Coleção pessoal de camilabill
Quando eu disse que passei no vestibular, minha mãe me abraçou toda feliz. Quando disse que era em publicidade ela quase aproveitou o abraço para me dar um mata-leão.
Não preciso me engalfinhar, criticar ou cutucar ninguém. Preocupações exacerbadas em afetar, ferir, injuriar uma pessoa só demonstra a baixa autoestima do autor das ofensas.
Eu encontrei alguém e todos os dias temos um ao outro, o que define isso é a intensidade e não proximidade. Não busco por relacionamentos perfeitos, a perfeição deve ser enjoativa e gosto de novidade, mas principalmente de movimento. Se brigo é porque me importo, se sou monossilábica, pelo menos estou falando. Quando eu me calar é porque será tarde demais.
Tarde para agir, para arriscar, para fazer, para viver.
Eu deveria não me importar, não me apegar, não perder, mas isso foi antes, hoje eu sou inteira.
Eu, Marisa Monte, Niccolo Maquiavel, Dan Brown pensadores de várias épocas, eu carrego a cultura na pele.
Não preciso perder meu tempo precioso na frente da TV para ver um chute com giro voador, só encontrar um otário que me infernize os pacová e eu mesma o faço.
Porque anestesista e bisturi? Eu faço uma craniotomia de emergência e nem cobro. Rápido e prático, só não prometo o indolor.