Coleção pessoal de anapatcunha

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Não sentimos nem mais o vento,
não temos tempo.
Não somos os mesmos,
mudamos princípios,
mudamos os meios,
mas não atingimos nossos fins.
Sequer estamos a fim de nada mais.
Verdade é que não somos afins

O que me atemoriza não são os monstros que se espreitam às sombras do nevoeiro, porque eu sei que eles estão lá.Temo pelo nevoeiro que oculta a real identidade desses meus algozes impedindo a minha defesa. As vezes é a própria natureza que age em nosso desfavor.

Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.

Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que, no fim, ficamos disfarçados para nós mesmos.

Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.

Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio do universo.

Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel; e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro… e no verme que devora o homem.

Eu vejo Deus em cada estrela no céu, nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos tristes de cada boi, ruminando na invernada...

Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito o que aprender nesses caminhos da vida...

Somente você é responsável por si mesmo. Ninguém mais pode responder por
seus deveres quando o ajuste final chegar. O seu trabalho no mundo - na
esfera onde o seu karma, sua própria atividade passada, colocou você -
pode ser realizado somente por uma pessoa: você mesmo. E o seu trabalho
pode ser denominado um "sucesso" somente quando, de alguma maneira, servir
aos seus semelhantes.

Estou louca não.
Ainda não!
Quer dizer,
não hoje.

Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos.

Tire tudo de um homem, exceto seus sonhos...

Porque jurei jamais ir
A qualquer casa ou lugar,
Vendo só por onde entrar,
E não por onde sair.
Foi reflexão mui sabida
Esta que fez a raposa;
Que é loucura desmedida
Entrarmos em qualquer coisa
Sem ver se tem saída.