Citações de Saudade
Saudades de Quem Já Partiu
Uma coisa é certa nesse mundo: sempre veremos pessoas especiais em nossas vidas partindo para um novo mundo. A morte é dolorosa para nós humanos, mas também necessária para encontro de novos caminhos e crescimento espiritual de quem se vai.
Hoje é um dia para se lembrar de quem já foi. De quem marcou nossas vidas e deixou saudades de momentos maravilhosos que fizeram alguma parte de nossas vidas ter sentido. Devemos pensar em quem já partiu com muito amor e carinho e não podemos deixar que a saudade seja algo que machuque ou fere, mas sim algo bom que nos traz a certeza de que todos os momentos vividos ao lado dessa pessoa valeu a pena.
Que possamos nesse dia 02 de Novembro, ter a certeza de que quem já partiu, de alguma forma ainda está presente em nossas vidas. Sejam nas lembranças, no coração e às vezes até presente em espírito quem sabe... O importante é sempre termos a certeza de que onde quer que eles estejam, eles também olham por nós e gostariam de nos ver felizes e vivendo nossas vidas de forma intensa e proveitosa pois hoje são eles, amanhã seremos nós. Ninguém escapará disso e ao final dessa vida só levaremos aquilo que conseguimos conquistar através das nossas ações e escolhas de vida.
Acho que essa vida urbana acabou que matando um pouco da minha inocência poética, quase lírica, que eu tinha antes de vir para cá. São Paulo é uma cidade contagiante, traiçoeira e extremamente envolvente. Não tem como viver distante de sua realidade. Ou você acompanha o seu ritmo avassalador de megametrópole ou sistematicamente é esmagado, deixado para trás, sem nenhuma compaixão. Salve-se quem puder! O tempo por aqui anda mais depressa, não há espaço para um poeta sonhador, feito eu...
Porque tem dias, em que sentimos um vontade louca de se esconder, de sumir!
De procurar nosso cantinho, ficar bem quietinha...
Chorar baixinho...
E sentir-se invisível ao mundo todo.
(Alessandra Alcântara)
Meu amor tenho saudades tuas
do teu corpo, da tua alma,
da tua boca, do beijo, do gosto
do toque, do cheiro, dos abraços,
das mãos, dos olhos, do olhar
de te ver sorrir, dormir, acordar
saudades de tudo, meu amor!
Curioso como algumas coisas ocorrem na vida. Algumas vezes olhamos alguém e pensamos:
"Gostaria de passar mais tempo com essa pessoa"
.....mas...mas...a vida....ahh...A VIDA.....os compromissos, a profissão, a noção, certa ou errada, de tomar partido sobre razão e ética, mesmo sabendo que, algumas vezes, podemos e talvez até devemos, ignorar uma e transcender outra. Enfim...fica a sensação de algo inacabado, ou algo "incomeçado"...Fica às vezes a lembrança de algo não feito, a sensação de atitudes não tomadas e de caminhos que não podem se cruzar normalmente, seja pela imposição profissional, familiar, religiosa ou qualquer outra forma de descaminho que ocorra em nossa trajetória de vida...
A vida....ahhh...A VIDA.
O amor não é uma coisa descartável, não é algo que pode usar e guardar pra usar mais tarde. Hoje em dia as pessoas se encantam e se desencantam muito rápido. Amar é muito mais que dizer "eu te amo" ou "Eu preciso de você". É seguir os passos dessa pessoa e a segurar sempre quando ela tropeçar. É estar de braços abertos a qualquer hora para essa pessoa. Amar é querer o bem, é sacrificar dias, semanas, anos, décadas por uma só pessoa. É ser fiel não somente ao relacionamento, mas também a sua própria palavra. Isso é o significado de honra. Quem ama, espera, cultiva, crê, acredita, sente falta, chora.
O sorriso de quem gostamos é a mais linda obra de arte natural q existe e ele fica ainda mais bonito quando a gente é o motivo de tal sorriso!
No fundo da velha cômoda...
encontrei o meu coração..
guardo as melhores recordações...
deitei fora as mágoas, tristezas.
ventos da incerteza, da inquietação..
tempestades de neve, da incompreensão..
palavras, súplicas, no fundo da gaveta ...
da velha cômoda encontrei o meu coração.!!
Não costumo abandonar barcos, ainda que furados. Mas nesse caso eu precisei pular, talvez eu permanecesse, se houvesse alguma forma, qualquer coisa que demonstrasse que ele sairia dali, ainda que fosse para recuar.
Mas não havia nada, provavelmente ele afundaria ali, talvez ficasse lá para sempre, eu não sei.
Ainda que meus braços estivessem cansados, com um pouco de força e fé eu conseguiria chegar até a costa.
Por isso eu o abandonei, não consegui fazer nada que pudesse o salvar, também não quis ficar para assistir o seu provável fim.
Então parti ...
SOMENTE TEU
Quanto tempo tenho pra te amar?
Quanto tempo me sobra pra te elevar?
Quantas vezes posso te dizer?
Quantas maneiras posso te receber?
Respondo agora:
Quantas vezes quiseres me amar,
Quantas vezes que te eleve,
Quantas vezes forem possíveis te falar,
Quantas forem necessárias pra te aconchegar.
Não importa o tempo, pois o tempo não existe,
Não importa o tanto, pois não sei contar,
Não importa o jeito, pois és sempre bem vinda,
Não importa nada, porque só sei te amar.
Me recebas, sei que não irás sofrer,
Me endireite, pois és tu meu prumo,
Me concedas a chance de novamente viver,
Me ensine o caminho, pois sei que és o meu rumo.
Não me abandones, pois te amo!
Não me rejeites, pois te amo!
Não me questiones, pois te amo!
Não tente me entender, pois te amo!
És tudo que tenho,
Sou tudo que sou,
És o amor que mantenho,
Sou fera que se amansou.
És minha vida, e sempre serás,
Sou sua vida, e sempre verás,
Me tenhas, que a tu tereis,
Te amo com amor, pois neste momento,
Não haverás dor.
Saudade!
Imaginando você
De Elvis Vieira
Imagino você...
Chegando imponente,
com um brilho reluzente
e um sonido potente.
Na plataforma...
O povo contente,
aguardando ansiosamente,
seu aparecer surpreendente.
Com tamanha nostalgia,
imagino você noite e dia,
pensando como seria,
tua bela fotografia...
E embora pareça bobagem,
trago na mente sua imagem,
idealizando sua passagem,
por uma emocionante viagem...
Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)
Sei que não é possível carregar-me no coração. Mas leva-me na memoria. Ficarei agradecida eternamente se me carregares nas tuas lembranças em troca te carregarei infinitamente na saudade.
(...) Ela vem assim de repente
sem economizar espaços...
Chega e (s) instala
Fazendo-me fechar os olhos
Sorrir...
Te buscar em meus pensamentos
E dentro do coração
Adoro quando você chega, me deixa mais feliz, faz dos momentos os mais bonitos.
Mas logo você vai embora e leva outra vez toda felicidade.
Acho melhor você não vir mais... Pois você vem, eu fico feliz; você vai, eu fico triste. E nessa sua brincadeira de ir e vir o tempo todo, estou ficando bipolar.
Um dia, do nada, alguém me encontra, me diz coisas que são diferentes de todas que já me disseram. Me fez sorrir sem motivos e eu gostei. Gostei de deitar na cama antes de dormir e pensar nele, imaginar nós dois. Me mudou por completo. Chegou sem pedir, foi destruindo as grandes, portões, certas elétricas, derrubando os cavaleiros armados e roubou, sem medo, meu coração.
Literalmente passei a confiar mais nele do que em mim mesma. Passei a pensar mais nele e esqueci de mim. Queria ficar só com ele, não deu certo. Afastei ele de mim como eu afastei os outros. Ele me queria de volta, mas meu medo de ser eu mesma e ele não gostar era tão grande que eu não aceitava voltar. Felizmente uma coisa foi maior que o medo. A saudade.
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