Coleção pessoal de AmandaMartucelli

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Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

O Homem perde o poder, quando é contaminado pelo sentimento de piedade.

Se queres ser feliz nesse mundo, estrangula a tua consciência!

Falar muito de si mesmo pode ser um jeito de esconder aquilo que realmente é.

Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar.

Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.

Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.

"O mais difícil é ter que se readaptar todo dia a uma realidade diferente."

Nunca percebi tanto a espiritualidade imponderável da alma:
o vácuo habitava-me dentro.

O medo sempre me guiou para o que eu quero; e, porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo quem me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado.

1. Zele apenas por seus interesses;
2. Não honre a ninguém além de você mesmo;
3. Faça o mal, mas finja fazer o bem;
4. Cobice e procure obter o que puder;
5. Seja miserável;
6. Seja brutal;
7. Engane o próximo toda vez que puder;
8. Mate os seus inimigos, e se for preciso mate seus amigos também;
9. Use a força ao invés da bondade ao tratar com o próximo;
10. Pense exclusivamente na guerra.

A natureza é cruel; então também estamos destinados a ser cruéis. Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a consciência tranquila para sermos cruéis.

"O ser humano é a pior praga do mundo, está sempre se reproduzindo..."

Devo dizer que ela era doida por soldado? Pois era. Quando via um, pensava com estremecimento de prazer: será que ele vai me matar?

O que obviamente não presta sempre me interessou muito.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Minha dor é constante e aguda.
E não quero um mundo melhor pra ninguém.
Na verdade, eu quero infligir a minha dor aos outros, e não quero que ninguém escape.

Ter nascido me estragou a saúde.

Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.

Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.