Coleção pessoal de Caluga

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Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho.

Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação. Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto.

Se o mundo é mesmo o palco. Convenhamos, o elenco está um horror.

Quando estou só, tenho certeza de que sou maior do que eu mesma e isto me apavora.
Ninguém deve conhecer a sua própria dimensão.

A bebida é a bengala de um velhinho que mora em minha personalidade. Mas tenho certeza de que uma criança que existia em mim, antes de tantas coisas acontecerem, um dia voltará. Só então saberei quem sou.

Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena
de mim.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro...

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Palavras nunca mudam de idéia.

Certeza é quando uma idéia cansa de procurar e pára.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.

O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta,não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem.

Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados e há muito me perdoei.

Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.

O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.

Somos todos pontas de icebergs. Deixamos à mostra apenas um pedaço do que somos.

... odeio a ignorância dessa aldeia.

Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível. Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.

Quem é você, de verdade?
As pessoas mais talentosas, em sua maioria, são as mais modestas, autênticas e sem pose.