.
Vem logo pra mim onde quer que esteja,
longe ou perto,
estarei aqui
sempre a te esperar
só pra te amar e te amar

A vida nos forja a aceitar realidades incompreensíveis, e é exatamente nesta condição que nos vemos passivamente diante desse desatino que é a existência. Sem o porquê do por quê... Vivemos, aprendemos, compartilhamos e interagimos. Somos receptáculo da incoercível e inconstante amplidão da natureza. Incompreensível permuta, vez atroz, vez benevolente, o inculto da razão e a farsa da compreensão. Somos assim, como uma razão insólita. E desta forma, parecemos estarmos sendo forjados e manipulados pela nossa própria essência, pelo nosso próprio ser. Esta é a incrível inconstância da vida. Somos razões e experimento de nós mesmos, causa e consequência enigmática da plenitude da vida. Somos a Influência recíproca da interação do ser. Estamos nesta jornada e a única certeza que temos é a certeza da incerteza.

A flexibilidade é o meio mais curto entre o velho e o novo.

Sei que não sou perfeito, mais nem poderia ser. Perfeito mesmo só o amor que sinto por você. Sou um ser humano e carrego com minhas decisões, toda minha natureza instintiva. Sou a falha técnica do imperfeito. Sem desculpas e sem milongas. Sou fraco, sou forte, sou sorte ou azar... Sou variante. Refém de um desejo maior... Desejo de amar. Mais também posso ser amado, observar e ser observado. Sou imagem e reflexo... Espelho de uma espécie de gerações. Sou a necessidade do interagir e a honestidade do admitir. Admito ser como um problema em sua vida, mas o que seria da vida sem os problemas? Não existiriam as soluções.
Sou assim, indecifrável. Antes não era nada e nem ninguém, andava por ai vago e perdido, encontrando sentido por acaso. Fingindo acreditar em algo. Não era eu, apenas coexistia. Fascinava-me com o incompreensivo da vida. Procurava uma esperteza a qual seria hostil a mim mesmo. Nessa jornada, em meio a tantas descobertas fui me redescobrindo diante da existência da vida, da magnitude do universo em paralelo ao esplendido amor.
Foi então quando acordei para mundo, obtive a sensibilidade necessária para interagir com as verdades universais que atormentam a todos nós. Hoje sou o tratado da natureza humana. Continuo sem saber, mais de que? Você sabe? O que se sabe é que o saber, apenas se resume em pura relatividade. Sábio Kant. Nessa vida de relativismo, somos apenas uma interrogação relativa a cada qual, a cada sentimento, a cada emoção. Somos em partes, corações pensando e mentes agindo. Somos razão x emoção. Essa é a nossa essência. Adoramos a razão, pura e sólida como ela é. Porém, não estamos muito acostumado com a razão na prática. Hipocrisia, demagogia... Talvez seja isso, resultado de tamanha injustiça. Ainda não notamos o que nos tornamos. Mais e dai? Nem queremos notar. Vamos fingir a felicidade, vamos fingir o amor, vamos fingir a vida.
Na minha ótica singular o simples é mudar, difícil mesmo é fingir que mudou. Eu mudei. Agora sou a convicção da esperança e não mais a crença do progresso. Sou fato, sou real. Sou ferramenta fundamental, da existência do ser. Sou amor, sou feito todinho para você. Sou ponte, passagem para uma nova era. Respectivo ao sonho de existir, de viver, de ter condição de ir além. Ser mais, ser alguém. Ser notável. Uma pequenina engrenagem propulsora do tempo.
O amor é base, a reflexão é a construção da estrutura e a meditação é a consolidação. Assim procuro construir minhas meias verdades. E nessa jornada vou me completando, somando incertezas e digerindo convicções. Abstraindo ódio e rancor. Tento me equilibrar nesse terremoto de subjetividade mais parece impossível. Me refaço perante a necessidade, antes que congele no tempo e sinta o baque do futuro. Como já dizia... A flexibilidade é o meio mais curto entre o velho e o novo. Talvez me considerem louco por pensar assim, mas prefiro imaginar que loucura seja a alienação a um mundo restrito a convicções tão solidas quanto rocha. Tudo se transforma nada se perde. E nessa prática tudo se refaz. O mundo, o universo, a existência... Tudo isso se refere a uma sequencia cíclica. Isso é apenas uma filosofia, a minha filosofia. E ela remete a sua expectativa toda a minha prática. Vamos nos observar mais, julgar menos. Viver de acordo com a realidade e não com a fantasia criada por nossos desejos. Entender que o amor se remete a afeição e a receptividade. Deixar um pouco de lado essa velha concepção de que o amor é uma regra, uma norma. Afinal somos “livres”, inclusive para amar. Será tão difícil compreender que o amor é uma consequência, um bônus e não um ônus por força de direito. Porém... “Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos”. Por isso pense, viva, sinta, ame, reflita, abrace a vida como ela realmente é e não como você gostaria que fosse.

Amar a humanidade é fundamental, apesar de quê, tão mais fundamental é amar a si mesmo.

Para ser amor há de ser recíproco, caso contrário não será amor, apenas devoção.

A arte da vida é pintar com os olhos um mundo mais significante.

Tem pessoas que sentem grande dificuldade em se conectar as artificialidades da vida. E isso não é uma questão patológica. É uma predisposição ao nato. É não querer apreender verdades utópicas fabricadas pela máquina ideológica humana. É se deixar encontrar em si mesmo, em suas próprias razões. Atuar no modo mais natural e elementar da vida. Esta que está se tornando cada vez mais o palco das encenações, falsidades e delírios. Talvez isso explique o grande surto de apatia em que o mundo vive atualmente. As pessoas estão sendo cada vez mais forçadas a atuarem neste processo de subserviência combinada ao sistema. No fim, esta indiferença que é vista pela sociedade como uma condição anômala, é apenas um ato de coragem, uma atitude nobre que favorece a própria condição humana. É uma autodefesa contra a violação ser, a violação do direito a verdadeira essência da vida. O ato de viver.

Observar a vida é contemplar a si mesmo.

As vezes me perguntam como me tornei ateu, e eu simplesmente digo -- É que sempre dei muito mais ouvido ao que a vida me dizia do que ao que as pessoas me falavam.

A epígrafe de Deus é fundamentalmente imutável, portanto, incompatível com a condição humana. Esta que inevitavelmente encontra-se em eminente evolução.

O conhecimento científico é a força motriz que geri a inteligencia a favor da vida. Em outras palavras, a ciência é a unica condição de sobrevivência.

O mal do cristão é sempre achar que o ateísmo representa uma conspiração contra sua crença religiosa enquanto na verdade o ateísmo se refere apenas a uma percepção da realidade.

Quanto mais burocrático um pais se apresenta, mais ele tende a ser corrupto. Isso porque a burocracia é nada mais que um dispositivo de dominação burocrata em favor dos interesses burgueses.