Coleção pessoal de alcindoalmeida

201 - 220 do total de 245 pensamentos na coleção de alcindoalmeida

Sem a solidariedade de Jesus que surge para trazer um novo começo na nossa existência, é impossível andarmos sozinhos diante das crises da vida. Somente na presença do Jesus divino, do Jesus solidário, que a nossa vida nasce de novo. Só nele há esperança, pois, somos extremamente limitados.

A mais profunda satisfação de escrever é que abre novos espaços que não tínhamos consciência antes de começar. Escrever revela o que somos, o que pensamos e o que respiramos. Por isso, sempre falo que escrever tem a ver com a alma!

Escrever é como um processo no qual descobrimos aquilo que vive dentro de nós. O próprio escrever revela o que está vivo dentro de nós.

A jornada espiritual se baseia na liberdade da graça, essa graça divina que atua em nós mesmo sendo pecadores e indignos dela. Quando a experimentamos desfrutamos da liberdade em Deus.

O ambiente realmente afeta quem você é, mas ele não o controla.

Momentos de quietude e isolamento eram importantes para Jesus. Naqueles instantes de solidão não apenas ele derramava o coração diante do Pai como, também, o ouvia atentamente. Notem que é a própria palavra viva que tem esta necessidade de buscar a Pai e ouvir sua voz, ele é o modelo para a nossa vida.

Os momentos com Deus que se seguem são os que realmente importam. É de onde brota o cristianismo autêntico. Não de orações no meio da correria diária, não de conferências ou concertos de música evangélica, não quando estou viajando de avião de um lugar para o outro, mesmo que esteja envolvido no ministério.

O Evangelho não oferece só um contato com o Eterno, ele é a própria comunhão com ele por meio de Jesus Cristo de Nazaré.

Tudo na vida se torna secundário quando refletimos a cruz em nosso viver diário. A cruz de Jesus de Nazaré é a realidade da morte do nosso ego.

Um grande risco que vivemos hoje é que somos envolvidos pelo poder dentro de nós. O poder que nos faz querer ser melhores do que os outros.E por causa disso, algumas vezes pisamos em gente valiosa!

Precisamos fazer uma gramática espiritual na vida através do arrependimento e o olhar para dentro de nós mesmos. Esse arrependimento nos faz olhar para a cruz de Cristo.

A história é a forma principal pela qual a revelação de Deus nos foi dada.

Precisamos aprender a silenciar o nosso coração para sermos sujeitos a Cristo. Precisamos silenciar o nosso coração para que guardemos a vida do Espírito dentro de nós.

Somos amados dele chamados para o projeto da santidade, da vida de comunhão com o eterno todos os dias da nossa vida.

Nós somos chamados pela graça de Jesus Cristo. Somos escolhidos pelo amor dele para carregar a sua paz no coração porque o eterno Deus nos ama com um amor eterno.

Quando não deixamos a mágoa tomar conta do nosso coração abraçamos a gratidão dentro de nós. Damos vazão à graça divina que atua em nós colocando um sentimento de tolerância para com os que nos ferem e paciência diante dos que são menos graciosos.

A mágoa plantada no coração é como um veneno que tomamos e esperamos que o outro morra, mas na verdade os envenenados somos nós mesmos.

Fomos criados não para sermos só religiosos, mas humanos, humanos que refletem minimamente o caráter do Eterno Deus. Quando visamos Deus em nossa vida, somos humanos e gloricamos a ele dentro de nós amando e honrando-o. Seja humano olhando para o Eterno e você refletirá algo dele: caráter, bondade, afeição, amor, graça e perdão.

A oração contemplativa aprofunda em nós o conhecimento de que já somos livres, que já encontramos um lugar para habitar, ainda que tudo e todos ao nosso redor digam o contrário (NOUWEN, Henri. O Perfil do Líder Cristão do Século XXI. São Paulo: Atos, 2000, p.32).

O sentido da vida é ama-lo sobre tudo e refletir o seu caráter minimamente. É amar aqueles que o Eterno Deus tem colocado do nosso lado e assim refleiremos a própria Trindade. O sentido da vida é amar e ser amado.