Coleção pessoal de continuetowrite

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Pelo menos as deformações não calaram fundo, não se afirmaram em feições. É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível. Porque me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade. Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo mindinho até o último fio de cabelo.

Recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceitos.

Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar.

Estar sozinho nunca me pareceu certo. Às vezes me senti bem, mas isso nunca me pareceu certo.

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.

Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade.

“Só quem tem cães pode entender o amor incondicional que eles oferecem e a dor imensa quando eles se vão.”

Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

[...] palavras são erros, e os erros são seus. Não quero lembrar que eu erro também.

Pedi ao meu cérebro que parasse de pensar tanto e só me ajudasse a ser mais feliz e ele me disse que tava justamente pensando nisso.

Podia amá-lo, mesmo que ele jamais soubesse; não precisava de sua permissão para sentir sua falta, pensar nele o dia inteiro, esperá-lo.

Ter um irmão é ter, pra sempre, uma infância lembrada com segurança em outro coração.

Ele me aperta como sempre, até que algum ossinho da minha coluna estale, e me diz, como sempre também: "Que é que você tem que eu sempre largo tudo e venho te ver?

Nada muda no mundo quando você não caminha ao meu lado, as pessoas quase não percebem que falta metade do meu corpo e que eu não posso ser muito simpática porque toda a minha energia está concentrada para eu não tombar.

Você é tão errado e cheio de estragos. E me peguei olhando pra tudo isso e amando tanto, tanto, tanto. Como se nada mais no mundo fosse tão bonito ou correto ou mesmo perfeito porque perfeito é o que não tem mesmo cabimento. O resto nem existe porque vemos ou explicamos.

Mas você com esse seu jeito só seu, de não me permitir saber o que esperar de você, me faz te odiar tanto e querer tanto a sua atenção.

"[...] Eu quero sempre encontrar você, sejá lá aonde você estiver, e que eu consiga ser o seu perfeito, mesmo sendo imperfeito."

Eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava.

Porque me jogar pelos cantos e suspirar você é só o que eu consigo fazer.

Amava seus erros assim como amava os acertos, porque o que eu amava, enfim, era você.