Coleção pessoal de antoniojusto

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CULTURA E INOCÊNCIA PERDIDA



Cultura é o manto com que o homem veste a sua nudez

CULTURA

Cultura é o pano com que a humanidade cobre a sua nudez e borda nela os seus sonhos.

Também se poderia dizer que cultura é fruto da inocência perdida.A cultura é o véu que o homem tece para esconder e revelar a sua nudez.

CULTURA

Cultura é o pano com que a humanidade cobre a sua nudez e borda nela os seus sonhos.

PALAVRA E SABER

Antes da palavra existe o saber, chama antiga e sagrada que ilumina o entendimento. As palavras não criam, apenas despertam o que já dorme em nós.

PARAÍSO

O Paraíso perde-se duas vezes: por quem o nega, e por quem o cerca de doutrinas.⁠

ESCRITURAS

As Escrituras são asas, quem as transforma em cova, expulsa-se do Éden.

Limitações:



O rio precisa das margens para ter direção; o ser precisa de fronteiras para ter forma.

Não há liberdade sem resistência, nem personalidade sem delimitação.

IDENTIDADES




IDENTIDADES

Como cordas tensionadas entre pontos fixos produzem música, também nós precisamos de limites para dar voz à nossa singularidade. É precisamente através das nossas fronteiras que descobrimos a vastidão do que podemos ser.




FRONTEIRAS DO SER

Somos a intersecção criativa entre o que carregamos e o que nos cerca. Os limites não nos aprisionam, são eles que nos permitem existir como únicos.

⁠Relação com o Mundo




Descobrimo-nos não apesar do mundo, mas através da nossa forma única de o habitar.

Ser pleno não é ser ilimitado, mas ser conscientemente limitado. E ser autêntico não é ignorar as influências, mas orquestrá-las conscientemente.

A ipseidade não se encontra, constrói-se, dia após dia, escolha após escolha.

EXÍLIO






O pior exílio do Éden não foi Adão levar consigo a serpente, mas esquecer que levava também a árvore da vida que frutificou no segundo Adão, Jesus Cristo



O Paraíso perde-se duas vezes: por quem o nega, e por quem o cerca de doutrinas.



As Escrituras são asas, quem as transforma em cova, expulsa-se do Éden.



António CD Justo

RELAÇÕES

Sou feito de mim mesmo e das circunstâncias. Entre o que somos e o que as circunstâncias nos fazem ser, nasce o que podemos vir a ser.

Não somos nem pura essência nem mera circunstância, somos a dança criativa entre ambas.

DEMOCRACIA E PODER
O povo é o rio que traça o seu próprio curso; é largo, imprevisível e vivo. Os partidos são as margens que devem conduzi-lo, não aprisioná-lo. Quando se tornam rochas inflexíveis, negando o fluxo que os alimenta, já não são leito, mas barreira. E o que é uma democracia senão o direito do rio a correr, mesmo que suas águas desgastem os obstáculos que ousam petrificar o seu movimento?⁠

CRIME
⁠Não há crime quando quem manda é o carrasco.

HUMANOS
⁠Reconheçam a humanidade mesmo no inimigo: a misericórdia é o que nos torna humanos.

DISCERNIMENTO

Não são as ruas que se radicalizam — é o poder que perde o discernimento.

Justiça

⁠A justiça é um espelho que reflete sempre os donos da lei.

⁠DEMOCRACIA?

Quando os valores são armas, a democracia destrói nações para salvar o seu império.

⁠Viver o Presente?

Flutuamos no interregno do instante, órfãos de memória e porvir, tornando-nos efémeros como o traço do meteoro, que só brilha porque olhos vivos resistem à escuridão para testemunhá-lo.