Coleção pessoal de barbaracleide

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Brasília... Uma prisão ao ar livre.

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Se não nos perdoamos por nossos erros, e aos outros pelos sofrimentos que nos infligiram, terminamos debilitados pela culpa. A alma não consegue crescer sob um cobertor de culpa, porque a culpa é isoladora, enquanto o crescimento é um processo gradual de reconexão com nós mesmos, com outras pessoas, e com um todo maior.

Vão encontrar mil maneiras de te rotular. E em todo o canto, sempre tem alguém que quer roubar o seu lugar.

Eu não quero lembrar do que eu fui pra você
Umas simples distração pra você esquecer
Eu não quero lembrar que chegamos ao nosso fim
Eu não quero lembrar que eu vou acordar
Sabendo que os meus olhos não vão te encontrar
Eu não quero lembrar que tudo acabou pra mim
Não. Eu não quero lembrar que eu te esqueci
Não. Eu não quero lembrar
Que alguém que não te quer está ocupando o meu lugar.

Segundos antes de dormir de mim você vai lembrar.

Será que você vai lembrar onde é que você vai guardar o rascunho dessa história? Ou vai fazer fogueira pra queimar e ver que não dá pra fechar a biblioteca da memória?

Não me venha com saudades...
É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil... Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade...
Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas. Eu levo tudo isso comigo...
Pra sempre. Acomodo minha cabeça em qualquer travesseiro e fecho os olhos. O interior de minhas pálpebras me serve como tela para projetar tudo isso, sempre que eu sentir falta de algo...

Saudade não é vazio, é presença. Presença de algo que não está mais ali.

Quando teus olhos brilharem perto de mim o bastante para te alcançar com meus braços, tu vais esquecer a dor, a espera que machuca.

Tu não me ouves mais, na ilusão de que o silêncio vai me remover dos teus pensamentos.

Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro. Não sou o pedestre. Eu sou o acidente, e eu sou grave.

Esteja aqui quando eu gritar. Esteja aqui quando eu precisar. Esteja aqui, e me faça continuar

Não me venha com saudades. É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil. Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade. Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas.

Os sonhos são objetivos que a gente rebatiza desse jeito apenas para que pareçam inatingíveis. E o nosso salto pode ser do tamanho que a gente conseguir imaginar. Basta que a gente perca o medo de molhar os pés.

E a gente (pode) DEVE ser maior. Basta que a gente queira. E querer não é poder, como as pessoas dizem por aí. QUERER É FAZER. E fazer não é nada fácil. Existem momentos na vida em que a gente precisa ser mais forte do que acha que pode, mais inteligente do que acha que é e mais nobre do que acha que consegue. E como é que a gente consegue? Querendo. E quando a gente quer demais uma coisa, a gente é capaz de feitos que a nossa mente nem consegue conceber. A gente mata um leão por dia. A gente acaba esquecendo das poças d’água, canalizando toda a nossa força para o embate inevitável com os predadores que a vida coloca na nossa frente. E são muitos.

E eu já não mais vivo sem essa morfina que eu batizei com teu nome, há alguns meses atrás.

E o que eu sinto é o tal do amor. Aquele surrado, mal-falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais. Pois existe. E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto.