Coleção pessoal de 1Susatel

1 - 20 do total de 52 pensamentos na coleção de 1Susatel

Pressão social é quando o “normal” se torna a medida do que é certo, mesmo que seja destrutivo.

Só é livre quem tem coragem de ser mal interpretado e mesmo assim se manter firme em sua verdade.

Muitos vivem vidas inteiras como personagens, porque a sociedade tem medo de pessoas reais.

A aprovação alheia é uma moeda cara demais para se trocar pela paz interior.

Nada oprime mais do que sorrir para manter aparências enquanto se desmorona por dentro.

A pressão social não grita — ela sussurra, condiciona, disfarça-se de conselho e, quando se percebe, já dominou.

A coragem de ser autêntico é a única saída real da ditadura da aceitação social.

A maioria das pessoas não escolhe o próprio caminho, apenas segue a estrada pavimentada pela opinião dos outros.

Quanto mais se vive para agradar os outros, mais se morre por dentro.

A pressão social é a prisão invisível onde muitos enterram seus sonhos para caber no molde alheio.

E se não fomos feitos para compreender o universo, mas para senti-lo como parte do nosso próprio corpo cósmico?

Talvez a realidade seja apenas o limite da nossa percepção, e não da existência em si.

Ocorre-me que a mente e a matéria são a mesma coisa, porém em estados diferentes.

Quando você tenta convencer um indivíduo burro da sua burrice e ele se recusa, é o momento certo para entender que, por vezes, a burrice é uma escolha. O indivíduo é devoto de espírito e alma; a burrice é a sua religião. Ele acha isso normal, pois a única coisa que consegue alcançar, por meio da sua dissonância cognitiva, é simplesmente o resultado pragmático da sua própria burrice.

"Alguns deixaram a religião, mas a religião não os deixou. Quer saber como? Observe o que pensam, o que falam e o que fazem. O trauma é tão profundo que o processo de cura é longo, doloroso e, para muitos, quase impossível."

"Quando um indivíduo não consegue travar as suas batalhas internas, chega a um ponto tal que delira — e a dissonância cognitiva manifesta-se sem que ele sequer se aperceba."

"A burrice é uma coisa, e a estupidez é outra. Agora, ser um indivíduo burro e estúpido… bom, aí é o fim."

Algo que realmente me espanta nos autoproclamados panafricanistas é a incoerência gritante entre o que dizem defender e o que praticam. Falam com fervor sobre a descolonização da mente, sobre libertação cultural, sobre romper com os sistemas impostos pelo Ocidente — mas, no fim, casam-se em igrejas, sob rituais e símbolos coloniais. É quase cômico, se não fosse trágico. Uma confusão mental disfarçada de consciência.

Entendo que muitas pessoas sejam crentes porque têm medo da lucidez.

Hora de mandar os meus demônios descansar...
Quando rufam os batuques, falo como meus ancestrais —com a alma em transe, a voz em fogo e o corpo a vibrar memórias.
Não há tormenta que dure quando o sangue se lembra de onde veio.