Coleção pessoal de celinavasques

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."e do vazio de minha solidez, te peço que não me deixe perceber o que tua falta me faz"

O Voo que ouso, em liberdade, só é verdade quando há o pouso!

Entre o amor e a tristeza, o amor mais triste é o de dois corações que verdadeiramente nunca se encontraram

Delírios que clamam por momentos passados, que sejam relembrados, que sejam revividos, num amor indivisível e incondicional. Forte onde precisou ser, manso em seu descanso, quando de um inesquecível cansaço...

Amor saudoso, saído sem resquícios de dor, lembrado em noites insones, perdido a levar em seu bojo, do conjunto, o valor.

"ontem, quando dormi ao lado de tua ausência, senti falta de mim..."

"...e em tua viagem, pergunto: onde vais?
se sou o mar calmo e respondo teu impulso,
se em marés respeito teu instante convulso,
porque precisas ir em busca de outro cais?".
Desenhou ondas em meu pensar, como uma pérola
sem sua ostra

Sendo real a dor, deixa de ser abstrata quando se sabe porque dói. Tão tocante quanto convulsivo, tão chocante quanto impulsivo...

"eu era o amor desejado... não reconhecido". Dizer sem dizer, sentir sem sentir... desvendar a ânsia do resultado antes que ele aconteça, desejar que isso seja visto

"...e quando não me restar mais tempo, nesse tempo, ainda estarei, em outra eternidade, esperanto por ti..." Essa dor, em dom de entrega, desassossega o amor verdadeiro, mas continua a esperar...

É teu meu coração...

Empresto-te meu peito onde sangra meu coração casto

Pois sofre as dores de um amor nunca correspondido... E

Assim espero por qualquer dia que a este amor venhas

A acolher...

Forte... Insaciável com todo o entusiasmo que tenhas

E nunca mais devolvas a este peito o coração...

Que sempre bateu por ti!

Minha ausência...

Quero deixar de chamar-me
- Ausência-
Na tua vida... Quero dar-te
Os meus sorrisos mais formosos
Também a minha alegria entorpecida
E nas longas noites em que não pude falar-te
As palavras que vem de minha alma...
Quero ver-te... Querer-te... Amar-te
Não mais sentir o teu partir
Já plantei saudades e vi a dor surgir
Sou pássaro e voo por entre mares e montanhas
E do firmamento vejo o tempo e a vida passar veloz... Sem ti!

VERSOS LENTOS...

Amo o silêncio por que tu nele habitas
Trago comigo as dores desta paixão... Breve... E pura...
Murmuro versos lentos... Compondo a minha solidão...
Onde cabe um poema para te sentir e ver?

Escondo os júbilos na lembrança do que um dia fomos
Eu acordo todos os dias lentamente com o aroma da alucinação...
Deste passado... Tão recente...

É tão difícil acordar num vazio assim tão profundo
E uma caricia serena de amor... Separa-me da solidão!

Sei que me alcanças mesmo não me sabendo...
É que a memória não esquece... Deste amor que devaneio
Todos os dias...

E vivo...

E sinto a vida... O vento forte levantar a areia...
E olho o céu de anil
E me deslumbro com suas cores...ao nascer do sol..
Pinto-as em versos
Encantada pela paixão... E escrevo o
Quanto sublime que é o existir... Depois
Entardece... E vislumbro as estrelas... A lua...
A brisa... O perfume de jasmins e dama da noite que
Vem da floresta...
E vejo o vento sorrir... Reinvento-me...
Fecho os olhos e sorvo o que me parece real...
E vivo...

Teu rosto...

Escrevi este poema com um galhinho de planta...
Na areia quente...olhando para o poente...
As palavras brotavam de minha boca e eu seguia
A anotar...palavra por palavra...
E me pus a sussurrar o amor... E qual uma louca
Vou falando palavras e versos entre sorrisos
E suspiros...
E pressinto uma energia gigantesca...
... invisível...e entre murmúrios
Deixo ao largo a solidão...
e desenho teu rosto tu...
És a poesia!
(Era o teu rosto que eu escrevia....)

E vi o sol... Radioso

E vi nas manhãs sorridentes
Passarinhos acenando com suas asas
Dando boas vindas a mais um dia...
Senti a fragrância de devaneios passados...
E eu quieto como as pedras...escuto o mar...
Com olhos serenos... Ausentes de dor...
... e retorno ao encontro de uma saudade
Busquei o alento deste Sol de verão
Sou pescador de ilusões e brisas
Poeta das encantadas almas...

celina vasques

Navegar no rio mágico de sonhos cheios de
doçura e fantástica imaginação...
Ah! E me atrevo a sonhar que somos livres...
somente em sonhos ..... livres para sonhar!

Fugitiva visão,,,

Eu sou esta imagem refletida nas
Águas deste rio em noites de lua cheia...
Qual eu fora apenas uma pintura... Tal qual uma sereia...
Ou uma fugitiva visão a esvanecer-se...

...não viaja poeta... Triste ilusão...!
Tu és apenas o espelho d’água refletindo
Em teu instante de saudades e paixão...

Sou pássaro que passa em revoada...

Migrando em firmamentos azuis...
No crepúsculo de um dia de outono
Fui nativa hoje sou partida
Fui amor hoje desamor...
Puro desencanto
Pássaro cativo... De uma saudade que a brisa levou...
Sou poesia em rimas a cantar...
Um pássaro que tem alma delirante... Onde a poesia é
Meu respirar constante... Cuja alvorada brota junto
Ao meu poente!

POEMAS...

Em noites passadas tive sonhos...
Tão lindos em que eu escrevia... Poemas pra ti...
E eu olhava a lua apaixonada... Fiz rimas...quase canção...
Falei-te de amor em versos tão lindos...
Mas a minha poesia
Iguais às estrelas... Desapareceu na madrugada!