Coleção pessoal de derrole7

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A Ideia

De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!

Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas da laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...

Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No molambo da língua paralítica!

Comprovei que, quase tudo o que já foi escrito sobre o amor... é verdadeiro.
Shakespeare disse: as viagens terminam com o encontro dos apaixonados. Que ideia mais extraordinária! Pessoalmente, nunca experimentei nada, ou algo parecido. Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha. Suponho que penso no amor mais do que deveria. Admira-me constantemente seu poder esmagador de alterar e definir nossas vidas. Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Pois bem, estou segura de que isso é verdade.
Para algumas pessoas, de forma inexplicável o amor se apaga. Para outras, o amor singelamente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir, mesmo que só por uma noite. No entanto, existe outra classe de amor mais cruel.
Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo... sou experiente. A maioria das histórias de amor fala de pessoas que se apaixonam entre si. Mas o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aquelas que nos apaixonamos?
Somos vítimas de uma aventura unilateral. Somos os amaldiçoados dos seres queridos. Os seres não queridos. Os feridos que se valem por si mesmos.
Os incapacitados sem estacionamento reservado.

E se você soubesse?
Queria tanto
Que soubesse
Do sentimento
Que nasceu em
Meu coração,
Mas não há forma
De dizer,
A razão desfaz
A emoção,
Desejo que esteja
Sempre no ambiente
Como um facho de luz
Banindo a escuridão,
Já entrou o outono,
As folhas
Puseram-se ao chão,
Findam os dias de canção
E o meu amor vem crescente
Como o sol de verão.

O menino e a chuva

Chuva prateada,
Com leve tonalidade
Transparente.
Estação trocada,
Folhas ao chão.
Mas não estamos
Na primavera?
O outono é adiante.
Vejo um menino
Franzino
Vendendo suas
Traquitanas,
Cheio de badulaques.
Pergunta-me
Com curiosidade:
_ Tia, tem um trocado?
Um pouco aflita,
Pego umas moedas,
Meio contrariada.
Fome de comida
Ou do crack que
Assombra?
Lá vai ele,
Pulando poças,
Contornando as
Ruas do Centro de
Niterói.
Vou-me embora,
Na fria chuva,
Seguindo o vento.
Logo chego
Em casa.
Penso no dia,
No imenso amor
Que me toma.
Ainda acredito
Que amar vale
A pena.
Quantos meninos
Dançarão na chuva?
Quantos outros
Passearão
Em outra estação?

Infância, amor, tempo

Impossível fugir a esta dura realidade,
A de te querer.
Lapido-me
De forma contundente
Para que não percebas
O que por detrás dos meus olhos Há:
O amor que vem do tempo,
Há tanto tempo
Esculpido na delicadeza
Da inocência
Ainda indecisa,
Que não sabia,
Ao certo,
Como se proteger.
Pequeno grão de areia,
Pés descalços era eu.
Mochila da moda,
No meio da criançada!
Guardava, entre livros -
Sonhos e aprendizados.
Na castidade da serenidade,
Desenhava-te em sobriedade,
Enquanto o quadro negro,
De giz
Rabiscavas.
E contavas, ensinavas...
Ainda que em tom ríspido,
A alma branda
Acenava.
Já não sei se acordada,
Com a sua imagem, estupefata,
Desdobrava-me
Ascendendo ao céu;
Sinal de menina ludibriada.
Sim,
Todos os rebentos sonham,
Romantizam o primeiro amor,
Mas não fazem ideia de que crescem,
Transmutam-se em pássaros
E aconchegam-se em ninhos
Maduros,
Muitas vezes vazios.
À espera do novo sol
Esvaem-se. Espera dolorida
No peito que guarda o passado
Puro,
De seda clara,
Envolvido em lágrima
Partida,
Prateada,
Cristalizada
À lua da mulher amada.
Branca a sua pele
Em textura de Van Gogh,
Que eterniza o ser.
Estúpida sutileza esta,
A de não se saber!
Apego-me à lembrança
De um rosto que não é seu,
E na melodia da mais bela
Canção,
''We've only just begun''
(Estamos apenas começando)
Perco-me
Em devaneio,
No vestígio de uma ilusão.
Falo mais do que recebo,
Enlaço-me na esfera
De quem venera.
A sua boca pertence
A lábios que não são meus.
O seu corpo,
Que almejo
Como guri sedento
Por subir
Às fruteiras do quintal vizinho,
É selado.
O seu ventre
Deu luz,
Fruto bendito!
E por entre espaços
Fez-se paz.
Cerro os meus olhos
À tentativa de
Castrar os meus medos.
Amo-te, ainda,
No silêncio pungido.
Da infância à maturidade...
Amor, tempo
E a triste certeza
De ser predestinado
A querer o que não se pode
Ter.

A. de amor

Sinto a sua presença tênue
Quase que em esboço
Na nuvem que passa
Corrida no azul.
Em mim está
Como nota tocada,
A cada segundo respirado,
Numa madrugada acordada,
Em um amanhecer dourado,
No entardecer rosado.
Mesmo que nossos sonhos
Distantes estejam,
A verdade sobre o amor cai
No revérbero que não desvanece
Jamais.
A sua canção é doce,
misto de mar e paz.
A sua pele é seda clara,
Convida o meu sentimento
Que emerge em açodamento,
Voa como borboleta
E amerissa na flor.
Ah, esse amor meu!
Deveria ser fincado
À placabilidade
Mas teima
Em ser desvairado.

A casa dos sentimentos

Eu sou uma casa
E abrigo os meus sentimentos.
Às vezes um invasor não bate à porta,
Simplesmente entra,
Aconchega-se na cama macia e vermelha
Que pulsa na cavidade
Do peito.
Deleito-me em devaneio a sonhar
Com a possibilidade de novas aventuras
Com o forasteiro
Encontrar.
Oras,
Por que não sossega e fica de vez?
Um bom intruso sabe como permanecer, mas...
Eu sou uma casa móvel
E abrigo os meus sentimentos
Hora dispersos, mas sempre inquilinos fiéis.
Dentro de nossa mansão particular
Há recortes de uma vida,
Há lembranças,
Algumas delas nunca vão embora
E basta que o antigo e primeiro residente
De encontro ao imóvel ambulante
Abrace-o com brando sorriso
E luz emanando dos olhos,
Para que o presente seja passado
E o passado seja novamente o presente.
Eu sou uma casa,
Abrigo os meus sentimentos
E não há hoje
Que possa perpetuar
Enquanto latente
Em mim
Durar.

Socorro!
Quem poderá salvar um coração, que perdido, pensa estar adoecido?
Quem poderá segurar esse coração com mãos firmes,
Sem deixar que ele escape por entre os dedos?
Ajudem o coração, que desatinado, saiu em busca do vazio
Para se alojar em um peito desconhecido.
Abrigou-se em vagas palavras, no breu da solidão...
E de tanto pular, correndo o mundo afora...
Deixou pequenas gotas de sangue semeadas pelo chão!
A Terra seca, compadecida, resolveu ajudá-lo:
_ Pobre Coração, sua dor se tornará extinta!
_ Verdade?
_ Sim. Olhe para mim! Estou começando a florescer!
_ Que beleza!
_ Não percebe? Do seu sangue germinado no fundo da minha terra, nasceu a Rosa Vermelha.

Apaixonar-se. Apaixonar-se! Apaixonar-se?
A palavra: entrelaço.
Pernas, bocas, braços; de conjunto viram forma única.
O que distante está de nossas mãos pode se tornar certeza.
Quando há destino; quando há a paixão cármica enlaçada ao amor;
Pode custar, demorar a acontecer...
Mas uma hora não se poderá mais fugir.
O destino empurrará para o caminho certo.
A paixão cármica cerra os olhos para tudo o que a mente condena.
O errado vira certo.
O certo se transforma em beleza concreta.
As pernas, as bocas, os braços de outrora
Harmonizam-se e completam-se
Ainda que distantes geograficamente.

Silêncio do amor.

Tudo acontece!
Mas como a gente pode imaginar que com a gente?
Há quantos anos vejo você?
De quando te vi com tamanho encantamento
E você se espantou;
Lembra-se?
E agora, em silêncio, sigo.
Assim, seguirei pela eternidade,
Sentindo o mesmo amor.
Dentro do peito é extravasado,
E na vida, calado.
Eu te vejo e a sua imagem é a de antes.
Como outrora,
Onde as fotos eram em branco e preto.
Nada enxergo que te modifique.
O mesmo semblante.
Tudo no mesmo lugar.
A mesma forma, a mesma ternura...
E eu sempre a te olhar, talvez perceba.
O tempo chega, o único inimigo.
Atroz, feroz, às vezes quer fazer as pazes
Com o hoje.
Mas ele sempre está correndo.
E é a única coisa que não deixa de passar.
Mas ainda assim,
Você, em sua timidez, com uma beleza tênue,
Arranca-me suspiros, até,
Quando repouso a mente na delicadeza
da imaginação.
Uma paixão completamente contida.
Abençoada, sacramentada em meu eu,
E não nasceu no agora.
Ela, do passado, renasceu no presente.
Jamais será dita para não ser condenada.
Aproveito, à maneira que posso, ao lado seu.
Vendo-te como uma luz infinda ao cantar.
Sempre a despertar;
Sempre a nascer;
Sempre a viver!
E eu, buscando crescer.
Passando, com o tempo...
Até que, com o mesmo tempo, eu possa transcender
Em nuvens de sonhos,
Em sonhos de sono,
Em sono de leito,
Em leito de morte,
Em morte de vida.
Além!

(Poema inspirado no filme Ensina-me a viver)

Há um momento em que precisamos parar para refletir sobre o amor que damos e recebemos.
É sábio amar, porém, este amor só tem validade se as suas ações forem realmente prestativas e leais, senão, é amor enganado; ou melhor, não é amor.
Hoje digo:
Amo mais do que ontem. E amanhã, sendo outro dia, obviamente amarei mais.
Você é parte de mim, parte de um todo. Talvez, sendo parte de um sentimento tão forte, seja uma pessoa privilegiada e eu também.
Dizem que o amor é um sentimento natural nascido dentro da gente. Sim! Somos filhos de Deus, nascemos com a semente. Outros dizem que não há como diminuir ou crescer um sentimento já existente. São cálculos e pensamentos de terceiros. Mas cada um sabe de si e como é nutrido esse amor. Meu pensamento é que se cultivado, ele floresce; e se o deixamos de lado, ele adormece. Morrer, seria algo muito primitivo. Somos mais nobres!

Fato inusitado:
Primeiro a surpresa
Com a semelhança física
Que afligiu o coração
E depois o amor desprendido
Silencioso como a montanha
Solitária dos monges
Que renunciam a tudo
Buscando no isolamento
A profunda reflexão

Como explicar
Amores que brotam
Em forma de nascentes
Formadas em rios,
Inundando tudo o que dentro
Da gente há,
Mandando pra longe
Com a correnteza
O que aprisiona
O nosso desejo de voar

O que fazer com aquilo
Que nem de longe se pode desejar
E quando uma alma reconhece a outra
Apenas com um olhar?

Não há certo, não há errado
E nem cabe a palavra julgar,
Pois os sentimentos florescem
Como a necessidade do sol em raiar

Talvez não tenha, como eu,
A devida compreensão
Para acreditar
Que mesmo sem qualquer palavra,
No mais sigiloso segredo,
É possível amar!

Realidade do agora:
É outono, não sei o que fazer
Com as folhas queimadas
Que sobraram no chão
Como lidar com a nova
Emoção?
Temendo o amor
Que desabrochou no coração
Busco formas de estar perto,
Rogo a paz em oração,
Peço a Deus no pensamento
Que lhe mande proteção
E se realmente surgiu
Através de um anjo,
Tudo isso logo terá
Explicação
Mas caso seja ilusão,
Colocarei um fim nessa paixão,
Seguirei em meu caminho
Levando comigo a afeição.

Como era previsto:
Acabaram os dias de canção!
Resta o tema de Baden e Vinicius:
Tristeza e solidão

Há longo tempo
O meus olhos não se enchiam
De flores e de emoção

Primeiro a semelhança física
Fez-me despertar para uma nova
Sensação,
E depois, rumo ao desconhecido,
Vivi aquele amor de verão,
Inteiro, não sabido,
Mas que preencheu todo o coração

Até que chegou o outono mudando
As cores da estação,
Despetalando suas árvores
Deixando saudade e ilusão

Nada será dito para não desfazer
A razão,
Pois ao mesmo tempo que sou
Do signo das águas profundas,
Tenho o ascendente em terra
Chamando-me para o chão!

Apaixonei-me. O que fazer?

Há um sentimento crescente em mim
Que se transforma todos os dias

Assim penso em você,
Cabelo de raios de sol,
Com um imenso bem querer,
Como se fosse o próprio amanhecer
Irradiando alegria até o anoitecer

A gente não espera as coisas
Que a vida tem para nos oferecer,
Elas acontecem como um cometa
Que passa rápido e ninguém vê

Medo não é preciso ter,
Chegou a hora de embarcar nesse vagão,
Ele nos conduzirá a uma estrada ensolarada,
A um campo com cheiro de flor,
O trem passará por todos os destinos
E logo estaremos na estação do amor.

Alda Maria Cada desafio se torna mais forte. A cada instante em que a minha alma busca reconhecer o amado de minha alma...A minha vida começa qdo me dou conta que, o melhor de Deus chegou e quando os meus olhos se refletem nos teus, amado meu. O amor vence distância e supera tudo.
Linda tarde anjo

Alda Maria Se amarmos fosse o suficiente... Se fosse suficiente Amar.
Se mudássemos as coisas um pouco, apenas doando Amor no verdadeiro sentido da palavra...
O Amor, não é aquele que nos completa, mas aquele que nos transborda.
Eu faria deste mundo, um verdadeiro sonho, uma eternidade.
De pudéssemos mudar as coisas e tudo recomeçar
Eu não abriria mão de continuar acreditando e investindo no verdadeiro amor. E seria eternamente grata a Deus pelo privilégio do recomeço.
💘💘Alda Maria💘💘

Sabe quando você começa a se apegar a uma pessoa, e você fica com friozinho na barriga só de pensar em vê-la? E seu coração dispara quando vê que chegou uma mensagem? E você tem que aquela imensa vontade de ficar conversando o tempo todo, e se pudesse cuidaria dessa pessoa toda hora. Porque é ela quem te faz sorrir com um simples sms de bom dia, certo? E você pensa:

Caramba, ela lembrou de mim… E quando ela te liga você fica viajando pelo resto do dia. E quando você ouve uma música romântica, fica imaginando os dois, faz planos e imagina o futuro ao seu lado. E quando você está triste, ela fala uma bobagem e consegue arrancar um sorriso bobo, de quem já está apaixonada. E ás vezes ela diz que vai sair, e você também vai, só para vê-la, pra ficar admirando nem que seja de longe.

Alda Maria Às vezes momentos de lagrimas, outros momentos de sorrisos
Uma inconstância constante em meu coração
Um não saber o que querer ou bem saber
Porem não ter e no final, tudo se resume.
AMOR,assim caminho onde encontro pessoas como voce .uma raridade em meus dias .grato pelo texto lindo ...te peço permissao para que possa agregar aos meus ,campos de citaçoes ...um mega bjao alma linda.....❤️🌹

Alda Maria Quanto mistério ao seu redor... Mas, qdo o mistério é grande, a gente não ousa desobedecer...
Esse Amor platônico, que hora parece real, hora parece um passado invadindo o presente, querendo ressuscitar, e ao mesmo tempo, existe algo que ainda não entrou nos eixos. Aprendi que o tempo é escasso e temos que ter sabedoria de saber aproveita-li bem, e fazer acontecer agora o que a nossa alma se certifica qye quer. Que esse seu amor possa te trazer bênçãos decorrentes do Amor e da cumplicidade. Que te traga a liberdade de compartilhar os segredos do seu coração. Não aceite nada além do Amor em sua totalidade, na sua excelência. Vc superou toďa solidão, lagrima e chegou onde está: exatamente onde queria estar, alcançou o teu sonho tão almejado. Voce é maravilhoso! E grande! Parabéns! Deve se orgulhar do homem que vc é e da pessoa que se tornou.
Felicidades anjo!