Coleção pessoal de carolfc86

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Chega a um momento em que tudo pode ser demais. Quando ficamos muito cansados para continuar lutando. Então desistimos. É ai que o verdadeiro trabalho começa. Encontrar esperança onde parece não existir nada.

Se a vida fosse um ensaio…E tivéssemos tempo para refazer. Poderíamos experimentar até acertar.Infelizmente, cada dia da nossa vida é o dia final.Parece que mesmo quando podemos ensaiar e praticar…Não estamos preparados para os grandes momentos da vida.

Não pode se preparar para um impacto repentino.Não pode se fortalecer.Só atinge você, do nada. E, de repente, a vida como a conhecia… Acaba. Para sempre.

Eu tive um dia terrível.” Nós dizemos isso o tempo todo. Uma briga com o chefe, enjoo, engarrafamento…
É isso que descrevemos como terrível, quando nada de terrível está acontecendo.

Essas são as coisas que imploramos para ter: um canal, uma auditoria federal, café espirrado nas roupas.
Quando o terrível acontece, imploramos para um Deus que não acreditamos para resgatar os pequenos horrores. E levar isso embora. Parece fácil agora. A cozinha inundada, a madeira podre, a briga que lhe deixa com raiva.

Ajudaria se soubéssemos o que estava por vir?
Saberíamos que estes seriam os melhores momentos da vida?

É assustador como tudo pode dar errado tão rápido. Às vezes, precisamos de uma grande perda para nos lembrarmos do que realmente importa. Às vezes, ficamos mais fortes. Mais sábios e melhor equipados para o próximo desastre. Só que, às vezes, nem sempre.

Ouse, ouse... ouse tudo!!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.

Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!!

Somos fáceis de decifrar quando bebês. Um choro significa fome… Outro choro, significa cansaço. A coisa dificulta quando viramos adultos. Começamos a esconder os nossos sentimentos. Erguemos barreiras. Chegamos ao ponto de não sabermos os que as pessoas sentem. Sem querer, nos tornamos mestres do disfarce.

Não é sempre fácil se expressar. Às vezes, você precisa ser forçado. Mas, às vezes, é melhor não se expressar. Fazer-se de mudo. Mesmo quando todo o seu corpo implora para se libertar. Então, feche a matraca, guarde o segredo, e encontre outros meios para ser feliz.

O corpo humano é projetado para suportar perdas. E se adapta, assim não precisamos do que perdemos. Mas, às vezes, a perda é muito grave e o corpo não consegue suportar sozinho. É quando os cirurgiões entram.

Temos tanta esperança no começo das coisas. Parece que só existe um mundo a se conquistar… Não a se perder. Dizem que a incapacidade de aceitar a perda é uma forma de insanidade. Deve ser verdade. Mas, às vezes, é a única forma de nos mantermos vivos.

“Todos ouvimos o mesmo. É uma das coisas que aprendemos nas aulas de ciências. “Adapte-se ou morra”. Mas adaptar-se não é fácil. Tem que brigar com a concorrência, defender-se dos ataques, e, algumas vezes, você tem que matar. Você faz o necessário para sobreviver.
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“Adapte-se ou morra”. Não importa quantas vezes tenha ouvido isso, a lição não fica mais fácil. O problema é… Somos humanos. Queremos mais que apenas sobreviver. Queremos amor. Queremos sucesso. Então, lutamos muito para conseguir essas coisas. E todo o resto… É como morte.”

Quando achamos que entendemos as coisas, o universo nos surpreende. Então temos que improvisar. Encontramos a felicidade em lugares inesperados. Voltamos às coisas que mais nos importam. O universo é esquisito. Às vezes, dá um jeito de garantir que estejamos exatamente onde devemos estar.”

As pessoas têm visões muito românticas sobre “começos”. Um recomeço… Vida nova… Milhões de possibilidades. Mas não importa o que estiver procurando… Você continua o mesmo. Você carrega a si mesmo em qualquer recomeço. Então qual é a diferença?
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É o que todos querem, certo? Vida nova… Um recomeço? Como se fosse ser mais fácil. Pergunte ao cara empurrando a pedra colina acima. Não é fácil recomeçar. Não mesmo

Sob o manto da escuridão, as pessoas fazem coisas que nunca fariam sob a luz do dia. As decisões parecem sábias, as pessoas se sentem mais ousadas, mas quando o sol nasce, deve se responsabilizar pelo que fez na escuridão e encarar a si mesmo sob a luz fria do dia

Todos procuramos por respostas. Na medicina, na vida, em tudo. Às vezes, as respostas que procuramos estavam escondidas abaixo da superfície. Em outros momentos, encontramos respostas quando nem sabíamos que estávamos fazendo a pergunta. Às vezes, as respostas podem nos pegar de surpresa. E às vezes, mesmo que encontremos a resposta que procurávamos ainda ficamos com uma porção de perguntas

Todos queremos crescer. Somos desesperados para chegar lá. Agarrar todas as oportunidades que pudermos para viver. Nos ocupamos tanto tentando sair do ninho que não pensamos no fato de que será frio lá fora… frio pra caramba. Porque crescer significa deixar as pessoas para trás. E no momento em que estamos firmes, estamos sozinhos.

A biologia determina muito a maneira como vivemos. Desde que nascemos sabemos respirar e comer. Quando envelhecemos novos instintos vêm à tona. Nos tornamos espaçosos. Aprendemos a competir. Buscamos abrigo. Mais importante de tudo? Nós reproduzimos. Mas às vezes a biologia pode se virar contra nós. Sim, biologia é um saco, às vezes.
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A biologia diz que somos o que somos desde o nascimento. Que nosso DNA é gravado em pedra. Imutável. Mas o DNA não explica tudo o que somos. Somos humanos. A vida nos muda. Desenvolvemos novos traços. Ficamos menos espaçosos. Paramos de competir. Aprendemos com nossos erros. Enfrentamos os piores medos. Por bem ou por mal, encontramos maneiras de superar nossa biologia. O risco, é claro, é mudarmos demais a ponto de não nos reconhecermos. Encontrar o caminho de volta pode ser difícil. Não há compasso, ou mapa. Devemos fechar os olhos, dar um passo, e rezar para chegarmos lá.

Toda célula do corpo humano se regenera em média a cada sete anos. Como cobras, da nossa maneira nós mudamos de pele. Biologicamente somos novas pessoas. Podemos parecer os mesmos, provavelmente somos. A mudança não é visível, pelo menos não para a maioria. Mas todos mudamos, completamente. Para sempre.
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Quando dizemos coisas como ‘as pessoas não mudam’… deixamos os cientistas loucos, porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia. Matéria. Estão sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo. O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural. Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente. A mudança é constante. Como experimentamos a mudança é que depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance na vida. Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente, pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento, pudéssemos nascer de novo!

A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Em cima ou embaixo. E também há as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou um covarde. Brigar ou se entregar. Viver. Ou morrer. Essa é a escolha importante. E nem sempre ela está nas suas mãos.

Acredita-se que pensar positivo leva a uma vida mais feliz e saudável. Quando crianças, nos dizem para sorrirmos. Sermos alegres e mostrar um rosto feliz. Quando adultos, nos dizem para olhar pelo lado bom. Para fazermos limonada e vermos os copos como quase cheios. Às vezes, realidade pode tentar nos impedir de ficarmos alegres. Maridos falham. Namorados podem trair. Amigos podem te deixar na mão. É nesses momentos. Quando quer torná-los reais, largar os joguinhos e ser verdadeiro...
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Pergunte às pessoas o que querem da vida, a resposta é simples... Ser Feliz. Talvez seja essa expectativa. Querer ser feliz que nos impede de sermos felizes. Talvez quanto mais tentamos ficar em estado de alegria mais confusos ficamos até não nos reconhecermos mais. Ao invés disso, continuamos sorrindo, tentando ser as pessoas felizes que queríamos ser. Até que cai a ficha, sempre esteve lá... Não em nossos sonhos e esperanças, mas no conhecido, o confortável, o familiar.

Tiram fotos de escaladores no topo da montanha, estão sorrindo, estáticos.Triunfantes. Não tiram fotos durante o trajeto. Porque quem quer lembrar do resto? Nos esforçamos, porque precisamos. Não porque gostamos. A subida cruel, a dor e a angústia de se esforçar mais, ninguém tira foto disso. Ninguém quer lembrar disso. Só queremos lembrar a vista do pico. O momento de tirar o fôlego, no topo do mundo. É isso que nos mantém escalando. E a dor vale a pena. Essa é a maluquice. Tudo vale a pena.

Não importa quantos planos traçamos, ou quantos passos seguimos, nunca sabemos como o dia irá acabar. Preferiríamos saber, é claro, quais bolas curvas serão jogadas para nós. São os acidentes que sempre acabam sendo a parte mais interessante dos nossos dias, da nossa vida. As pessoas que nunca esperávamos que aparecessem, o desfecho dos eventos que nunca teríamos escolhido. De repente, você se vê num lugar que nunca esperou estar, ou é legal ou leva um tempo para se acostumar. Mesmo assim, você sabe que irá gostar dele, em determinado momento. Então, cada noite você dorme pensando no amanhã, examinando seus planos, preparando as listas, e esperando que quaisquer acidentes que surjam sejam bons acidentes.