Coleção pessoal de ChrisMacedo67

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A quem eu quero enganar? Ninguém se importa com o que sinto, sou ou penso. Ninguém quer mergulhar nesse oceano profundo, rico e gentil... Ninguém saberá quem eu era ou o que me importava. Qual minha cor predileta, ou minhas crenças e sonhos. Ninguém vai ler nada que escrevi, nem procurar por cada coisa que fiz, que acreditei, que colecionei, com esforço... na esperança de algum dia ser vista, sentida, descoberta... quem sabe também amada...
Quisera eu que viva ou morta não fosse esquecida por colecionadores de livros que nunca os leram, e que apenas possuem estantes para se gabar... Eu queria ser o livro velho, manuseado, grifado, marcado, cheio de notas e orelhas, com marcas de bebida, de batom, de chocolate... com cheiro de vida vivida, ser um livro de cabeceira amado, da qual um leitor igualmente amado por mim, também me amou. Me viu, me compreendeu - ou não... mas me sentiu e eu fiz sentido e diferença em sua vida. Ou em suas vidas.... meu filho... mãe.... família, amores... amigos... e o MEU amor... aquele que um dia eu sei que vai lamentar não ter me lido até o fim...

20/Nov/2016

Chris Macedo

Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras.

Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.

Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.