Coisas Lindas
Todo sujeito que julga as coisas com base menos na investigação dos fatos do que no desejo de dar impressão de equilíbrio, moderação e tolerância é um demagogo perigoso.
Nós já escolhemos, a cada momento de cada dia, as coisas com as quais nos importamos. Então, para mudar, basta escolher nos importarmos com outras coisas.
Entender a impermanência das coisas é um princípio budista, ele nos liberta do apego e da aversão, pois nada é fixo e nos faz seguir com mais sabedoria.
O sábio não empreende grandes coisas, e nisso está sua grandeza.
Quem promete facilmente merece pouca confiança.
A quem acha tudo fácil tudo será difícil.
Por isso, o sábio em tudo considera a dificuldade, e em nada a encontra.
Não sinto mais vontade de viver, sempre me esforço para as coisas darem certo e acontecerem. Para mim a regra da vida era ‘’você colhe o que planta’’, planto girassois, colho espinhos. Espinhos que machucam, espinhos que furam, espinhos que te farão sangrar, espinhos que deixam marcas em você para sempre.
Carrego as marcas em mim, as marcas que eu nunca esqueci, as marcas que sinto todos os dias, mas mesmo assim eu resisti
Por mais que eu tentei, por mais que eu lutei, não vi resultados, apenas falhas, apenas desgraças...
Coisas que eram para durar anos, não durou horas.
Coisas que eram pra vir, não vieram.
Coisas que não deviam acontecer, aconteceram... Eu sempre aguentei, sempre suportei. Mas agora... Eu me esgotei.
A vida perdeu o seu gostinho doce, perdeu a sua linda cor. Me sinto cega e desnutrida daquela alegria que eu tanto sonhava ter...
Minhas lágrimas se esgotaram, minha vontade de viver também.
Sinto muito por todos, que eu decepcionei
Acho que uma das coisas mais sinistras da história da civilização ocidental é o famoso dito atribuído a Benjamim Franklin, "tempo é dinheiro". Isso é uma monstruosidade. Tempo não é dinheiro. Tempo é o tecido da nossa vida, é esse minuto que está passando. Daqui a 10 minutos eu estou mais velho, daqui a 20 minutos eu estou mais próximo da morte. Portanto, eu tenho direito a esse tempo. Esse tempo pertence a meus afetos. É para amar a mulher que escolhi, para ser amado por ela. Para conviver com meus amigos, para ler Machado de Assis. Isso é o tempo. E justamente a luta pela instrução do trabalhador é a luta pela conquista do tempo como universo de realização própria. A luta pela justiça social começa por uma reivindicação do tempo: "eu quero aproveitar o meu tempo de forma que eu me humanize". As bibliotecas, os livros, são uma grande necessidade de nossa vida humanizada.
Um profeta não é alguém com visões especiais, apenas alguém cego para a maior parte das coisas que os outros vêem.
A contemplação é, para o espírito, como a academia é para o corpo.
Contemplar é perceber as coisas lindas que acontecem todos os dias sempre que o sol cruza o céu.
A contemplação fortalece o espírito na esperança.
Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprimia em busca de calor e alimentação. Eu era, para ele, seu mundo e ele era para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estava distante, olhava para o relógio, para que o tempo corresse e eu pudesse novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim. Tive que fazer um grandioso esforço para poder tomar-me de novo em afeto. Mas até isto, teve como causa primeira, a independência, gradual, mas crescente, que se fazia necessária no momento.
Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sabia vir de Deus, e que teria sua missão neste mundo. Desconhecia qual era e, em meus sonhos, desejava o máximo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens.
Depois de ser mãe, já podia me comunicar, sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso, um olhar. Era o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizesse ou dissesse, haveria de ser um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada era mais importante, nada era mais urgente. Seguia seus passos, de longe, dando-lhe a liberdade almejada, dentro de certos domínios.
Depois de ser mãe, senti meu coração arder, por um gesto apenas, um olhar, um sorriso, um abraço. E no retorno ao lar, após um dia de trabalho, era isto tudo que aspirava.
Depois de ser mãe, eu desejei agir, mas nem sempre o fazia, deixando o pequeno ser arriscar. E quão amargo é cada queda, mas sempre compreendia a importância do crescimento e ele não acontecia sem frustrações.
Depois de ser mãe, fiz mais projetos, que não finalizavam simplesmente em mim, mas incluía aqueles que gerei. Era como um pintor, diante de sua obra, a decidir seu destino.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos, para moldá-los segundo a realidade. E entendi que filhos são como palavras, colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos. Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes nem eu me reconheço. Sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
Antes de ser mãe, eu fazia e com aos alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer teste sou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!
Místicos, ao contrário de religiosos, dizem sempre que a realidade não é duas coisas - Deus e o mundo - mas uma coisa, consciência.
Minimalismo não tem a ver com se livrar das coisas que você ama, mas com se livrar das que desviam sua atenção daquilo que você ama.
Uma das coisas que mais me confunde quando surge algo do meu passado é nunca saber se aquilo realmente aconteceu daquela maneira, se aquela era a maneira que parecia para mim naquele momento ou se estou inventando. Sou como um homem que passou a vida inteira semiadormecido, tentando descobrir como ele era antes de acordar. Tudo está estranhamente borrado e em câmera lenta.
Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem. Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo – segundo elas mesmas, elas nunca erram. Não gastarei mais energia com quem não merece.
Não é desistir, mas encerrar certos assuntos e colocar um ponto final em situações, projetos, coisas e pessoas que já não são mais relevantes na sua vida.
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