Coleção pessoal de alvaroac10

Encontrados 16 pensamentos na coleção de alvaroac10

Comunicar o quê? Ninguém tem nada a dizer. Olho as opiniões, as discussões “on line” e só vejo besteira, frases de 140 caracteres para nada dizer. Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente.

O que espanta é a velocidade da luz para a lentidão dos pensamentos, uma movimentação “em rede” para raciocínios lineares. A boa e velha burrice continua intocada, agora disfarçada pelo charme da rapidez. Antigamente, os burros eram humildes; se esgueiravam pelos cantos, ouvindo, amargurados, os inteligentes deitando falação. Agora não; é a revolução dos idiotas “on line”.

Se ser informado significa ser condicionado por forças vãs, prefiro ser o "desinformado".

Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.

Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá.

A persistência é o caminho do êxito.

No futuro todo mundo será famoso durante quinze minutos.

A liberdade é o direito de fazer o próprio dever.

Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador.

"A exaltação da personalidade produziu, por um lado o individualismo, e, por outro, o enfraquecimento da inteligência em beneficio da sensiblidade"

Falsa gentileza vã,
A quem segue o teu verdor!
Adverte, que se hoje és flor,
Serás caveira amanhã.
Essa beleza louça
Te está mesmo condenando...
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Se corres, com pano largo,
Trás dos deleites de uma hora,
Vê bem que o que é doce agora
Te há de ser depois amargo.
Desperta desse letargo
Que que os vícios te detêm,
E vive como convém;
Pois se sabes que és mortal,
Olha bem: não morras mal,
Olha bem que vivas bem.

Se a esperar tempo te atreves,
Mal na vida te confias;
Pois são tão curtos os dias,
Quanto as horas são mais breves.
Deixa os gostos vão e leves,
Que tanto estás anelando:
Trata de ir-te aparelhando
Para a morte, e sem demora;
Porque não sabes a hora,
Porque não sabes o quando.

Deixa o mundo os enganos,
Não queiras em tanta lida,
Por breve gostos da vida
Penar por eternos anos.

O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho.

A tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes dela ter sido inventada.

O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção.

A única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida.