Coleção pessoal de amandaandozia

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Vida é uma tragédia para quem sente, e uma comédia para quem pensa.

Gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado.

A palavra é meu domínio sobre o mundo.

Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade.

É comum perder-se o bom por querer o melhor.

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

A desgraça é o vínculo mais estreito entre os corações.

O homem que age não sofre.

A primeira lei da natureza é a tolerância – já que temos uma porção de erros e fraquezas.

Esperamos demais para dizer as palvras de perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo.

Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos.

A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.

Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...

A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.

São os caminhos invisíveis do amor que libertam o homem.

O inverno cobre minha cabeça, mas uma eterna primavera vive em meu coração.

Enviar uma carta é um bom meio de ir a algum lugar sem mover nada, a não ser o coração.

Se não encontras a alegria nesta terra, procura-a irmão para além das estrelas.

Não te suponhas tão grande ao ponto de pensares ver os outros menores que ti.

Para onde quer que fores, vai todo, leva junto teu coração.