Coleção pessoal de DaniLeao

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Não dê corda para te enforcar, não doe coração pro umbigo, não entregue verdade para mentira, não se aproxime da distância, não esquente o que deve ficar frio, não crie expectativas para decepção. A medida da vida é proporcional à intensidade que se vive.

Todos os dias eu pego as pedras e enfeito o caminho da vida. Sou feita de partidas para recomeçar. Um dia quem sabe eu fico onde meu coração mandar.

Hoje é dia de pautar a vida, encurtar os prazos, correr contra o deadline, produzir a informação, "dar um furo" e noticiar os fatos. A manchete do dia é a imparcialidade sentimental com fontes que nos fazem chorar, inesquecíveis improvisos verbais e o tempo registrado no factual. #diadojornalismo

Eu sou do interior, amo sentir a alma a flor da pele.

Tô achando que o Facebook virou um púlpito, uma tribuna, um palco, uma vitrine, um dedo apontado para o outro e o ego implorando por aplausos. ‪#‎ovariocheio‬

Sobre desamor tenho graduação e certificado de doutorado. Porém, minha teoria é, e sempre será o amor. Não gosto do pretérito e o pretérito imperfeito eu julgo como covarde. Sou imediatista! Cada batimento cardíaco é um tempo sentimental. Gosto de conjugar tudo no presente.

Amor é prática, romance é teoria.

Só o amor me corrompe

O que alguns chamam de loucura, eu chamo de coragem. É preciso pulsar,e muito, para viver na linha tênue que separa o existir do viver. Vivo com o coração. #éoquetem

Quando todo o resto é coração, tudo é amor. Quando nada nos falta, o mundo nos pertence. Quando o desapego é praticado, o sofrimento é opcional. Quando a liberdade é preservada, a mente não se aprisiona. #tenhodito

Apesar dos percalços provocados pela falta de humanidade ou senso de alguns, ainda permaneço com a bondade e o desejo eterno de ajudar ao próximo. Acredito que isto me permite ver a tristeza que algumas pessoas carregam nos olhos e o quanto de maldade que proferem de suas bocas, como um veneno que tentam expelir de si mesmo. Ser forte e ter força significa usar o coração. #liçãododia

Meu coração primaveril

Excedo-me,
regurgito amor.
Se não humana,
seria flor.

Ela respira primavera Para florir o coração.

Amo tanto que vivo no mundo da lua

Alma à flor da pele
Costumo guiar meu coração para vários lugares por aí. Gosto de ser assim, livre, leve e para muitos louca. Tenho uma loucura de ser eu mesma, sou bem particular, sou dona de mim. Grito e choro a minha essência. Sou o meu início, meio e fim. Sou a liberdade das minhas palavras e nem sempre a lucidez dos meus sentimentos. Sou pés descalços e noites de luar. Sou rosa que simboliza o amor, sou o doce de um cappuccino e não a pureza amarga de um café. Sou mais amor que razão, sou toda emoção. Sou ressaca de oceano, coca cola e muita água pra refrescar. Sou muito mais picolé que um sorvete qualquer. Sou das cores fortes, intensidade, dança, terra e raiz. Sou música que arrepia a pele, toca a alma e faz a gente chorar. Amo os horizontes da vida. Sou chuva, telhado, areia, piscina, grama, céu e mar. Sou de todas as estações. Sou cartas na mesa pra quem sabe jogar. Sou riso frouxo e romance no ar. Sou para muitos, mas poucos sabem. Quase sempre escancaro meu brio e não importa o espectador. Eu soul!

Quando você está em paz, ninguém te perturba.

Tô fugindo da loucura, da guerra, da inquietude da mente, do avesso, do meio em que o ego se desconecta do amor. Tô buscando a sanidade, a paz, a quietude da mente, o sentido, o meio em que a mente se conecta com a alma. ‪#‎fecheiohospicio‬

Que minha infinitude particular seja sempre superfície para os rasos. Quando pensam que profundo, transbordo.

João Sem-Braço

Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.

“Sem lenço, sem documento”

E de repente chega à maturidade. Sem idade, sem passado, sem futuro. Despretensiosa no andar, carregada de conceito, cheia de malas que a vida a presenteou. Impregnada de tolerância, abastecida do sofrer, repleta de vontades e dona do saber. A maturidade é calmaria, perdão, dever cumprido, humildade e querer. É saber respeitar o tempo, as coisas e, sobretudo as pessoas do jeito que elas são. É colorir o mundo e descolorir, gritar e silenciar, sorrir e chorar de cabeça erguida e face lavada. Por mais pesada que seja uma lágrima, mais pesado é o orgulho que sentencia nas costas o fardo ecoado do vazio atemporal. Maturação não vê vantagem, faz escolhas. Com ar de mistério e olhar escavado analisa as superfícies sem deixar influenciar. Aproxima-se e faz morada no contraditório por não ver desafio em demonstrar afetos. Revela a leveza de ser e grita aos quatro cantos o sabor de sentir. Porque amadurecimento é saber apreciar uma brisa, mesmo quando o desejo é de um banho de chuva. A generosidade é o sustento da maturidade.