Coleção pessoal de andrepesilva

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No seu primeiro cravo
elogiam a timidez.

Na vida se aprende, enquanto ensina.

Quem não chora
quando nasce,
não prova que está vivo!

Acendo um prazer dispensável,
sento e trago na vida,
tristeza que passa:
Pessoas desconhecidas.
Pessoas diferentes.
Tento conhecer
esqueço quem sou,
sem saber quem são
as que realmente
me conhecem.

Por que tem que ser segredo
se não é proibido?

Protelei a ligar, vinte e duas
chamadas perdidas,
logo retornei, linha muda:
A cor do tecido,
a vista do horizonte,
o trajeto do trem,
o destino de um homem.

Esquecia-se no escuro
vazio do universo,
estrelas laureadas
em tantos poemas.
Faz deste céu,
faz desta noite tão linda
uma noite tão modesta!

Tem propaganda obrigatória e “gratuita”.
Tem futebol (ao vivo) na várzea.

Sinto-me em casa, quando estou na rua.

Mr. Dylan, não cale
as canções que nasceram
em meio ao calor
da Guerra Fria.
Reflexão que volta
na triste visão
da memória.

Para que parecer com os homens
que acordam lúcidos?
Carentes de assuntos,
com os seus sonhos e os segredos
guardados na gaveta
do criado-mudo...

Volto para casa,
sonho com outro mundo,
do nascer ao braço do mar,
tenho a paz das árvores no campo.
Pássaros pairam ao meu lado.
Sou um deles!
Tudo lindo, tudo tranquilo, tudo maravilhoso!
Só faltou um romance!

Vou iniciado pelo amor,
lutei e venci a dor,
que encontrei pelo caminho,
em busca da virtude e da verdade,
conquistei a liberdade.
Mas ninguém nasceu
para viver sozinho.

Já me abriguei nas paixões.
Moro no amor!

repulsei o ódio
que a ira traiu, passageira.

Descobri quem sou,
palavras de amor, são o que tenho.
Não sei para onde vou,
mas não ignoro de onde venho.

Pra que mendigar por falsos valores,
e morrer por esta riqueza?
Sinto inveja apenas das flores,
da sua suprema beleza!

Pitágoras me empresta uma máscara,
para que eu possa conquistar um amor
somente com o poder das palavras.

O amor tão ingênuo
simples e perfeito,
pede colo de joelhos!

Encontro-te como na beleza
adolescente de Marília de Dirceu.