Coleção pessoal de carolgray

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Ouvi dizer por toda a minha vida que "nunca" é uma palavra muito forte. Quer saber um segredo? Se você a coloca antes do verbo "desistir", ela se torna mais forte ainda.

E de tanto dizer "Deixe ir! Deixe ir! " às pessoas que eu mais amava, fui obrigada a vê-las despedindo-se de mim.

Meus pensamentos (às vezes) fazem meu cérebro deixar de ser um único pássaro para ser um ninho cheio de pássaros ignorantes e mesquinhos, que lutam para conquistar o lugar mais aconchegante: a razão.

Ninguém vive totalmente sem amor. Então prefiro viver com pouco amor, do que morrer para ser amado tarde demais.

Deus não nos fala aos ouvidos, mas à consciência.

Sempre vivi ao simples: nada de retratos falados, paisagens bem elaboradas. Gostava mesmo era de fazer círculos, mesmo que não muito simétricos, e dali imaginar inúmeras coisas, como uma simples bolha de sabão.

Alguns sorrisos funcionam como pote de lágrimas.

Minha mãe é uma rainha. Sem coroa? Claro que não. A coroa dela é o caráter.

Não se julga uma pessoa pela aparência. A história está dentro do livro, não em sua capa.

Eu conheço certos acasos, certos fatos, certos fardos...
E todo este laudo eis aqui em mim plantado.

- Eu não vivo sem o Flamengo.
- Ah, claro! Ele é oxigênio por um acaso?
- Não, mas o meu sangue é vermelho e preto.

- Você trata sua cadela como se fosse gente.
- E você age como se fosse um animal.

"Deve ser lindo ter um segundo coração batendo dentro de você. Duas vezes mais amor, duas vezes mais felicidade, duas vezes mais fome. Deve ser lindo ser mãe. Pegar nas mãozinhas, vê-las se aproximando dos seus dedos, começando a caber entre eles... Ouvir o primeiro choro, ver o primeiro sorriso, as primeiras palavras, e até o primeiro gorfo, a primeira fraldinha suja... Deve ser lindo. Sério mesmo. Deve ser muito especial. E eu fico me perguntando se algum dia vou ter essa sensação." - ela disse pra si mesma. Pensou consigo mesma. Então deitou. Acariciou a barriga. Cantou canções de ninar. Contou histórias sobre reinos distantes e pessoas boas. Acariciou a própria barriga mais uma vez. Fez cócegas. Fez dengo. Falou coisas bonitinhas. Imaginou passinhos na sala, no quarto, na cozinha, pela casa inteira. Ela imaginou o primeiro "Olá", o primeiro colo, a primeira amamentação. Contou cada dedo que tinha para representar os beijos para serem dados de segundo a segundo. Imaginou o primeiro sapatinho. Imaginou os passinhos. Imaginou o primeiro sorriso, as primeiras palavras. Imaginou como ela seria feliz ao ter um pedaço dela junto com o pedaço do homem que ela mais ama naquele útero. Imaginou o homem ao lado dela, cada segundo. Imaginou-se chamando o de "papai", rindo que só, enquanto ele tenta cuidar do bebê. Imaginou quantas tardes, juntos, eles passariam cuidando do bebê. Quantas coisas descobririam com ele, e ensinariam à ele. Imaginou as brincadeiras, os mimos, os dengos. Ela ficou horas e horas imaginando, cantando, sorrindo, brincando com aquela barriga... Parecia que ela estava vendo-a pela primeira vez. Foi encantos e encantos... Contos de fada. Sorriu, brincou, dormiu. E quando amanheceu, a brincadeira foi outra: ela tinha cantado para si mesma, acariciado a si mesma, rido consigo mesma, brincou consigo mesma, dormiu só... A menstruação havia chegado.

Só não deixe as cicatrizes perfurarem o que não está machucado.

Sorriso + cansaço + ansiedade + saudade = ficar acordado imaginando um milhão de coisas.

Tenho um lado sombrio que costuma ser doce para disfarçar a bagunça que o tempo fez em mim.

Muitos vão falar contigo, mas poucos saberão dizer o que você tem que aprender.

Nem existe mais AQUELE futebol brasileiro, com grandes talentos, grandes técnicos, grandes jogadas , vitórias, derrotas... Dava gosto de assistir. Mas hoje em dia, infelizmente, parece mais briga de galinheiro, com um monte de franga correndo atrás da bola...

Os verdadeiros fenômenos da Terra não acontecem na natureza, e sim dentro dos homens.

Nenhum de nós tem o poder de conhecer a realidade, e sim de transformá-la em teorias.