Coleção pessoal de clara-mente

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A gente escreve como quem ama.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir...

Ver a verdade seria diferente de inventar a verdade?

Por que é que um cão é tão livre? Porque ele é o mistério vivo que não se indaga.

A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual.

Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.

O que saberás de mim é a sombra da flecha que se fincou no alvo.

Perder-se também é caminho.

O presente

Amor será dar de presente ao outro a própria solidão? Pois é a coisa mais última que se pode dar de si.

É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Seja correto e digno e será um canalha a menos neste mundo.

Canalhas melhoram com o passar do tempo (ficam mais canalhas.)

O ovo frito de hoje anula o galeto de amanhã.