Clarice Lispector Frases de Livros

Cerca de 1606 frases Clarice Lispector de Livros

Queria que você, sem uma palavra, apenas viesse.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A nossa vida é truculenta: nasce-se com sangue e com sangue corta-se a união que é o cordão
umbilical. E quantos morrem com sangue. É preciso acreditar no sangue como parte de nossa vida.
A truculência. É amor também.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Nossa truculência.

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A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Não gosto é quando pingam limão nas
minhas profundezas e fazem com que
eu me contorça toda.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Meu anjo da guarda acaba de me dizer que eu tenho que fazer tudo por mim mesma – e foi embora.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 14 de agosto de 1946.

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O pré-amor, que é tão mais feliz que amor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente.

Clarice Lispector
Clarice Lispector: Esboço para um possível retrato

Nota: Trecho de Link

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No amor felizmente a riqueza está na doação mútua. O que não significa que não haja luta: é preciso se doar o direito de receber amor. Mas lutar é bom.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Doar a si próprio.

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O fato é que tenho nas minhas mãos um destino e, no entanto, não me sinto com o poder de livremente inventar: sigo uma oculta linha fatal. Sou obrigado a procurar uma verdade que me ultrapassa.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

No entanto como seria bom construir alguma coisa pura, liberta do falso amor sublimizado, liberta do medo de não amar...Medo de não amar, pior que o medo de não ser amado...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu me permito mais liberdade e mais experiências.
E aceito o acaso.
Anseio pelo que ainda não experimentei.
Maior espaço psíquico.
Estou felizmente mais doida.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Tenho o péssimo hábito de fugir de algumas coisas que amo.

Nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. Éramos um só ser. Esses momentos são o meu segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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O mundo me parece uma coisa vasta demais e sem síntese possível.

Clarice Lispector

Nota: Trecho de carta escrita a Tania Kaufmann, em 21 de abril de 1946.

Fui até onde pude, mas como é que não compreendi que aquilo que não alcanço em mim... já são os outros?

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É que "quem sou eu?" provoca necessidade. É como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

De repente as coisas não precisam mais fazer sentido.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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