Coleção pessoal de AilaSampaio

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Amar sozinho é tentar voar com uma só asa.

Voo, mesmo de asas quebradas, porque sempre acredito na cumplicidade do vento.

Eu não pensei que pudesse voar até o dia em que me empurraram num precipício.

Quem só sonha com os pés no chão não deve se aventurar a construir castelos no ar.

Ao lançarem-me no abismo, deram-me asas e horizontes para alcançar o infinito.

O que os olhos não veem, o coração pressente.

Só com o coração desapaixonado podemos ver as pessoas como realmente são.

Quando te vejo, uma alegria descalça anda pelos meus olhos, fazendo o coração soltar foguetes e a vida vestir-se de festa!

Há dias em que o coração quer os pratos na mesa e as certezas servidas em travessas transparentes.

O silêncio é um muro alto... impossível saber o que está do outro lado.

Aos teus silêncios respondo com os meus. Nenhuma mudez entre nós... apenas a desnecessidade de palavra para dizer o que não sentimos mais.

Meu coração nunca decide trocar a fechadura de sua porta à toa!

O silêncio do que não houve não me comove; apenas move interrogações que ficarão sem resposta, pois o tempo não ouve o passado... só escuta o presente.

Há respostas que só o silêncio deve dar...

O meu silêncio, como o teu, diz da nossa vontade de ser nada um para o outro.

O silêncio da tua ausência me ensurdece...

Sim, ele entrou no meu coração... entrou sem bater pela porta que você deixou aberta ao sair.

Enquanto amarelecem as folhas anunciando o outono, nós reverdecemos de mãos dadas pelas ruas, desconfiados e receosos de tão barata felicidade, como quando éramos crianças e acreditávamos em contos de fadas...

Que eu nunca desista de aprender a transitividade do verbo amar, apesar dos imprevisíveis objetos que já tentaram me servir de complemento.

Pensei que tu eras a peça que faltava para completar meu quebra-cabeça. Sem querer enxergar o engano, montei, desmontei, remontei ,tentando encaixar atenção onde só cabia indiferença; querendo colocar estabilidade onde só encaixava a inconstância. Puxei a toalha da mesa e misturei todas as peças. Recomecei triste como uma criança de quem roubam o melhor brinquedo. Agora faço outro desenho; é outra a lição, só eu sou a mesma: continuo a quebrar a cabeça para encaixar amor onde só cabe razão.