Coleção pessoal de AmandaBonoto

Encontrados 7 pensamentos na coleção de AmandaBonoto

São vários os amores, vários os sabores, várias as dores...Um pacote de sentimentos, um embrulhado de confusão.

Você já imaginou a dor de perder quem você ama?! Tenho certeza que é como se levassem um pedaço de você, como se te batessem sem dó. Você já parou pra pensar que neste momento há milhões de pessoas se despedindo e tendo seu ultimo momento com quem ama?! Despedidas não são fáceis, elas doem sim! Mesmo quando sabemos que aquela pessoa pode voltar, nós ficamos sem rumo, sem saber pra onde correr ou no colo de quem chorar. São vários os motivos de uma despedida, mas e se o motivo for sua fraqueza? Você vai agir de que maneira, sabendo que a culpa é sua e quem um dia errou no passado foi você? Realmente, não tem como não chorar em uma despedida. O que vai te restar é deitar sua cabeça no travesseiro, e sonhar. Acredite, no seu sonho… essa pessoa vai estar com você, você vai poder protege-la, ama-la, e vai poder se desculpar pela sua fraqueza. Só não confunda, são apenas sonhos! (:

Você sente falta de algo que nem mesmo sabe o que é, está aquele calor e você sente frio. Seu corpo arrepia e você olha para o lado e vê um casal se abraçando. Seria esse frio uma forma de te avisar que a saudade bateu ?! Você chega a pensar que pode estar resfriada, que logo vai passar. Mas não, o que você precisa não é de um remédio! É sentir novamente aquele melhor abraço do mundo, aquele abraço que te conforta e que por mais seco que seja te da segurança. No fundo você sabe que não vai ter esse abraço, então você vai pra casa sozinha… olhando as estrelas e com a brisa te tocando pra lembrar que e só você e ela agora. Chegando em casa, você colaca uma blusa pra que aquele frio passe…engraçado, mas ele insiste em te fazer companhia. Então, você mesma se dá aquele abraço… e imagina que ele é o MELHOR DO MUNDO ! Você se sente tão segura que acaba pegando no sono, mas quando você acorda, olha para o lado e vê que esta sozinha de novo, e que novamente será apenas você e a brisa à te tocar.

É sábado anoite, você sai com seus amigos pra se divertir…Está tudo correndo muito bem, sua felicidade de estar com eles é uma coisa radiante. Fim de festa, quando estão todos indo pra casa, alguém te oferece alguma coisa e você logo fica curiosa. Chega mais perto, pergunta o que é… o que eles te respondem ?! é legal, experimenta ! A confusão está formada na sua cabeça, você não sabe como agir… Aí você pensa nos seus pais, na infelicidade que isso pode trazer à eles e o que isso pode causar de mal na sua vida. Suas mãos tremem, é uma vontade meio incontrolável… mas você tem que resistir. Então você vê alguns conhecidos fazendo aquilo, e isso te dói… não por você não estar junto, mas sim pelo fato de você achar pena. Pena, de quem antes falava: nós não precisamos desse tipo de coisas pra se divertir ! (: Os tempos mudam, as pessoas mudam e acabam fazendo coisas que nem elas imaginavam. Eu, continuo aqui, firme e forte ! Forte para segura-los se um dia cairem, e firme pra não aderir ao que não me agrada !

Eu havia segurado meu choro por muito tempo, as lagrimas nunca mais tinham escorrido em meu rosto. Mas algo nesses últimos dias me tem feito deixá-las cair facilmente, quando menos espero… Elas estão ali, acompanhando cada curva do meu rosto, inundando cada pedaçinho da minha pele. De alguma forma, eu sinto que minhas lagrimas são sempre as mesmas, que já conhecem o traçado do meu rosto, e que minha pele às absorve pra que elas possam voltar a cair novamente. Sinto que elas não querem me deixar, me fazem companhia nos momentos em que preciso de consolo… Mas, quando algumas delas caem ao chão eu fico cada vez mais sozinha. Eu sei que elas também precisam achar novos caminhos, que nem elas são pra sempre em minha vida… E é nelas que eu encontro a minha força pra seguir em frente, pra que mesmo com elas caindo cada vez mais eu posso criar coragem e dizer que quero sim uma vida nova, que eu preciso mudar!

Eu não posso deixar que elas caiam todas de uma vez, e seja o que for que está me fazendo chorar agora… Escrevendo esse texto, vai parar, vai cessar, tenho certeza. Mesmo sabendo que de alguma forma eu sinto, eu sei, eu percebo o que é… Eu desejo que isso acabe, mas que acabe com calma, não que suma de repente, eu ainda quero um pouco disso pra min (:

Entre barulhos, gritos, músicas... Eu ainda escuto sua voz como se ela estivesse ao meu lado, me sussurrando baixo algo que eu me nego a ouvir! Ela parece estar tão perto, e você fala tão profundamente que meus ouvidos ficam de certo modo sensíveis. Talvez eu me recuse a ouvir, porque eu não quero correr o risco de acreditar em mais uma mentira, não quero ouvir algo que eu sei que de verdadeiro não tem nada. Pernas bambas, mão suada, respiração ofegante e o coração na boca. O que uma voz não pode causar em uma pessoa não é mesmo?! Dias que ficaram pra traz, sempre atormentam minha mente com pequenas lembranças, pequenos gestos. Mas que de tão pequenos são como um grão de areia em uma ostra; ela fica tão perturbada em te-lo dentro de si que acaba o deixando crescer, sentindo dor claro... Mas com a esperança de que vire uma grande pérola. Esperança tal qual eu não recomendo que tenhamos, não podemos viver na esperança de uma volta, de uma ida, de uma vinda. O que nos resta agora é apenas esse momento, o agora, o hoje e talvez o amanhã se você viver pra contar.

E eu estou de pé. Depois de uma virada em minha vida quem sabe, depois de uma chuva forte que caiu durante uns dois ou três anos. Aprendizados que agora caem em minhas mãos, como se fossem os pingos que ficaram no telhado, arrependimentos que batem em minha porta pedindo pra que eu os enxugue, vozes que me dizem uma mesma coisa o tempo todo como uma goteira caindo e fazendo o mesmo som. Coisas momentâneas. Coisas que vão passar quando eu ver o sol nascer amanhã. Minha previsão do tempo particular me diz que ainda vão vir algumas chuvas de verão, daquelas que logo passam... Mas nada que possa derrubar o abrigo que eu fiz essa noite. Um abrigo com o telhado e as portas de amor próprio, com janelas que são à prova de barulhos que possam me fazer querer sair lá fora, e com paredes que não deixam se quer o cheiro da chuva entrar. Mas sempre existe aquela frestinha como dizem, e se algum vestígio dessa chuva entrar... E não conseguir me conter com a vontade de sair lá fora, peço que me segurem. Não quero me molhar, eu sei que não vale a pena, não por essa chuva!