Coleção pessoal de brunomtop

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Amor é abstrato,
Não existe de fato,
Está na cabeça do humanos,
Assim como qualquer religião,
Depende da nossa imaginação.

Se eu sonho com pianos,
Com liras e flores,
Paisagens cheias de cores,
E belas moças sorridentes,
É porque soum dos poucos crentes,
Na lenda do amor.

Não estou dizendo que é ruim?
Só não acho muito bom,
Ter a vida sempre sem tom,
Porque não existe fim,
Na busca pelo amor.

E o pior é quando uma paixão,
Conquista seu coração,
Principalmente numa época boa,
Em que você quer mais é gandaia,
Alguns rabos de saia,
E ficar bebo à tôa.

Não tem solução,
Amor não combina com carnaval,
Talvez apenas com o natal,
E com o dia-a-dia,
Em que ele é a única alegria.

Já sei o que fazer...
Inundar o coração de desilusão,
Pegar as esperanças e esconder,
E quando o carnaval acabar,
Se eu precisar, eu as vou resgatar.

Embora amor que não deu certo,
Dificilmente eu vou querer por perto,
Mas talvez eu queira tentar,
Talvez eu goste de reconquistar.

Monday they are cold in the spring,
The birds had stopped to sing,
And I have noticed,
Happy days if had been.

There it comes rain again,
Wetting the Tuesday,
And fulling my heart,
Of uncertainty and pain.

The streets are empty,
With the candy fog,
Of the frozen Wednesday.
That they make me to think,
In my own life.

The thursday comes,
And the thunders appears,
My fear grows,
It will be alone,
Until the end of life.

With the arrival of the friday,
The climate comes back to be hot,
Little joy seems to come back,
And the confidence also.

In Saturday everything is excellent,
The city breathes happy,
Sun shining,
My heart if getting passionate

Sunday is great,
But I miss you,
And already i'm faint,
For the return of the monday.

Todo dia, sem falsidade,
Apenas sorria,
E só se tiver vontade,
Distribua um pouco de alegria.

Cada sorriso que aparecer,
Será reconfortante,
Será a cereja de um sorvete,
Um doce ácido para alegrar.

Seu coração vai gostar,
É só você ter paciência,
Com as pessoas cinzas,
Que não entendem a felicidade,
De sorrir de verdade.

A paciência é a arte da esperança,
Todos seus deveres inacabados,
Vão ser realizados com eficiência,
Se você ostentar um sorriso.

O bom humor faz de tudo tolerável,
Faz até o ódio mais amável,
Por isso não mostre rancor,
Apenas esbanje bom humor.

Essa mudança de altitude,
Não vai ser bom só para você,
Na verdade, todos ao seu redor,
Vão se sentir melhor.

Cada um em sua plenitude,
Vai ficar mais feliz,
O ambiente se tornará bom,
E as pessoas que eram cinza,
Ganharam um belo tom.

Tudo por causa da cereja,
Que você vai distribuir,
Cada vez que um sorriso sincero.
Nos seus lábios se abrir.

Não tenha medo de ser feliz,
Nem de tentar novas experiências,
A vida sempre está por um triz,
E não somos perfeitos como a ciência.

Por isso nunca desista.
Tropece e se machuque,
Se divirta, chore e sorria,
Mas principalmente sorria,
Isso vai validar sua vida.

Afinal juntar alegria e tristeza,
É uma grande ironia,
Mas é a verdadeira beleza,
Da vida humana,
Às vezes tão insana.

Nem eu sei em que direção,
Estou seguindo,
Não existe nenhuma seta,
E até que eu atinga minha meta,
Já vai ser tarde demais.

Talvez apenas meu coração,
Saiba pra onde estou indo,
Minha alma parece feliz,
De seguir por esse caminho.

Eu sei que o estou fazendo,
Talvez seja errado,
Mas mesmo assim estou fazendo,
Só dessa vez eu quero errar,
Nem que seja por um triz.

Eu cansei de estar sozinho,
Por isso hoje vou ser chato,
A sua curiosidade vai te ajudar,
Eu garanto que irá.

Não posso te dar nenhuma pista,
Porque hoje eu vou ser egoísta,
Só por esses dias,
Vou deixar você estressada,
Mas promete que é a última vez.

O único conselho que posso dar,
É que você pense no que fez,
E em como você esta agora,
Quando chegar a hora,
Você irá saber o que dizer.

Desculpe por ser egoísta,
Mas eu tenho poucos arrependimentos,
E o único que tenho no momento,
Me consome totalmente,
Menos quando sou egoísta.

Não há nada de errado comigo,
É assim que eu devo ser,
É assim que eu quero ser,
E só isso que me importa.

Numa terra do faz de conta,
Que nnunca acreditou em mim,
Não sei quem são meus amigos,
Nem o que esconderam,
Atrás de cada nova porta.

A incerteza aumenta a cada passo,
Já não tenho certeza de nada que faço,
Tudo ficou muito complicado,
Agora que estou apaixonado.

Minha amada, está me ouvindo?
Não seja tão irritadiça e tonta,
Eu realmente não consigo me lembrar,
Na verdade, eu não quero pensar.

Nos erros que acabei fazendo,
Na culpa que acabou me doendo,
E hoje eu finjo não lembrar,
De uma só palavra que você soprou no ar.

A culpa está me atormentando,
Já pedi pra ela parar,
Mas ela não consegue me escutar,
E assim vou me irritando.

Isso pode parecer uma mentira,
Mas minha memória está cheia de sons,
Parece um sonho executado ao som de uma lira,
Que vai tingindo o mundo de vivos tons.

Sou retardado ou só estou muito alegre?
Ninguém é perfeito e eu sou acusado,
Por retirar das palavras,
O que melhor pode ser tirado.

Quem será que poderá responder?
As perguntas que não param de aparecer...
Eu gostaria que fosse você,
Mas vejo você tão distante,
Cada vez mais se afastando do 'nós'.

Até que chegará a um triste ponto,
Em que não escutarei mais sua voz,
E temo que terminarei meio tonto.

Ou melhor meio embriagado,
Pelos sentimentos que vão me consumir,
Tentando me destruir.
Eu não quero acreditar,
Que tudo vai ter minar assim...

Você não consegue entender?
É só ler entre as linhas,
Do que está arruinado,
E do que está bem.

Só aí você vai perceber,
Os verdadeiros motivos,
De eu não me sentir mais vivo.

E de que no futuro,
Você ficará sozinha,
Caso você não consiga entender,
O que eu quis dizer.

Vai terminar num frio e triste escuro,
Conhecido como arrependimento,
Comensal de qualque pensamento,
Ou de novos sentimentos.

Você sabia?
Que eu só sinto alegria,
Quando eu digo:
Eu amo você.

Venha e fique comigo.
Honestamente compreenda,
Eu só amo você.
Você me faz sentir vivo.

Eu quero você perto de mim,
Você é meu único abrigo,
Não há nehum motivo,
Percebi que eu amo você,
E vou amar até o fim.

Só de ver seu sorriso,
Eu já me sinto feliz,
Você é tudo que preciso,
É tudo que sempre procurei,
O que quero, vou querer,
E sempre quis.

Não é uma promessa,
Ou uma jura de amor,
É sím amor pleno.

Você é meu antídoto e veneno,
Minha vida e morte,
Meu azar e sorte,
É a minha metade,
Minha alma gêmea.

Você já consegue acreditar?
Nas vezes que digo 'eu amo você?',
Quantas vezes vou ter que falar?
Eu amo você, não tem nada de especial,
Pra mim é bastante normal.

Eu amo você,
E sem você não posso viver,
Você é o meu ar,
E sem você vou sufocar,
Sem poder respirar.

Minha feiticeira sempre amarei você,
Suas qualidades, seus defeitos,
Seus vicios e seu jeito,
Eu amo você,
E nem sei o porquê.

Coragem é um sentimento nobre que força os seres humanos num momento de insanidade a se arriscar desnecessariamente por uma razão normalmente imbecil. Essa é a minha definição de coragem, e com isso você percebe que sou um adepto da covardia. Sim eu sou, não tenho vergonha de admitir, a covardia é bem mais inteligente. Infelizmente tem horas que nós, seres humanos, somos forçados a abandonar a covardia e nos inflar de coragem, às vezes por sugestão de amigos, outra vezes pelo peso da nossa própria consciência. Eu só posso agirmar isso com tanta clareza, simplesmente pelo fato que já fui covarde, e acabei de me forçar a ser corajoso. Eu sei como é bem mais cômodo desistir das batalhas sem lutar, mas se o fazemos, algum tempo depois, pode ser muito tempo, ou pouco, nos arrependemos, e se isso é realmente acontecer, posso lhe garantir que é muitas vezes pior do que o tombo que você levaria caso se arriscasse. Portanto, apesar de a covardia ser bem mais atrativa e tentadora, às vezes, só às vezes, seja corajoso, para não se arrepender. Arrependimento é um dos piores sentimentos do mundo, porque não é ninguém a não ser você mesmo que está lhe passando sermão, sua consciência não o deixa em paz, e sua paz desaparece totalmente. Não vale a pena, eu garanto, seja corajoso, pra não se arrepender. Porém seja covarde quando lhe for coveniente, não estou dizendo para você abandonar ninguém, covardia para com os amigos não é covardia, é traição, seja covarde com você mesmo, seja egoísta, pense em você, e queira seu melhor antes mesmo de querer o melhor dos outros, cada um de nós só tem uma vida, eu mesmo só tenho uma, e não vou perder tempo priorizando os outros, só priorizarei aqueles que eu amar, e esses são muito poucos.

Dê um suspiro de cansaço,
E faça o cata-vento girar,
De pouquinho em pouquinho,
As cores dele vão te alegrar,
Como se fossem meu abraço.

Siga pelo seu caminho,
Mas nunca esqueça de mim,
Eu estou aqui te esperando,
Aguardando sua decisão,
Admirando um pôr-do-sol carmesim.

Como queria de volta meus sonhos antigos,
Mas eles tiveram que se despedir,
Porque já posso carregá-los comigo,
Há tempos que não consigo dormir.

Largue as petálas da nossa flor,
Numa cardiosa brisa,
Quem sabe você não precisa,
Ver as lembranças do nosso amor,
Voarem de forma imprecisa.

Já não esqueço o nome 'Ana Luiza',
Vai e volta na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
O feitiço não me deixa jamais,
E só tenho um pouco de paz,
Quando fico observando o cata-vento.

O amor não acabará nunca mais,
Ame sempre, o amor é a liberdade em pessoa,
A sensação que o amor traz,
É realmente muito boa.

O mundo gira e gira com o tempo,
Assim como cata-vento gira pelo vento,
Todos mudam com o tempo,
E nós dois não somos uma excessão.

Mas se seguirmos nosso coração,
Se ponderarmos razão e emoção,
Talvez consigamos ser como o cata-vento,
Que ao girar com mais intensidade,
Demonstra uma linda serenidade.

Duas cores tão originais,
Se misturam e se tornam descomunais,
Numa fusão linda, uma tênue miragem,
Que se assemelha ao amor,
Na sua mais bela paisagem.

A fusão de duas personalidades,
Em torno de uma unica razão,
A felicidade que só encontrarão,
Se tiverem estabilidade,
De ficarem juntos eternamente.

É isso no que quero acreditar,
Que nós dois vamos formar,
Nosso própio cata-vento,
E que fiquemos a girar,
Pela força do nosso relacionamento.

É só isso Stella?
Ninguém gosta de você?
Todos te abandonaram,
Eles jamais te amaram?

E agora estão em qualquer lugar,
Sem se importarem com você,
Se divertindo,
Novos corações partindo...
Você decidiu o que vai fazer?

Eu não me importo,
Se você não se importa,
Eu te suporto,
E você me suporta.

Estamos juntos nessa jornada,
Eu e você Stella,
Você com seus desenhos,
Eu com meus poemas.

Você acha que vamos dar certo?
Vendo de perto,
Talvez não,
Mas eu quero tentar.

Você é a única que me faz feliz,
Quando pega seu violão,
Empina o nariz,
E começa a tocar nossa canção.

Eu não me importo com seu passado,
Você me deixou apaixonado,
Esse seu sorriso indignado,
E totalmente envergonhado,
Me deixam enfeitiçado.

As estrelas estão brilhando para nós,
Dançando para a sua doce voz,
Você consegue ver agora?
Que nosso amor é pra todas as horas?

Não guarde magóas de quem te machucou,
Esqueça o que já passou,
Eu também tenho meus tramas,
Mas já os expulsei da minha alma.

Então vamo seguir em frente?
Nosso amor tão quente,
Como uma avermelhada aquarela,
Pintada com tanto empenho,
No seu caderno de desenhos.

E aí o que vai ser Stella?
Amor ou magóas?
Fogo ou água?
Eu sou egoísta sim,
Mas só porque te quero pra mim.

Dionísio vira uma taça de vinho,
Grita uns três palavrões,
Beija algumas ninfas arrogantes.
Traga cigarros errantes,
Segue seu imfame caminho.

Sai de seus bacanais meio tonto,
Tropeçando pelo mundo,
Arma guardada na jaqueta,
Um gole num amargo gim,
Tudo isso em poucos segundos.

Corra Dionísio, estão atrás de você!
Corra e se esconda na sarjeta,
Afinal o alcool no seu hálito,
Tira qualquer gosto ruim.

Sua alma está envenenada?
Sua mente apaixonada,
Mas se ela não te quer,
Pra quer ir atrás dessa mulher?

Não se prenda a desejos mundanos,
Navegue nesse imenso oceanos,
Que é a sua insanidade,
Mostre a essa humanidade,
Que é o íncrível Baco!

Não perdoe os fracos,
Apague tudo que te incomoda,
Não deixe os idiotas te seguirem,
Não deixe que te façam de moda.

Eu sou Dionísio o rei da embriaguês,
Sempre pronto pra aloprar,
Sou filho de uma louca,
Com um assassino.

Vai lá mister Baco,
Seja feliz por nós dois,
Nesse corpo que compartilhamos,
Você é o lobo na pele de carneiro.

Procure quem nós amamos,
E os faça sentir dor,
Mas não qualquer dor,
O significado verdadeiro,
De ser ferido pelo amor!

Meu nome tem significado divino,
E eu sou a loucura em pessoa,
Dionísio das farras,
Das palas e dos risos.

Não tente compreender Baco,
Ele não tem ponto fraco,
É a insanidade em pessoa,
E até que tem uma alma boa.

Mas seu coração foi destroçado,
Por um mundo fracassado!
Vai Dionísio, tenha sua vingança.

Mate cada triste lembrança,
Que incomoda você,
Não se torne um suicida,
Acabe com todas as vidas,
Que tiraram sua alegria.

E se ainda tiver um tempinho,
Beba um gole de vinho,
Destroçe alguns corações,
Viva sempre nossas emoções.

Reescreva

Seu mundo não é tão perspicaz,
Sua vida não te satisfaz,
Amigos e o amor ficaram para trás,
Você tropeça no seu caminho,
Sem entender porque está sozinho.

Você esqueceu de como era sorrir,
Só segue um estranha rotina,
Esperando o sol se abrir,
Sob uma tosca vontade divina.

Então tome controle da sua vida,
Pegue a chave e dê partida,
Reescreva, risque e reescreva,
Cada erro, cada parte que o incomoda.

Não se apegue a modas,
Reescreva cada linha,
Queime as páginas ruins,
Realize o que você imagina.

Faça da sua vida o que te dê gosto,
Não aguente mais lágrimas pelo rosto,
Apague tudo e todos que o atrapalham,
E construa um belo jardim.

Não deixe ninguém se meter,
Só realize o que você venha a querer,
Reescra cada página errada,
Crie seu próprio conto de fadas.

Você é dono do seu nariz,
E só se importe se você é feliz,
Não deixe ninguém controlar seu futuro,
Reescrava cada verso,
Que te deixa no frio e no escuro.

Rime com a vida,
Faça a pena dançar no pergaminho,
Realize seus desejos,
Roube alguns beijos.

Transforme sua vida em felicidade,
Coloque alegria em seu caminho,
E pronto, você não está mais sozinho.

Tecnicamente falando,
No inicio, acabei me apaixonando,
Mas depois percebi que era só uma paixão,
Só que não era uma paixão comum,
Era uma paixão bem diferente.

Não é uma paixão que coração,
Bate descompassadamente num tum-tum,
É mais uma paixão de amizade,
Um sentimento diferente,
Uma calorosa paixão amiga.

E assim essa menina,
Vez por outra me abriga,
Embaixo de sua asa, como proteção,
Me ajudando, me alegrando,
E quase sempre me divertindo.

Sempre com sentimentos tão puros,
E com pensamentos inseguros,
Ela realmente me conquistou,
Talvez por pena,
Ou só por ver nela,
Uma semelhança pequena.

Nossa amizade foi se desenvolvendo,
E se tornou algo necessário,
Algo que não existe no dicionário,
Um mutualismo benefico,
Que nos rende fervorosa alegria,
Nos nossos antigos dia-a-dias.

Toda vez que nos encontramos,
Acabamos sorrindo,
Porque ela me faz muita falta,
E quando eu sinto seu abraço,
Sei que nosso amigavel laço,
Ainda não foi desfeito.

Apesar de nos distanciarmos,
Com o tempo que passa,
Minha admiração cada vez mais ultrapassa,
Qualque limite de admiração,
Porque ela é guerreira,
E sempre tão verdadeira.

Agora que ela encontrou seu jogador,
Talvez tenha achado seu verdadeiro amor,
E isso me deixa imensamente feliz,
Porque se tem algo que sempre quis,
É ver Débora feliz.

Não só porque ela é minha amiga,
Mas porque ela é minha paixão,
Que vai estar sempre no meu coração,
Sempre vai estar bem disposta,
A me dar atenção,
Mesmo que esteja falando amorosas apostas.

Ei paixão, te amo, e sinto saudade,
Da minha amiga tão linda,
Que será sempre bem-vinda,
Para uma singela conversa,
Ou simplesmente para um abraço.

Os espinhos são para quem,
Pensa em enganar a flor.
Para aquele alguém,
Que procura causar dor,
Nas suas pétalas cheias de cor.

Mas os espinhos também,
Às vezes produzem temor,
Naqueles que querem o bem,
E uma prova de amor,
Da rosa cheia de pudor.

Foi assim que o zangão,
Apesar de muito valente,
Sentindo que a rosa era indiferente,
Ao seu coração,
Acabou tendo de recuar,
Para não continuar a se machucar.

Ele não recuou porque era covarde,
Mas porque já tinha se enganado,
Na ultima vez que tinha se apaixonado,
E não queria reabrir naquele belo fim de tarde,
Seu mais profundo machucado.

Foi aí que ele voou para longe,
Experimentou de outros pólens,
Já a rosa se amargurou,
Acabando por baixar seus espinhos,
Para outros que passaram por seu caminho.

Ambos acabaram arrependidos,
Perceberam com um pouco de azedume,
O motivo por continuarem sozinho:
O zangão por não ter insistido,
E a rosa por não ter dado uma chance,
Ao zangão e seu projeto de romance.

Mas agora eles estavam distantes,
O zangão já não podia sentir o perfume,
Que a rosa jogava no ar,
Em tempos constantes,
Para que ele pudesse voltar.

E assim tudo ficou por um triz,
Agora eles dependiam do vento,
Para que realizasse seu relacionamento,
Acabando no final feliz.

Agora só vento poderá dizer,
Se cabe ao zangão a linda flor merecer,
E se a flor terá uma nova chance,
Para que finalmente o amor alcance.

Papai me ensinou a não perguntar,
A curiosidade me fez desobedecer,
Palmadas tive que levar,
Mas e daí?
Sempre é bom espairecer.

Prometi ser um bom garoto,
Deveria ser quietinho,
Mas não é meu tipo,
Sempre fui muito maroto.

Ele sempre me desejou advogado,
Só porque eu falo bastante,
Mas percebeu de uma forma frustante,
Que sou muito relaxado.

Tomara que não o tenha decepcionado,
Afinal ser um poeta,
E também professor,
É algo que faço com muito amor.

Mamãe disse pra eu rezar,
Que papai do céu,
Sempre iria me ajudar,
E talvez meus desejos realizar.

Pra eu me comportar bem,
Senão ficaria de castigo,
Mas sempre fui treloso,
Eu sabia que não era legal,
Mas era meu natural.

Com seu abraço como abrigo,
Aprendi a ser carinhoso,
E assim ela percebeu que comigo,
Não teria nenhum problema,
Só vários poemas.

Eu sou quem eu quero ser,
Mas só sinto meu coração bater,
Quando penso nela,
Quando estou com ela,
E faço poemas sobre ela.

Lily não quer mais esperar,
Sua guitarra ficou na janela,
E poderá se molhar.

As nuvens cobriram o céu,
E até os desenhos no papel,
Borraram na mão dela.

Piso no acelerador,
Para não vê-la chateada,
Mas ela parece entediada...
Sua vida não tem cor.

Olhos de esmeralda,
As vezes são tão frios...
Você poderia me fazer um favor?
Desperte desse vazio,
E me conte sua história.

Depois de conferir sua guitarra,
Ela pegou duas cervejas,
Para contar do seu passado,
Começo a me interessar mais ainda,
Por essa garota misteriosa.

São instigantes lembranças...
Que moldaram um garota singela,
Às vezes ausente,
Com pensamentos diferentes.

Ela me perguntou se acreditei...
Acho que ela foi sim uma rainha,
Na verdade ela ainda é,
Só não percebe que seu reino mudou.

Seu reino deixou ser sua casa,
Assim que ela voou,
Com suas flamejantes asas,
E num certo coração pousou.

Hey Lily, seu reino é meu coração,
E por mais estranho que pareça,
A cada novo poema que componho,
Sei que te realizo um sonho.

Então não se importe,
Eu estou aqui por você,
E permanecei independete da sorte,
Até a minha morte...

Assim está bom?
Ou você ainda quer outro tom?
Te darei um beijo,
E posso oferecer uma flor,
Mas meu coração...
Já está em sua mão.

A cada passo que dou para frente percebo o quanto minha busca está distante de ser alcançada. E cada passo que dou é uma nova tentativa de encurtar essa distância. Já dei passos largos, curtos, em marcha ré e para os lados, mas todos foram importantes para eu não voltar a usar dos mesmos passos. Os meus passos na verdade são minhas tentativas de descobrir quem sou eu. Já tentei descobrir a resposta dando passos no sinuoso caminho no amor, e falhei. Já tentei encontrar a resposta do afortunado caminho da amizade, e falhei. Já tentei na minha familia, e falhei. Mas eu sempre continuo a tentar. Não é porque eu sou brasileiro e não desisto nunca, é só que se eu já tentei uma vez, porque não duas? Três? Quatro? Infinito? Não é otimismo, é só que não vejo nenhuma vantagem em desistir por covardia de falhar. A covardia anda ao lado do arrependimento, e a cada passo que dou na minha busca, mais percebo que não quero voltar a me arrepender. E sabe, as falhas foram mais beneficas para mim do que qualquer acerto, porque com elas eu ganhei experiência, e isso não tem valor. Experiência para não errar de novo, está certo que às vezes eu repito um erro, mas é porque eu ainda sou uma criança, brincando de ser adulto. E graças a essa experiência passei a criar personagens para agradar as pessoas ao meu redor, personagens que fazem parte de mim é verdade, mas que não são a minha verdadeira essencia, são uma fração do que aprendi com meus erros. Tudo porque eu tenho medo de parecer arrogante demais, por nutrir um amor-próprio muito grande. Longe de eu me achar perfeito, a perfeição é mórbida. Eu tenho defeitos, e muitos. E adoro isso, pois sei que assim continuarei a errar e só assim poderei ter aventura na minha busca. Uma busca que precisa ser dada de passo em passo, para que eu não perca nenhum detalhe. Uma busca que só um tolo feito eu poderia entrar, uma busca pelo Amor e pela Felicidade, pois sei que eles estão aí em algum lugar, mas precisamente em alguém. E sigo caminhando, com uma pitada de romance no bolso, para que um dia possa passá-lo adiante quando meu objeto for alcançado.

Mesmo que eu queira tê-la,
Não posso fazê-lo por hora,
Assim como não posso agora,
De presenteá-la com as estrelas.

Ela e seu sorriso maroto,
Me faz voltar a suspirar,
Como quando eu era um garoto,
Que acabara de se apaixonar.

O jeito como ela me provoca,
Quase que toda vez, meu coração sufoca,
E seus olhos de um modo inocente,
Não param de viciar a minha mente.

Toda noite eu vejo seu rosto,
E depois de admirá-lo com gosto,
Sinto o sabor de seus lábios,
Tão doces e enebriantes,
Que se tornaram viciantes.

Às vezes eu suponho,
Que ela fez porque quis,
Tomou conta dos meus sonhos,
E agora não sou dono nem do meu nariz.

Mesmo que ela não queira nada,
Eu sou um poeta deveras contumaz,
E sei que so vou encontra minha paz,
Quando tivermos um final feliz,
Digno do mais belo conto de fadas.

Eu espero ser o luar do seu céu,
Então venha para que eu te balance,
Para que eu mostre o sentimento humano,
Que tinge o meu mundo.

Deixe eu velejar pelo oceano,
Que estar dentro do seus olhos,
Explorar seus segredos profundos,
Admirar as estrelas refletidas,
Nessas suas orbes escurecidas.

Suas provocações me enfeitiçaram,
De um jeito que faz com que tudo,
Faça eu me relembrar do seu sorriso,
Tão ofuscante que me faz agir bobamente.

Agora suavemente apague as luzes,
Carregue com você no bolso nosso romance,
E uma pitada de coisas que você
Não quer ver com o tempo desaparecer...
São eles que seu céu estão se iluminando.

Agora estrelas eles estão se tornando,
Se juntando a minha presença,
Para iluminar só você.

Você ficará tão orgulhosa...
Se hoje estou aqui,
É apenas para você, apenas por você,
Para tornar sua vida maravilhosa.

Abaixo do seu céu,
Está o meu mar,
Que sempre vem a oscilar,
Junto aos seus sentimentos.

Você não conseguirá ir muito longe,
A distância pode até aumentar,
Mas daqui a um tempo você vai perceber,
Que já não pode fugir do meu coração,
Muito menos dos meus pensamentos.

Vou te levar para sentir a maresia
Para que nosso amor o vento venha espalhar,
Para que você cheire a água salgada,
Ela vai te fazer suspirar.

Depois eu quero te levar,
E experimentar da nostagia,
De navegar num barco de remar,
Para uma longínqua ilha.

Só para eu ficar só com você,
Eu, você, o céu e o mar,
Vamos ver o sol nascer juntos finalmente,
Nada de vê-lo em lugares diferentes,
Vou ficar só a me apaixonar.

E eu sei que todo dia vou me apaixonar,
Mesmo com meus sonhos que estão mudando,
Todos eles são desprezíveis,
Comparado com seus sorrisos irresistíveis.

Caminhando pelos mangues,
Mergulhando nos açudes,
Sempre pensativo,
Sigo como pescador de histórias.

Sou a reunião das memórias,
Daqueles que não tem voz,
Os que vivem sem viver,
Que nasceram pra morrer.

Os esquecidos pela sociedade,
Que são a ralé da cidade.
São eles que eu sou.

Não sei pra onde eu vou,
Só sigo vivendo,
E aos poucos aprendendo.
A cultura popular,
É que faz o meu o pensar.

Vivo sempre à deriva,
Sem me importar onde quer que eu viva,
Vou sempre ter uma ideia boa,
As complicações sempre tem saída.

Vejo todo dia reflexos no rio,
De um pobre coitado,
Que estava apaixonado,
E se iludiu acreditando na reciprocidade,
De um sentimento que não tem piedade.

Vivo a pescar todo dia num rio de escuridão,
Onde já não há esperança,
De resgatar nenhuma lembrança,
De felicidade do meu coração,
Que foi destruido por uma amorosa ilusão.

Pescador é assim mesmo,
Ninguém acredita nele.
Ninguém aceita nada dele.
Esse sou eu,
Mas um pescador da vida.

Queria poder ajudar meus irmãos,
Os que sofrem sem opção.
Eu sofro porque errei,
E nem ao menos tentei,
Concertar tais erros.

Já as pessoas que tento ajudar,
Eles não tem do que reclamar,
Tudo sempre foi assim,
Injusto... Sem futuro.

Já pra mim não.
Se hoje estou na escuro,
É porque deixei escapar o carmesim,
Deixei muxar o amor e a jasmim,
Por isso não sinto pena de mim.

Não quero auxilio de ninguém,
Só anseio que um outro alguém,
Entenda a dor dos nossos irmãos,
Que não tem oportunidade,
De vislumbrar a tal da felicidade.

Ajudem-nos, um ato de benevolência,
Não vai mudar sua vida em nada,
Mas irá mudar a vida deles,
Que nunca tiveram nada.

Quem sou eu?
Já fui poeta sonhador,
O palhaço chamado Pierrot,
Hoje sou só um iludido pecador.

Que chora por não pôr cor,
Na vida de quem realmente,
Sente a mais famigerada dor,
Aquela que não some,
O monstro chamado fome.

Brincadeiras a parte,
Ela simplesmente me roubou tudo.
Apareceu assim, e roubou tudo!
Como uma gatuna misteriosa.

Tudo que eu chamo de arte!
Todos os versos que eu componho!
E todo o seu conteúdo...
Hoje é tudo dela.

Primeiro ela apareceu,
Como quem não queria nada,
Mas minha alma percebeu,
Que por ela poderia ficar apaixonada.

Então num noite de incontáveis horas,
Ela roubou os meus sonhos...
Todos são dela agora,
E mesmo eu tentando esquecer dela,
Não dava mais...
Sua presença é muito contumaz!

Então essa ardilosa gatuna,
Não se contentou com meus sonhos,
E roubou mais uma das minhas lacunas.

Dessa vez levou meu coração...
De um jeito tão... Tão...
Cheio de uma simétrica perfeição,
E ainda fingindo não ter essa intenção.

Enão eu precavido como sou,
Escondi meus pensamentos,
Para que ela não os levasse,
Mas não teve escapatória...

Ela penetrou nas minhas memórias,
E conquistou meu imaginário,
Com suas atitudes misteriosas,
Ficou ainda mais deliciosa.

Esse seu obtuso talento,
De me conquistar cada vez mais,
De uma forma tão eficaz,
Fez com que me orgulhasse do que fiz:
De ter deixado ela me conquistar.

Nem consigo descrever,
Nem se pudesse utilizar,
Todas as palavras de um dicionário,
Essa gatuna roubou todo meu ser,
Mas eu estou feliz.

Porque agora meus sonhos são dela,
E com eles ela transformará,
Uma simples e branca tela,
Numa romântica aquarela.

Meus pensamentos são dessa morena,
Que com sua beleza serena,
E ofuscante de uma forma tão plena,
Meus neurônios envena.

E meu coração...
Ah esse já não tem jeito não...
Ela já o tem na sua mão.