Coleção pessoal de DesnudosNaLuz

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Porque preferimos chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram?

Por uma simples razão, o ego quando curva-se solicitamente ao "auxilo" do necessitado ele carregada subjetivamente consigo o sentimento de superioridade, mais quando se dispõem a elevar-se para se unir com os que celebram ele reconhece a sua inferioridade ou a sua semelhança e nisto jaz o inicio da sua ruína.

A verdade deve ser provada, degustada, experienciada e não meramente herdada ou adquirida.

Até guando reprimirás o seu verdadeiro ser, mantendo-o aprisionado no carcere da sua "moralidade?

A conscientização ambiental resultante da percepção de que somos parte de um todo e não meros entes supostamente superiores, alheios e exploradores, modificará nossa relação com a natureza, nosso "próximo" não semelhante.

Os que mais contribuíram para o progresso da consciência humana tinham algo em comum, não viveram padronizadamente.

Natal

Muitos comemoram, porém pouquíssimos são aqueles que possuem a real percepção deste extraordinário evento. Muito aguardado pouco discernido, o natal se transformou no arquétipo de uma cultura supérflua, supersticiosa, cronológica, condicionada, consumista e religiosamente materialista. Todavia sob o substrato desses pseudos significados natalino jaz a real significação desse acontecimento que transcende a historicidade e a tradição preestabelecida. Na perspectiva histórica Natal foi o momento em que o Atemporal se sujeitou a dimensão espaço tempo, o Desconhecido se fez conhecido, o Inacessível se tornou acessível, o Mistério dos mistérios desvelou-se, o sem imagem revelou a sua “face”, o não humano tornou-se demasiadamente humano para que em sua humanidade o homem descobrisse a sua divindade. Quando o amor se personificou seu magnetismo foi tamanho que magos foram atraídos e vieram do oriente para adorá-lo, pastores abandonaram seus rebanhos e impelidos saíram ao encontro do Pastor de suas almas. Esses eventos nos dão um vislumbre de que ele veio trazer saciedade aos anseios insaciáveis do espírito humano. O nascimento do não nascido também evoca o desejo do Eterno de ser gerado em nosso interior e que o fruto desta gestação seja o surgimento de um novo homem pleno em amor com uma consciência Crística. Esse é meu Natal!

“Restam-nos sofrer as dores de parto até ser Cristo gerado em nós”.

Transcendendo a dualidade do Tempo

Neste momento a mente humana divide-se em dois polos, passado e futuro, velho e novo, o que foi e o que está por vir. Porém o que muitos não percebem é que esse frenesi é constante, contínuo e permanente. Muitos se instalaram no ontem e outros fixaram-se no amanhã, e se alimentam de memórias ou de imaginações sem discernirem que ambos os fenômenos priva-nos de vivenciarmos o presente. Espero que nesse ano que se inicia haja uma evolução na consciência humana, e que todos os humanos que povoam a orbe terrestre possam transcender os movimentos pendulares da mente no aspecto temporal, para experienciarem a liberdade de vivenciar o presente. Vivam intensamente o dia chamado hoje, pois o agora é real, o que passou uma recordação e o que virá um delírio.

Que a primavera interior transforme o outono circunstante.

Quando as nuvens dos pensamentos se dissipam, o céu límpido da consciência torna-se ensolarado pela compreensão.

Em um mundo de consumo o homem é consumido pelo consumismo que o consome.

Ressentimentos, frustrações e ansiedades são fenômenos psíquicos que perturbam a paz interior fazendo a alma fibrilar, todavia, uma consciência que livra a mente das expectativas é o antídoto contra os frêmitos anímicos.

Quando a verdade penetra o âmago do ser, a cegueira é revelada e um modo sublime de abrir os olhos é descoberto.

Os grilhões da libertinagem camuflam-se sob os ímpetos instintuais, seus elos por serem invisíveis dão uma falsa impressão de liberdade.

Não opte por viver teatralmente, pois o excesso de performances artificializa o ser.

O diabo criou o primeiro sistema político, a religião, e o homem a dividiu em diversos partidos.

Toda expectativa inquieta o presente, iludi-nos o futuro e frustra nossas projeções temporais.

A deplorável calamidade humana consiste em assistir e nada fazer.

Não se engane, os atributos externos entorpecem os sentidos, mas é a essência interior que faz palpitar o coração.

Na vida, só os que se despiram do velho experienciaram o novo.

Na presença de um ser iluminado os apagados se manifestam.