Coleção pessoal de Caro2

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"Não fale, amor. Cada palavra, um beijo a menos."

- Toque nela com cuidado, senão ela foge.
- A coisa ou a pessoa?
- As duas.

Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor...

Mas o amor verdadeiro, se é que existe, entre homens ou mulheres, onde fica? Numa gaveta fechada, tive vontade de dizer.

Pelo fato de ter sempre o mesmo nome, os mesmos olhos e o mesmo nariz, não quer dizer que eu serei sempre a mesma mulher.

Teu corpo combina com meu jeito,
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois.

O que você mentir eu acredito.

Existe a quem falte o delicado essencial.

o relógio marca
48 horas sem te ver
sei lá quantas para te esquecer

de tanto não poder dizer
meus olhos deram de falar
só falta você ouvir

Depois, penso também naquele quase velho poema do John Lennon: “I don’t believe in yoga/ I don’t believe in mantra/ I don’t believe in God/ I don’t believe in Freud/ I don’t believe in drugs/ I don’t believe in sex/ I don’t believe in Beatles” e termina com um acorde profundo de guitarra e um “I just believe in me”. Mas nem isso.

Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências.

Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim.

Talvez lembre de mim como uma mulher vivida, descolada, que lida bem com relações descartáveis, logo eu que odeio copos de plásticos, canudinhos, tudo que não dure.

Ando bem, mas um pouco aos trancos. Costumo dizer, um dia de salto 7, outro de sandália havaiana.

O destino decide quem vamos encontrar na vida, o coração escolhe quem queremos em nossa vida, mas as nossas escolhas decidem quem fica.

Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos.

Acredito em saudade, sei o quanto uma ausência pode doer, provocar contração muscular e até náusea.

Me tornei mulher porque me tornei independente, antes de tudo.
Não sou de frescura e muito menos de compulsões consumistas.
Mas ainda tenho um lado mulherzinha: choro à beça, sou louca por flores, não vivo sem meus hidratantes, aprecio o cavalheirismo, gosto de ficar de mãos dadas no cinema, devoro revistas de moda, me interesso por decoração e fico chocada quando escuto expressões grosseiras.
Ah, e calço 36.

E nós que morávamos um no outro, ficamos sem casa. Perdoe a falta de abrigo, é que agora eu moro no caminho.