Cobra
O amor não se prova ou se cobra com o ciúme, não é dominação nem desconfiança,
não é sentimento levado ao extremo, mas é uma pura expressão de afeto que pode oscilar de intensidade, mas se sustenta com cumplicidade.
Afinidade não se impõe, respeito não se força e confiança não se cobra... São sementes deixadas pelo caminho que criam raízes, de modo que as árvores em que se tornaram se mantenham de pé. Ao término da estrada, já se faz inútil olhar para trás e lamentar as que não brotaram.
As entregas que a vida cobra de quem renega o vazio não têm que ser sofridas, como sempre ocorre nesses casos de vidas que se juntam. É uma regra básica das questões de fusão sentimental e dos encontros amorosos tecidos pela sorte. Urge que as tais entregas de fato sejam trocas. De nada adianta esse velho doar que faz doer pelo quanto se flagra solitário. Pelo que se percebe num aquário tão triste quanto belo.
Esse tal “a dois”, eivado de vantagens para só um, antecipa o vazio que se nega pelas palavras e, no entanto, rega o caminho dos que sobram dessas vantagens. Daí se faz necessário que a verdade se muna do amor que nos une a outra pessoa. Faz-se de fato imprescindível que ninguém ame se não for para ser feliz. Amor não combina com infelicidade, sob pena de não ser amor, mas uma grave patologia.
A serpente que não pode mudar de pele morre. De igual modo, os espíritos que impedimos de mudar de opinião deixam de ser espíritos.
Ando a ver. O caracol sai ao arrebol. A cobra se concebe curva. O mar barulha de ira e de noite. Temo igualmente angústias e delícias. Nunca entendi o bocejo e o pôr-do-sol. Por absurdo que pareça, a gente nasce, vive, morre. Tudo se finge, primeiro; germina autêntico é depois. Um escrito, será que basta? Meu duvidar é uma petição de mais certeza.
O Amor e a Morte
Sobre essa estrada ilumineira e parda
dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.
Tua nudez na minha se desdobra
— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.
O Anjo sopra a corneta e se retarda:
seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.
Ao toque do Divino, o bronze dobra,
enquanto assolo os peitos da javarda.
Vê: um dia, a bigorna desses Paços
cortará, no martelo de seus aços,
e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.
E a Morte, em trajos pretos e amarelos,
brandirá, contra nós, doidos Cutelos
e as Asas rubras dos Dragões antigos.
Aposte em mudanças, ninguém irá mudar por nós. Mude você, o seu ponto de vista, a rua que caminha, os lugares que frequenta, evite ao máximo circular por lugares e na companhia de pessoas venenosas. Acredite! "A cobra muitas vezes, esconde o veneno no olhar".
HERMENÊUTICA IMAGINÁRIA II
O amor não se cobra, não se impõe, não se exige, O AMOR SIMPLESMENTE ACONTECE OU SE CONQUISTA. Embora o povo brasileiro ame intensamente, jamais foi amado pela sua classe dirigente, e não é difícil constatar.
Quem ama cuida e respeita! É só observar as condições em que se encontra o país, após sucessivos governos fracassados.
Olhemos para as nossas favelas, as nossas escolas públicas, as condições dos hospitais, os nossos aeroportos, as nossas estradas, a nossa segurança, o desprezo pelas nossas riquezas naturais, o nosso patrimônio material e imaterial, e principalmente as nossas crianças, jovens, velhos, homens e mulheres. O descaso é tão grande, que é patético responsabilizar apenas um governo, senão a sucessão de vários governos.
O amor não significa passividade e muito menos subserviência diante de tantas injustiças.
A vida de Jesus Cristo foi o maior exemplo de amor que a humanidade já conheceu, e não devemos esquecer as suas sábias palavras: "Pai, perdoa-lhes que eles não sabem o que fazem". Mas mesmo amando demasiadamente, Jesus Cristo não era só passividade, e muito menos foi subserviente.
Em Jerusalém ao chegar ao Templo e se deparar com os inescrupulosos que ali realizavam suas negociatas, Jesus tomou um chicote e expulsou os comerciantes daquele local. A atitude de Jesus, mais que seu impacto agressivo, demonstrou o zelo pela casa e também a dor por ver desvirtuada a destinação própria do lugar.
O verdadeiro amor passa necessariamente por um despertar de consciência mais amplo, pelo respeito por todos os seres, pela defesa dos que sofrem, pela compaixão, pela evasão do egoísmo e acima de tudo pelo reconhecimento dos erros.
Acredito até que o ódio possa ser uma manifestação de amor em alguns casos. Quando se odeia as injustiças, as mediocridades, a mentira, o crime, com certeza se estar mais próximo do amor, do que aqueles que amam a superficialidade das aparências.
A motivação que faz alguém amar ou odiar é que determina a grandeza ou a pequenez da ação, e é aí que reside o VERDADEIRO AMOR.
O ódio, assim como o amor, é um sentimento que é despertado e induzido por muitos fatores. O amor se aprende e o ódio também. Na mesma medida em que uma criança é amada, e se torna um ser saudável e cheio de ternura, também uma criança com fome e mal amada se torna um ser desumano e marginalizado.
A amizade
é um dos sentimentos mais puro
e verdadeiro,
nada se cobra, nada se exige
é estar no coração de alguém
que nos ama
incondicionalmente.
O amor de Jesus é diferente do amor dos homens, porque Jesus não cobra nada em troca daquilo que Ele dá.
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