Coleção pessoal de derrole7

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A Razão


Muitas das vezes a nossa emoção nos conduz a destinos ignorados, não que sejamos ignorantes, mas porque não atentamos a RAZÃO, não aquela razão que imaginamos ter, mas a RAZÃO dita pelo coração, mas o coração não consegue nos dizer nada, pois não fala, mas informa, informa o que e a quem? Informa ao nosso cérebro o nosso sentimento, entre a RAZÃO e a EMOÇÃO, existem uma determinada distância, distância esta que só pode ser medida pela sensibilidade de quem tem aquele amor dentro do peito que mesmo sem saber direito provoca tensão, quando alguém de uma determinada forma consegue lembrar a tua mente, na certeza o seu corpo por completo estremece naquele momento de emoção, onde você não consegue se quer distinguir a realidade verdadeira da situação, mas com certeza o seu pensamento segue em alta velocidade buscando a direção, onde será definido através das coordenadas o vértice que indicará o local, aonde ambos irão se encontrar matando de vez a saudade que está no peito,..........................................................................................................



Du’Art 22/ 05/ 2013

À noite

Ao caminhar em uma noite enluarada,
Apreciando o reluzente clarão da lua,
Desfilando sua beleza pela calçada,
Iluminando uma maravilhosa rua.

No meio de um silêncio profundo,
Veio-me uma enorme sensação,
Senti medo por um segundo,
Mas algo me acalmou o coração.

O vento frio e seco que vinha do mar,
Deixava-me inquieto e os lábios ardentes,
Veio a vontade de um cigarro fumar,
Mas preferi algo mais inteligente.

Senti uma alegria eletrizante,
Ao deparar com um painel grafitado,
Contrastando um casal de amantes,
Vivendo um sonho dourado.


Du’Art 02 / 04 / 2014

A lua e o Sol

O brilho que ilumina os dias, projetado pelos raios solares,
Aquecem a nossa alma, e dá vida as mais lindas flores,
Enriquecendo de cores a natureza, e embelezando nossos olhares,
Contemplando um piso de grama verde, tendo o céu como telhado,
Durante o dia completamente iluminado pelo sol que brilha,
Enquanto a noite se apresenta no clarão do céu estrelado,
Trazendo consigo a lua cheia com seu clarão de foco prolongado,
Clareando toda imensidão de terra, com seus rios e mares,
Deitando sobre eles, formando o mais lindo véu prateado,
Como uma noiva, caminhando para o altar suavemente,
Despojando de ti a mais pura e convencional beleza,
Dos imensos e exuberantes rastros com seu brilho reluzente,
Demarcando os caminhos por onde passa e suas imediações,
Configurando no firmamento o arco-íris com suas cores,
Trazendo aos nossos corações as mais puras emoções,
Reproduzindo movimentos circulares como a elipse,
Desfigurando a imagem da lua em relação ao sol,
Demonstrando a perfeição do fenômeno eclipse.


Du’Art 02 / 05 / 2016

A Força da Natureza

Olhando para o horizonte,
Por entre vales e montes,
Pude com alegria observar,
A água clara que saia da fonte,
Descendo lentamente pela cordilheira,
Como se não houvesse pressa,
Entre folhagens e pedras a deslizar,
Formando a mais linda paisagem,
Para que o homem pudesse contemplar,
Seguindo mansamente uma direção,
Designada pela própria natureza,
Sulcando a terra criando um leito,
Utilizando a força da correnteza,
Onde a água mansamente se moverá,
Como se desfilasse a sua beleza,
Com a água pura e cristalina,
Muitas vidas podendo auxiliar,
Peixes, flores, matas e plantações,
Até mesmo utilizada em irrigações,
De hortas, pastos e até pomar,
Com as suas mais gostosas frutas,
Que o ser humano possa saborear,
Talvez pela falta de amor no peito,
A água está se tornando escassa,
E para a surpresa da humanidade,
A natureza resolveu nos cobrar.


Du’Art 22 /04 / 2013

A beleza das Flores

Caminhando por um florido jardim,
Encontrei muita cor e muito encanto,
Deparando-me com um lindo jasmim,
Pouco mais adiante com o amaranto.

Como da natureza sou um amante,
Adoro apreciar os aromas e as cores,
Caminhar pela manhã bem lentamente,
Entre a contagiante beleza das flores.

Poder observar o vai e vem das borboletas,
O revoar dos beija-flores e das abelhas,
Pelas mais lindas pétalas das violetas,
E das belíssimas rosas vermelhas.

Senti-me num lugar por muitos desejado,
Com a aparência de castelo colonial,
A sua volta a coloração do cravo rosado,
E no portão de entrada a coroa imperial.


Du’Art 02/02/2015

De repente
O nosso coração artesão
Tece flores
E no repente brotam amores!
Como lidar com novas emoções
E com tudo o que desaquieta o silêncio
Provedor da nossa reflexão?
Quando se fala em amar
É esse desassossegar,
Mas como não tem jeito,
O tempo, que é senhor de todos os feitos,
Trata de nos ajudar.

Dorme, anjo bom,
o silêncio vai te ninar,
o meu coração escolheu
em seu coração morar,
Faço das poucas palavras
um hino, uma contemplação.
Veste-se de branco (vestido)
Como se estivesse em um
altar.
Dorme, anjo bom,
É hora de serenar,
As estrelas te vigiam
E o sol espera o teu despertar.

Em você

Sua presença
Causa-me tremor
nos olhos,
Ânsia nas mãos,
Desatino no coração
Que desenfreado
Corre mais do que o
próprio tempo
contra o vento
Em minha boca
Um tanto gasta
Pousam ninhos
Que esperam,
Vazios,
O teu corpo macio
Devaneio cheio de ternura
O pensamento que vagueia
Na sutil delicadeza do amar
A pele fresca
De cheiro matutino
Inunda os meus sentidos,
Faz-me, em vivo desejo,
Deleitar-me na luz âmbar
E no seu gosto talhado
Pela vontade
Quase sóbria
De se entregar
Durmo com a certeza
De expandir-me
Em seus braços,
Acordo com a realidade
De não lhe ter em meu afago
E espero com a coragem,
De um dia,
Quem sabe,
Estar em todos
Os seus espaços.

Você é a canção doce de um amanhecer
Desconhecido -
É o lamento dos pássaros
Que cantam sinalizando
Em meu coração descompassado, o amor
Amo-te assim
Neste silêncio contemplativo,
Quase que impassível,
Um tanto cálido
Como o chão quente
De quem pisa e sente
Esse menino espevitado
De sobrenome diligência,
Escala os troncos
Das veias do corpo
E, tenaz,
Na cavidade do peito
Desembuça presença
Agita tudo por dentro
Na incoerência
Que desfaz a razão
Ora, paz,
Ora, torrente,
Dias que me deixa dormente,
Sem mente
Para naufragar em outros barcos
Soltos no mar
Ávida por chegar
Aos braços do nada,
Desmancho-me, ancorada,
Entre fios de água
Que formam contas
de terço,
Difundem-se
Em fé,
Correm pelas bocas castas
Como ladainha de beatas
E rogam
Como quem pede a santos
Ateando-me nos braços da esperança
Que vai de encontro à serenidade do seu corpo
E, assim,
Por fim,
Reencontro-me na lucidez do seu gosto
E no chão firme da sua alma.

Amar às vezes é surpresa branda,
E não há palavras para dizer,
Ama o que está longe,
E quando vê de perto tem medo
De perder

Quando reluz
Parece ouro
O anjo banhado de música
No tom rosado de um entardecer

Bastou um dia
Para eu saber
Que estar em sua vida
Era tudo de belo
Que podia me acontecer.

Amo-te
Sem precisar de tantas palavras,
Ouço o seu canto, minha ave rara!
Estou do lado de cá
Enquanto do outro lado está,
Somos caminhos opostos, mas...
Vejo-te em cada nuvem que passa,
A cor de sua pele se iguala
A essa brancura que no céu
Nunca para.

Você só descobre que ama verdadeiramente alguém quando permite que esse alguém abra as asas para um grande voo.
No amor, deve haver o respeito pelo silêncio, que tantas vezes não é compreendido. Aprende-se, ainda, a liberdade sem injúrias.
Esse amor desprendido alcança a infinitude quando se entende que a alma é livre.
Tornamo-nos repletos de paz e contentamento ao descobrirmos a única verdade da vida: a de que somos passageiros.
Portanto, ao sair da vida de alguém, permita-se sair de forma clara, digna, deixando todos os pingos nos ''is'', todas as certezas, nenhuma sombra de dúvidas, nenhuma palavra para depois.
Entenda que quem está do outro lado espera sempre por uma resposta. É claro que, às vezes, não temos essas respostas, e, embora sejamos como um livro cheio de páginas, temos dúvidas que nos assolam.
Mas, aprendizes eternos, sabemos que o amor é mais, muito mais.
É paiol de luz que guarda no âmago da lembrança tudo de fraterno, sendo assim, transmuta-se. Engana-se aquele que em um raciocínio equivocado, reprime, repele tudo o que ficou atrás.
Jornadas são construídas entre erros e acertos, feridas e cicatrizes.
Há o céu, a plenitude de estar vivo e a gratidão por tudo o que nos cerca.
No fundo, no fundo... As histórias se repetirão, umas boas, outras felizes, tantas outras não tão felizes, mas ainda assim, serão histórias. Sabem por quê? Porque fomos feitos para o amor.

Pasión, delicadeza. Has nacido en mi. Sus ojos, su cuerpo ... La fascinación del amor. Sentimiento, olor, color. Sus manos. Flor delicada. El río nace. En el cielo tiene la estrella más brillante. ¡Éres tú! ¿Qué más puedo decir? Te doy más una estrella, ahora, una estrella de los mares. Éres mía. Dulce Petal. Dulce secreto. Dulce Ilusión.

Eu canto, porque te amo.
Eu espero, porque te amo.
Eu nasço, porque te amo.
Eu pondero, porque te amo.
Sou louvor, porque te amo.
E tudo o que eu faço
É porque te amo.
Eu amanheço,
Eu entardeço,
Eu anoiteço.
Sou folha,
Sou chuva,
Sou sol quente na estrada.
Sou poeta, sou céu,
Sou escada...
Porque eu te amo!
A vida passa,
As pessoas passam!
A hora chega,
A luz se apaga.
Voltei ao nada, porque te amo.
Refloresci na estrada, porque te amo.
Mas antes de mais nada,
Eu te vejo em mim, à alvorada,
Porque eu me amo.

Quase girassol o seu cabelo.
Foi-se, como chegou,
Rápido.
Inundou-me de um canto
Feito de paz
Numa noite com todas as notas.
Era sorriso, num momento,
De repente um silêncio
Com retalhos de ausência,
E assim,
Sua alma de interior,
Numa veste branca,
Tão cheia dessa quietude,
Partiu de mim
Agarrando-se no trem azul
Da pequena cidade,
Levando na bagagem,
Nos solitários vagões,
Apenas a minha saudade.

Tanto céu, tanto mar
Nesse azul da paz
Rosa branca,
Imagem branda
Em você a mesma paz.
Pétala que bóia
Na marola, na areia
Canto de sereia
Lua cheia,
Nobres pescadores jogam redes,
Desembocam na corrente,
Tramam ondas, fazem peixes,
Contam histórias mais que a gente.
E lá se vai o barco longe
E o meu amor
Se esconde.
Ô dos mares, Iaiá iê
Cadê você?
Tanto sonho, tanto medo
De um desejo que ficou atrás.
Hoje nasce com o Sol e
Engolindo água
Chega ao cais.
Seio, colo de mãe
Coração de mulher
A areia
leva os segredos
De outros mares
Conta por aí o que viu
Moças parideiras
Levam suas conchas
Lançam tranças
Desfiando contas
Narram
A história do meu bem.
Olha lá,
Quem vem
ao longe
Pra ensinar
Aos rebentos
Aos meninos
Aos filhos do mar.
Ô dos mares, iaiá yê, é você
Ô dos mares, iaiá yê, é você.

O que fazer quando o coração desperta
E bate forte por algo que jamais
Pensou que pudesse bater?
Quando se está a léguas de distância
E nada pode acontecer?
O sentimento invade, de repente,
Junto com belas canções e imagens incandescentes,
Florescendo nas ribaltas do palco,
Levando embora o outono com o entardecer.
Calmaria, maturidade e respeito nos levam a crer
Que o amor está em todas as partes, perene,
Pronto para se enaltecer da mais fulgurante beleza
De estrelas no anoitecer.
Sou do signo das águas, o que me faz perceber
Que o fundo da água precisa de terra firme
Para sobreviver.
Cante e plante o que a vida lhe oferecer,
Esse querer meu já é seu em silêncio,
Quem sabe até o meu próximo nascer.

Bastou um dia,
Bastou um encontro
Para eu saber que era você,
Desatinei na estrada,
Desci a serra
E por detrás da cortina
Dos meus olhos,
A luz meu dos teus olhos
No rastro do trem das cores
Indo ao léu
Rumo a alguma paragem
Entre sons e paisagens,
Nada mais posso dizer
Apenas cantar o meu canto
De amor
Na noite em que em mim
Anunciou.

É preciso olhar pra cima, assim retomamos a visão para a nossa verdadeira direção e descobrimos que entre o céu e o chão há mais de infinito do que o Universo.

Quando avistei o seu sorriso lá no Arpoador, em dia de canção, o meu coração se agitou, mas tive a certeza de que estava ali, de frente para um grande amor. Agora não há o que fazer, quem sabe em um próximo florescer, quando na vida tudo for diferente e eu abrir os olhos no novo amanhecer, acabada de ser parida de um ventre feliz. Talvez no mesmo tempo possamos nos reencontrar, já de crianças, com novas missões. Que o crescimento seja uma fase da união no futuro. Só assim eu poderei amar, amar perdidamente, adorando o reencontro, a rotina, e o rosto levemente amarrotado depois do acordar. Sim, só assim nesse amor, o meu corpo para sempre repousará.