Coleção pessoal de Bissueque
Que nação é essa, Senhores Ministros, onde as crianças brincam na lama e desconhecem a paz? A guerra as cerca. Coitadas!
O sistema de justiça muitas vezes falha em proteger os direitos das crianças, deixando -as vulneráveis à exploração e abuso.
Se tudo na vida é uma questão de escolha, então quero ser invisivel e não ter consciência da minha existência.
Sigo adiante, resignado à vontade do fado que nos conduz por múltiplos rumos, pois cada passo é uma decisão e há quem tendo percorrido por trilhas similares, compreenda os porquês subjacentes às nossas escolhas.
Vagamos pelas ruas da vida, sem rumo definido, o destino é desconhecido e a distância é imensurável. Adaptamos cada estilo de vida aos valores em que acreditamos, porque estes princípios não nos foram ensinados, mas que, involuntariamente, devemos a nós mesmos.
Ela tinha um futuro diante de si e um vasto mundo a explorar. Mas a violência, esse mal invisível que se opõe nas entranhas da sociedade, não reconhece futuros. Aniquila esperanças, aprisiona sonhos, deixando apenas um vácuo onde antes pulsava a vida.
Judite era uma donzela como tantas outras, com um sorriso resplandecente que iluminava até os dias mais sombrios, mas a violência, esse flagelo que atravessa gerações, não se comove com sorrisos. Corta alegrias, silencia vozes, deixando apenas o eco do silêncio onde antes ressoavam risos.
A JUDITE
Tinha um nome, uma história e sonhos que flutuavam como borboletas ao sopro suave do entardecer. Mas a violência, esse monstro devorador que se esconde nas sombras da sociedade, não conhece nomes nem sonhos, devora vidas, destroça esperanças, deixando apenas cicatrizes na alma dos que ficam para contar a história.
Eu nunca quis fazer parte de um movimento baseado apenas em aplausos, só se tudo ao fim da tarde, não tivesse preço algum.
Ninguém aguentou, perseguiram-no, ele viajou pelo mundo, para todos os lados, sem planos delineados. E na busca de uma vida nova, eram ilusões, viu escuridão onde esperava a luz.
Respostas com golpe em perguntas, um progresso em rotas perigosas, e corações bondosos, em terras afligidas, erradicados sem piedade.
Em outros sítios, ninguém ligava, virou zero à esquerda, sem influência, com enfermidade por uma década e ficou marcado pela queda.
Parou, virou e olhou para o povo, só zombaria, baixou a cabeça. Anos depois, atormentado, só desabafava, precisou de uma coragem de abandono, quanto Costa, o Antônio.
Não era um ato de caridade, mas as vidas eram envolvidas. Custo de reivindicação alto, habitação precária, metodologia definida e esforço de integração sem progresso.
Juízo equivocado, destruiu tudo: a aldeia ferrada, casa nem escapou; armazéns, bibliotecas e museus tornaram-se pó.
Ele entrou com muita emoção, promessas altas lá fora. Regressou, foi desastre, foi guerra, ódio, sequestro, foi praga e xenofobia.