Coleção pessoal de DelvaBrito
PARA UMA NARRAÇÃO
- uma forma de expor as nossas vivências/experiências -
Delva Brito
Vivemos tantas situações, tantos momentos que são essenciais, não apenas ao nosso crescimento, mas, também, ao de outras pessoas.
Como ninguém tem o direito de reservar só para si aquilo que poderá ser “revelador” para outros é importante divulgarmos conhecimento, fatos, acontecimentos por nós vivenciados, torná-los de domínio público, para que todos possam fazer bom uso deles.
Uma das formas de fazermos isto é através da narração.
Mas, o que significa uma narrativa?
Quando se expõe uma sequência de fatos, está sendo feita uma narração de uma experiência ou de algo similar.
A narração pode ser feita pelo autor ou por um personagem. No primeiro caso, usa-se a terceira pessoa do singular e, no segundo, a primeira pessoa.
A maneira como se narra a história/estória (algo real ou imaginário) denomina-se “foco narrativo”.
É preciso apresentar os acontecimentos e os movimentos; o espaço físico/geográfico (real ou imaginário); o ambiente social, a atmosfera social e mental, tradições, costumes e convenções; o tempo (psicológico: aquele que só existe na mente das pessoas ou o tempo cronológico: o tempo real).
Os personagens são mais do que essenciais: protagonista principal, antagonistas (que se opõem ao principal) e secundários.
Enfim, um convite: narre fatos e/ou acontecimentos que ajudem as pessoas a melhorarem as suas vidas. Socialize-os.
A nossa alma gêmea é aquela pessoa que nos deixa tão livre que conseguimos ser nós mesmos o tempo todo sem precisarmos fingir.
Vivemos correndo e, cada um, dizendo: "Não tenho tempo, não tenho tempo". Será? Tenho aprendido que fazemos o "tempo", ao organizarmos a nossa vida considerando o que é essencial, a partir das nossas prioridades, até porque nem todos(as) conseguem fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Daí, a calma ser um fator importante para que possamos dedicar um "tempo" ao nosso tempo.
Muitas pessoas passam a vida reclamando que tem uma "vida dura" e não dedicam um pouco do seu tempo a questões essenciais como: “a vida é o aqui e o agora”; "estamos aqui de passagem"; "cada um tem a vida que construiu para si"; "a responsabilidade por nós, é nossa"; e assim por diante. Quem vive em “estado” de amor, em paz, curtindo a sua liberdade interior, considera essa "vida dura" como natural e/ou "leve", porque está consciente de que é a vida que construiu para si e, assim, a encara de frente, busca superar, a cada segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, as suas intempéries, e se superar positivamente. Isto é vida!
Estou com uma imensa vontade de tomar banho de felicidade, vestir a roupa do desapego, me perfumar com bom humor, me envaidecer com sonhos para ir à festa da vida, tomar uma boa dose de amnésia e dançar com o amor próprio.
Aquele que conhece a arte de viver consigo próprio ignora o aborrecimento porque aprendeu a entrar e a sair da "concha" num movimento só dele.
As maiores oportunidades de crescimento espiritual emergem quando estamos vivenciando um processo de dor.
Vivi delícias e dores na vida, mas as palavras deixaram de ser necessárias para revivê-las porque as cicatrizes continuam falando o que não me esqueci.