Coleção pessoal de andrepesilva

141 - 160 do total de 172 pensamentos na coleção de andrepesilva

A garota rock’n’roll,
em pouco tempo,
faz a próprio gosto,
um belo
de um acabamento!
Nem truque, ou custa
de memória, ela vai para
o Guinness Book,
entro para história!

Tenha referência,
sem deixar de ser.

Agora a culpa é do chá frio,
do lampião apagado,
da boca queimada,
da mesa sem capricho,
da falta de luz, de fulano sumido,
do fantasma do galo finado,
da prosa pra outro dia (Aí não!)

De passagem é o meu povo!
Coral de loucos apaixonados:
Liberdade aos corações aprisionados!
Salve o meu povo e suas paixões!

Na pequena cidade, o galo não canta,
os jardins escavados, o povo acorda tarde,
nas soleiras das portas, toda mulher solteira
tem um buquê de rosas.

Calma filha, não chore, ele volta!
Por romance, ou por revolta, ele volta!
A pé, ou de carona de carroça, ele volta!

A manhã plácida clareia
o sorriso dos homens,
o sol nem esquenta a cabeça
por trás de nuvens alvas...

O ocaso, é o velório do sol...

Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.

Rol de nomes aos bois,
sem guardar orgulho da raça
que tem barulho
de carroça na cabeça,
descamisado no parapeito
da janela, grito palavras incabíveis
na beleza de um poema.

Quem diria, o mundo
sobrevive enfermo,
com ajuda de aparelhos
e outras tecnologias!

Na margem virgem.
Olhar sereno.
Sereia devassa
seduz sem culpa.
Simplesmente nada!

Naquele tempo de ilusão,
o abraço de um desvalido salvou o meu dia!
Hoje vim… só para te buscar!

O dedo aponta adiante distrai também,
as frases que leio nos muros:
“Quem chega não chama.”
Quem entra não bate”.

Nunca se vê
se é que um dia nos vimos,
vestidos de aparências,
o desejo rasgou o prazer
que sentimos em fantasia!

Perda total da razão,
só pensa na guerra,
ações sem sentido,
só anda com a cabeça
no mundo da terra!

O tronco de concreto,
sem frutos, sem folhas,
a luz esconde
a liberdade,
não tem asas,
para o sol visto
de outro horizonte.

Não sigo a trilha
de versos regulares,
caburé urbano no ar,
no campo, na cidade, no vale…
À procura de versos
livres,
livres,
livres...

A noite fere
o frio contra o fogo,
o corpo exposto na luta
pela salvação,
de escusar inimigos,
os arrependidos
pedem sempre proteção.

a distância traz saudades,
e a dúvida deixa insatisfação.