Coleção pessoal de bruneka

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Na dúvida entre dois amores
é sábio descartar os dois,
pois se fosse amor não haveria dúvidas.

Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a tentar pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.

Atingir a dúvida da dúvida é o começo da certeza.

Da vez primeira em que me assassinaram
perdi um jeito de sorrir que tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Amizade: quando o silêncio a dois não se torna incômodo.
Amor: quando o silêncio a dois se torna cômodo.

Amizade

Quando o silêncio a dois não se torna incômodo.

Sábios pensares

Dos pequenos ridículos
nunca faça escândalos ao menos
visto que tanto ousas
não os faça pequenos
o ridículo está é nas pequenas coisas

Do pranto
não tentes consolar o desgraçado
que chora amargamente a sorte má
se o tirares por fim do seu estado
que outra consolação o restará...

Do prazer
quanto mais leve tanto mais sutil
o prazer que das coisas nos provém
escusado é beber todo um barril
para saber que gosto o vinho tem...

Da contradição
se te contradisseste e acusam-te. Sorri.
pois nada houve em realidade
teu pensamento é que chegou por si só
no outro pólo da verdade

Da falsidade
foi tudo falso o que ela disse ...
fecha os olhos, crê, a mentira é tão linda
nem ela sabe que fingir meiguice
é o mais certo sinal de que te ama ainda

Do eterno mistério
um outro mundo existe...uma outra vida...
mas de que serve ires para lá...
bem como aqui, tu'alma atônita e perdida
nada compreenderá

Do mau estilo
todo o bem, todo mal que eles te dizem, nada
seria, se soubessem expressá-lo
o ataque de uma borbolete agrada
mais que todos os beijos de um cavalo

Era uma vez duas pulguinhas que passaram a vida inteira economizando e compraram um cachorro só pra elas...

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Do Mau Estilo...

Todo o bem, todo o mal que eles te dizem, nada
Seria, se soubessem expressá-lo...
O ataque de uma borboleta agrada
Mais que todos os beijos de um cavalo.

O melhor do susto é esperar por ele.

Amar: fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro.

Eu quero é teu calor animal

Mas onde já se ouviu falar num amor à distância?
Num tele amor?
Num amor de longe.
Eu sonho é um amor pertinho.
E depois
esse calor humano é uma coisa que todos - até os executivos têm.
É algo que acaba se perdendo no ar
No vento
No frio que agora faz.
Escuta!
O que eu quero
O que eu amo
O que eu desejo em ti
É teu calor animal.

A maior dor do vento é não ser colorido.

Sexo é a coisa mais divertida que eu já fiz sem rir.

Se você acha que tem pouca sorte
Se lhe preocupa a doença ou a morte
Se você sente receio do inferno
Do fogo eterno, de Deus, do mal
Eu sou estrela no abismo do espaço
O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço
Onde eu tô não há bicho-papão
Eu vou sempre avante no nada infinito
Flamejando meu rock, o meu grito
Minha espada é a guitarra na mão

Se o que você quer em sua vida é só paz
Muitas doçuras, seu nome em cartaz
E fica arretado se o açúcar demora
E você chora, cê reza, cê pede... implora...
Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho
Eu quero é ter tentação no caminho
Pois o homem é o exercício que faz
Eu sei... sei que o mais puro gosto do mel
É apenas defeito do fel
E que a guerra é produto da paz

O que eu como a prato pleno
Bem pode ser o seu veneno
Mas como vai você saber... sem provar?

Se você acha o que eu digo fascista
Mista, simplista ou anti-socialista
Eu admito, você tá na pista
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou egoísta, eu sou,
Eu sou egoísta, eu sou,
Por que não...

Eu já fui de vários jeitos
Jeitos que não eram eu
Demorei a encontrar meu caminho
Trilhando caminhos que não eram o meu
Mas ao longo dos caminhos
Encontrei muitas flores
E também muitos espinhos
Descobri vários amores
Enfrentei vários temores
Pelas beiras dos caminhos
E eles foram se fundindo
Todos em uma coisa só
Os caminhos, os amores
E os temores
Tudo o que encontrei
Tentando ser o que não era eu
Transformou-me no que eu sou
E formou o caminho
Que finalmente era o meu...

Quando lhe jurei meu amor, eu traí a mim mesmo...

A saudade é um parafuso
que quando a rosca cai
só entra se for torcendo
porque batendo não vai.
Mas quando enferruja dentro
nem distorcendo não sai.

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.