Coleção pessoal de altofloresta

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O brasileiro não está preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma. Ser o maior do mundo em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.

O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido!

Existem situacões em que até os idiotas perdem a modéstia.

O importante é o ser e não o vir a ser; um não é o oposto do outro, havendo o oposto ou a oposição, cessa o ser. Ao findar o esforço para vir-a-ser, surge a plenitude do ser, que não é estático; não se trata de aceitação; o vir-a-ser depende do tempo e do espaço. O esforço deve cessar; disso nasce o ser que transcende os limites da moral e da virtude social, e abala os alicerces da sociedade. Esta maneira de ser é a própria vida, não mero padrão social. Lá, onde existe vida, não existe perfeição; a perfeição é uma idéia, uma palavra; o próprio ato de viver e existir transcende toda forma de pensamento e surge do aniquilamento da palavra, do modelo, do padrão.

Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente.

Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.

Se você pensa que é muito pequeno para fazer a diferença, tente dormir em um quarto fechado com um mosquito!

Quero morrer sendo escravo dos princípios, não dos homens.

Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo

Depois de bem ajustado o preço, a gente deve sempre trabalhar por amor à arte.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Não é que com a idade você aprenda muitas coisas; mas você aprende a ocultar melhor o que ignora.

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.

O leão é feito de carneiro assimilado.

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.

A união do rebanho obriga o leão a deitar-se com fome.

O valor não é igual em toda parte; porque a vaidade não é em toda parte a mesma.

Poucas vezes se expõe a honra por amor da vida e quase sempre se sacrifica a vida por amor da honra.

As ciências humanas que aprendemos comumente são aquelas que importava pouco que soubéssemos, devíamos aprender-nos a nós, isto é, a conhecer-nos; de que serve o saber, ou o pretender saber, como o mundo se governa, ao mesmo tempo que ignoramos o como nos devemos governar? Para tudo fomos sábios só para nós somos ignorantes.

A nobreza foi a maior máquina que a vaidade dos homens inventou.