Coleção pessoal de 1Susatel
A pressão social não grita — ela sussurra, condiciona, disfarça-se de conselho e, quando se percebe, já dominou.
A maioria das pessoas não escolhe o próprio caminho, apenas segue a estrada pavimentada pela opinião dos outros.
E se não fomos feitos para compreender o universo, mas para senti-lo como parte do nosso próprio corpo cósmico?
Quando você tenta convencer um indivíduo burro da sua burrice e ele se recusa, é o momento certo para entender que, por vezes, a burrice é uma escolha. O indivíduo é devoto de espírito e alma; a burrice é a sua religião. Ele acha isso normal, pois a única coisa que consegue alcançar, por meio da sua dissonância cognitiva, é simplesmente o resultado pragmático da sua própria burrice.
"Alguns deixaram a religião, mas a religião não os deixou. Quer saber como? Observe o que pensam, o que falam e o que fazem. O trauma é tão profundo que o processo de cura é longo, doloroso e, para muitos, quase impossível."
"Quando um indivíduo não consegue travar as suas batalhas internas, chega a um ponto tal que delira — e a dissonância cognitiva manifesta-se sem que ele sequer se aperceba."
"A burrice é uma coisa, e a estupidez é outra. Agora, ser um indivíduo burro e estúpido… bom, aí é o fim."
Algo que realmente me espanta nos autoproclamados panafricanistas é a incoerência gritante entre o que dizem defender e o que praticam. Falam com fervor sobre a descolonização da mente, sobre libertação cultural, sobre romper com os sistemas impostos pelo Ocidente — mas, no fim, casam-se em igrejas, sob rituais e símbolos coloniais. É quase cômico, se não fosse trágico. Uma confusão mental disfarçada de consciência.
Hora de mandar os meus demônios descansar...
Quando rufam os batuques, falo como meus ancestrais —com a alma em transe, a voz em fogo e o corpo a vibrar memórias.
Não há tormenta que dure quando o sangue se lembra de onde veio.
